IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE (PICS) EM UMA MATERNIDADE DO SUL DO BRASIL : RELATO DO ROTEIRO DE UMA TRILHA PARA A AUTENTICAÇÃO DAS CURAS HOLÍSTICAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i4.2927

Palavras-chave:

Práticas Integrativas. Medicina Integrativa e Complementar. Implementação das PICs em Maternidades.

Resumo

As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) representam uma opção alternativa à  atenção e promoção à saúde. Concebendo o ser humano como um ser holístico e integrado à  natureza, as PICs preconizam o cuidado,  não só na dimensão biológica ou física, mas também na emocional  e espiritual. Este trabalho objetiva descrever a implantação do Programa de PICs numa maternidade pública do Sul do Brasil. Realizou-se um relato da  experiência  sobre a implementação destas práticas. Observou-se que apesar de ter a Política Nacional de Terapias Integrativas e Complementares no  Brasil, a sua implementação na Alta e Média Complexidade apresenta muitos desafios. Desta forma, documentar as ações que estão sendo feitas em estabelecimentos de saúde é uma forma de contribuir com outras experiências e com  o conhecimento sobre o tema, e incentivar  a utilização das PICs para que  mais pessoas possam ter estas opções de  cuidado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julia Gallego Gomez

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

 

Ana Carolina Einsfeld Mattos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Referências

BARBOSA J.D. Obstáculos à Implementação da Homeopatia no SUS. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48459/6/OBSTACULOS%20%C3%80%20IMPLEMEN TA%C3%87%C3%83O%20DA%20HOMEOPATIA%20NO%20SUS_BARBOSA_2022.pdf>

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Constituição (1988) Art.196 ao 200; Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei n° 8080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União 04 maio 2006; Seção 1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Brasília, Gabinete do Ministro, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na Atenção Básica. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2. ed. Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 3.992, de 28 de dezembro de 2017. Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017. Brasília: Gabinete do Ministro, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 849, de 27 de março de 2017. Brasília, 2017.

BRASIL. Ministério da saúde. Portaria nº 633, de 28 de março de 2017. Atualiza o serviço especializado 134 Práticas Integrativas e Complementares na tabela de serviços do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 28 de março de 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 180 p., 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Saúde de Família. Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde nos Sistemas de Informação em Saúde. Brasília: MS; 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública. Doença pelo coronavírus 2019: ampliação da vigilância, medidas não farmacológicas e descentralização do diagnóstico laboratorial. Boletim Epidemiológico, v. 5, 2020.

BRASIL Estratégias de Implementação da Política Nacional de Praticas Integrativas. Estratégias de implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Nos Municípios e Estados Versão Preliminar Dez 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Práticas Integrativas e Complementares (PICS), 2020.

BRASIL. Secretaria Legislativa do Senado Federal. Requerimento n° 246, de 2022. Requer audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa sobre o PL 5983/2019. Brasília: Secretaria Legislativa do Senado Federal, 2022.

BVS. MTCI AMÉRICAS. Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas. Disponível em: <https://mtci.bvsalud.org/pt/sobre/>

GARCIA, E. Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica Uma Discussão Necessária Revista Línguas e Letras, v.17, n. 35, 2016 Disponível em: <https://erevista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/13193/10642>

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa São Paulo: Atlas, 2002.

HEBERLE, M. O. Um estudo da concepção dos profissionais de saúde sobre as práticas integrativas e complementares em saúde. Programa de pós-graduação em ciências sociais, RS. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufsm.br/handle/1/6236>

HIRIGOYEN M. F. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2002.

LEMOS, M. MARQUES, P. F. P. Sistematização dos processos de trabalho na gestão pública de práticas integrativas em saúde: relato de caso. Research, Society and Development, v. 12, n. 1, 2023.Disponível em:

MARUSIC M. “Complementary and alternative” medicine – a measure of crisis in academic medicine. Croat Med 2004 Disponível em: <http://ircp.info/Portals/11/Downloads/Policy/Complementary%20and%20Alternative%20Medicine.pdf?v er=2013-10-24-113420-000>

MELO, S. C.C. et al. Práticas complementares de saúde e os desafios de sua aplicabilidade no hospital: visão de enfermeiros. Revista Brasileira de Enfermagem [online]. 2013, v. 66, n. 6, p. 840-846. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000600005>.

MUSSI, R. F. de F. Universidade do Estado da Bahia – Brasil Fábio Fernandes Flores Universidade do Estado da Bahia – Brasil Claudio Bispo de Almeida Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista Práxis Educacional, v. 17, n. 48, p. 1-18, 2021. Disponível em:

OPAS/OMS. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/medicinas-tradicionais-complementares-e integrativas>. Acesso novembro 2022

OPAS BRASIL. In: Saúde do Trabalhador. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=378:saude -do trabalhador&Itemid=685>. Acesso novembro 2022

RODRIGUES W.C. Metodologia Científica FAETEC/IST Paracambi 2007. Disponível em: <http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/fetch/64878127/Willian%20Costa%20Rodrigues_m etodologia_cientifica.pdf>

ROECKER, M, R; COLONETTI, M, A; Reiki, o despertar para uma nova consciência. Espaço Rosa Branca, Florianópolis, 2020.

SANTANA, N.V. Agenda global de prioridades na área de práticas integrativas e complementares em saúde: perspectivas e recomendações da OMS para a cooperação internacional. Brasília, 2016 Disponível em: <https://bdm.unb.br/bitstream/10483/15970/1/2016_NayaneVerasSantana_tcc.pdf>

SILVA, R.P. da. Cuidado de enfermagem durante o processo de adaptação entre pais e recém-nascidos com anomalias congênitas. Florianópolis, 2009. 350 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Disponível em: <http://www.tede.ufsc.br/teses/PNFR0621-D.pdf>

SOUSA I.M.C. TESSER C.D. Medicina Tradicional e Complementar no Brasil: inserção no Sistema Único de Saúde e integração com a atenção primária. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csp/2017.v33n1/e00150215/pt/>

TESSER C. D. SOUSA I.M.C. NASCIMENTO M. C. Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde brasileira Traditional and Complementary Medicine in Primary Health Care in Brazil. Saúde e Debate. Rio de Janeiro, v. 42, n. 1, p. 174-188, 2018.Disponível em: <https://www.scielo.br/j/sdeb/a/SY9PZWpk4h9tmQkymtvV87S/?format=pdf&lang=pt>

UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Relatório do Projeto de Extensão 2020-2021. Centro de Ciências Biológicas – CCB Departamento de Ciências Fisiológicas Centro de Ciências da Saúde – CCS. Departamento de Análises Clínicas. Disponível em: <https://amanhecer.paginas.ufsc.br/historico/>

WHO. World Health Organization. Medicina tradicional e medicina alternativa/complementar. 2022. Disponível em <https://www.paho.org/pt/topicos/medicinas-tradicionais complementares-e-integrativas>. Acesso novembro 2022

WHO. World Health Organization. História. 2022. Disponível em: <https://www.who.int/about/who-we-are/history>. Acesso novembro 2022

Downloads

Publicado

02/04/2023

Como Citar

Gallego Gomez, J., & Einsfeld Mattos, A. C. (2023). IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE (PICS) EM UMA MATERNIDADE DO SUL DO BRASIL : RELATO DO ROTEIRO DE UMA TRILHA PARA A AUTENTICAÇÃO DAS CURAS HOLÍSTICAS . RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(4), e442927. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i4.2927