ANÁLISE ESPACIAL E TEMPORAL DO USO E COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA E ZONA RIPÁRIA DO RIO PROFESSOR ELOI, MUNICÍPIO DE SANTA LÚZIA D’OESTE, RONDÔNIA

Autores

  • Bruna Barbosa de Oliveira Universidade Federal de Rondônia
  • Geisilane Hell Universidade Federal de Rondônia
  • João Ânderson Fulan Universidade Federal de São Carlos
  • Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro
  • Rosalvo Stachiw Universidade Federal de Rondônia
  • Waléria Souza Figueira Sistema de Proteção da Amazônia
  • Marta Silvana Volpato Sccoti Universidade Federal de Rondônia
  • Kalline de Almeida Alves Carneiro Instituto Nacional do Semiárido
  • Karoline Ruiz Ferreira Ação Ecológica do Guaporé
  • Jhony Vendruscolo UNIR - Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2609

Palavras-chave:

Geotecnologias aplicadas, Dinâmica da cobertura do solo, Recursos hídricos, Amazônia ocidental

Resumo

O tipo de cobertura do solo influencia na capacidade de infiltração e armazenamento de água do solo, e, consequentemente, na seleção de práticas de conservação dos recursos hídricos, propiciando a manutenção das atividades antrópicas a longo prazo. Neste contexto, objetivou-se com o presente estudo, analisar a dinâmica da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio Professor Eloi, a fim de disponibilizar informações para a gestão dos recursos hídricos. A análise da dinâmica da cobertura do solo foi realizada com imagens dos satélites Landsat 5 (1984) e Landsat 8 (2022), no software QGIS. A microbacia e a zona ripária têm áreas de 10,28 e 1,25 km2, respectivamente. A área de agropecuária cresceu no período de 1984 a 2022, passando de 1,61 para 9,15 km2 na microbacia (15,66 para 89,01% da área total), e 0,18 para 0,75 km2 na zona ripária (14,4 para 60,0% da área total). Como consequência disso, a área da floresta nativa foi reduzida, chegando a ocupar apenas 10,89% da área total da microbacia e 39,2% da área total da zona ripária no ano de 2022. O espelho d’água foi detectado apenas no ano de 2022 (0,01 km2), provavelmente devido a construção de reservatórios. Conclui-se que é necessário recuperar parte da floresta nativa na microbacia (ex: sistemas agroflorestais e agrossilvipastoris) e em toda a zona ripária para mitigar o impacto das atividades agropecuárias nos solos e recursos hídricos.

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Biografia do Autor

  • Bruna Barbosa de Oliveira, Universidade Federal de Rondônia

    Universidade Federal de Rondônia - UNIR. 

  • Geisilane Hell, Universidade Federal de Rondônia

    Universidade Federal de Rondônia - UNIR.

  • João Ânderson Fulan, Universidade Federal de São Carlos

    Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

  • Wanderson Cleiton Schmidt Cavalheiro

    Cavalheiro Engenharia Rural Empresarial LTDA.

  • Rosalvo Stachiw, Universidade Federal de Rondônia

    Universidade Federal de Rondônia - UNIR.

  • Waléria Souza Figueira, Sistema de Proteção da Amazônia

    Sistema de Proteção da Amazônia.

  • Marta Silvana Volpato Sccoti, Universidade Federal de Rondônia

    Universidade Federal de Rondônia - UNIR. 

  • Kalline de Almeida Alves Carneiro, Instituto Nacional do Semiárido

    Instituto Nacional do Semiárido.

  • Karoline Ruiz Ferreira, Ação Ecológica do Guaporé

    Ação Ecológica do Guaporé.

  • Jhony Vendruscolo, UNIR - Universidade Federal de Rondônia

    Engenheiro Agrônomo (Universidade Federal de Rondônia - UNIR). Especialista em Gestão Florestal (Universidade Federal do Paraná - UFPR). Especialista em Geoprocessamento e Georreferenciamento (Universidade Candido Mendes). Mestre em Manejo de Solo e Água (Universidade Federal da Paraíba - UFPB). Doutor em Ciência do Solo (Universidade Federal da Paraíba - UFPB). Docente na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Docente na Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

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Publicado

23/01/2023

Como Citar

ANÁLISE ESPACIAL E TEMPORAL DO USO E COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA E ZONA RIPÁRIA DO RIO PROFESSOR ELOI, MUNICÍPIO DE SANTA LÚZIA D’OESTE, RONDÔNIA . (2023). RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(1), e412609. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2609