A INATIVIDADE FÍSICA COMO FATOR DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE SOBREPESO E OBESIDADE ENTRE ESCOLARES ADOLESCENTES DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i6.1628Palavras-chave:
Atividade Física, Hábitos Alimentares, Escola.Resumo
A prática de atividade física, aliada a hábitos alimentares saudáveis, é considerada eficaz na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente, do sobrepeso e da obesidade, tanto que a Organização Mundial de Saúde recomenda a realização de exercícios físicos de forma frequente desde a adolescência, como forma de evitar quadros nutricionais indesejáveis. Nesse sentido, a presente pesquisa buscou avaliar as implicações da inatividade física e de práticas alimentares inadequadas sobre o perfil nutricional de adolescentes com idade entre 15 e 18 anos, matriculados em uma escola pública de ensino médio de tempo integral do município de Fortaleza/CE, Brasil. Para tanto, foi realizado o levantamento dos dados antropométricos deste público, assim como a aplicação de questionário validado, contendo interrogações acerca de seus modelos de alimentação e práticas de atividades físicas. Observou-se, portanto, que a maioria dos alunos, independente do estado nutricional, realiza atividade física, contudo, grande parte dos que apresentaram sobrepeso e obesidade não souberam informar a frequência e o tempo dedicados a elas. Constatou-se, ainda, que os estudantes com sobrepeso, obesidade e obesidade grave realizavam exercícios físicos em um tempo diário inferior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Quanto às práticas alimentares inadequadas, essas se destacaram em todos os grupos, mas em menor frequência entre os obesos. Pôde-se concluir que a realização de atividade física com frequência e tempo determinados são de extrema importância e deve ser orientada pelas autoridades de saúde, para que, aliada a hábitos alimentares saudáveis, previnam-se os quadros nutricionais indesejáveis.
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