PERFIL LIPÍDICO DE ALUNOS INGRESSANTES DO CURSO DE MEDICINA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v4i4.3007

Palavras-chave:

Alunos ingressantes, Medicina, Curso superior

Resumo

O perfil lipídico é avaliado por uma série de exames laboratoriais que incluem a quantificação do colesterol total (CT), colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-c), colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e triglicerídeos (TG), e é necessário para analisar os riscos de doença cardíaca coronariana, associados com o distúrbio do metabolismo dos lipídeos, conhecido como dislipidemia. O presente estudo teve como objetivo: : verificar o perfil lipídico de alunos que ingressaram no curso de medicina. As análises foram feitas através do questionário IPAQ, níveis de HDL, LDL, CT e Triglicerídeos. Foram avaliados 29 estudantes de medicina que ingressaram no curso no ano de 2019, a média de idade foi de 19,92 anos, altura média foi de 1,67m e o peso médio encontrado foi de 68,44kg. Em relação à atividade física, observou-se que 11 pessoas (37,9%) relataram não praticar e 62,1% referiram realizar algum tipo de atividade física. Além disso, percebeu-se que 34,5% dos estudantes apresentavam HDL em níveis alterados, em contrapartida, apenas 13,8% apresentavam níveis de LDL alterados. Nos dados analisados de 29 estudantes, 34,48% apresentaram alteração nos níveis de triglicerídeos, 13,79% níveis elevados de Colesterol Total, 34,48% níveis baixos de HDL e 13,79% aumento da concentração de LDL sanguíneo. Em relação à bebida alcoólica, constatou-se que a maioria dos estudantes de medicina estudados faziam uso mais de uma vez por semana. Vale ressaltar que novas pesquisas devem ser realizadas, com uma amostra maior para maiores correlações, além de outros centros pelo país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andressa Ribeiro da Costa

Acadêmica de Medicina da Universidade de Rio Verde – UniRV - Rio Verde, Goiás, Brasil.

 

Natália Ferrari

Acadêmica de Medicina da Faculdade Ceres – FACERES - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil.

Camila Bublitz

Acadêmica de Medicina da Faculdade Ceres – FACERES - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil.

Carla Patrícia Carlos

Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP. Professora do curso de Medicina da Faculdade Ceres – FACERES – São José do Rio Preto, Sâo Paulo, Brasil.

Tatiane Iembo

Doutora em Biologia Molecular pela Universidade de Brasília – UNB. Professora do curso de Medicina da Faculdade Ceres – FACERES – São José do Rio Preto, Sâo Paulo, Brasil.

Referências

Stary HC. The sequence of cell and matrix changes in atherosclerotic lesion of coronary arteries in the first forty years of lide. Eur Heart J. 1975; 22: 149-92.

Lefant C, Sevage PJ. The early natural history of atherosclerotic and hypertension in the young: National Institutes of Health Perspectives. Am J Med Sci. 1995; 310(supl 1): S3-S7.

Lopes CCG, Pierri H. Disfunção Erétil e sua Rlação com Doenças Cardiovasculares. In: Tratado de Cardiologia SOCESP. 3a Edição. São Paulo; 2015. 1451-60.

Fisberg RM, Stella RH, Morimoto JM, Pasquali LS, Philippi ST, Latorre MRDO. Perfil Lipídico de Estudantes de Nutrição e a sua Associação com Fatores de Risco para Doenças Cardiovasculares. Arq Bras Cardiol. 2001; 76(2): 137-42.

Alberti KGMM, Eckel RH, Grundy SM, Zimmet PZ, Cleeman JI, Donato KA, et al. Harmonizing the Metabolic Syndrome. Circulation. 2009; 120(16): 1640-5.

Saad MAN, Cardoso GO, Martins WA, Velarde LGC, Filho RAC. Prevalência da Síndrome Metabólica em Idosos e Concordância entre Quatro Critérios Diagnósticos. Arq Bras de Cardiologia. 2014; 102(3): 263-9.

Petribú MMV, Cabral PC, Arruda IKG. Estado nutricioal, consumo alimentar e risco cardiovascular: um estudo em universitários. Rev. Nutr. 2009; 22(6): 837-46.

Moreira TMM, Gomes EB, Santos JC. Fatores de risco cardiovasculares em adultos jovens com hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus. Rev. Gaúcha Enferm. 2010; 31(4): 662-9.

Carvalho DF, Paiva AA, Melo ASO, Ramos AT, Medeiros JS, Medeiros CCM, Cardoso MAA. Perfil lipídico e estado nutricional de adolescentes. Rev Bras Epidemiol. 2007; 10(4): 491-8.

Troyer D, Ullrich IH, Yeater R, Hopewell R. Physical Activity and Condition, Dietaru Habits, and Serum Lipids in Second year Medical Studens. 1990; 9(4): 303-7.

Joia LC. Perfil do estilo de vida individual entre estudantes universitários. Revista Movimenta. 2010; 3(1): 16-23.

Vieira VCR, Priore SE, Ribeiro SMR, Franceschini SCC, Almeida LP. Perfil socioeconômico, nutricional e de saúde de adolescentes recém-ingressos em uma universidade pública brasileira. Rev Nutr. 2002; 15(3): 273-82.

Rabelo LM, Viana RM, Schimith MA, Patin RV, Valverde MA, Denadai RC, et al. Fatores de Risco para Doença Aterosclerótica em Estudantes de uma Universidade Privada em São Paulo – Brasil. 1999; 72(5): 569-74.

Carvalho CA, Fonseca PCA, Barbosa JB, Machado SP, Santos AM, Silva AAM. The association between cardiovascular risk factors and anthropometric obesity indicators in university students and anthropometric obesity indicators in university students in São Luís in the State of Maranhão, Brazil. Ciência & Saúde Coletiva. 2015; 20(2): 479-90.

Macena GV, Cavalcante MSB, Marcelino GB, Holanda SA, Brandt CT. Fatores de risco cardiovascular em estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. Medicina (Ribeirão Preto). 2012; 45(3): 322-28.

Zemdegs CS, Corsi LB, Pimentel GD, Hirai AT, Sachs A. Lipid profile and cardiovascular risk factors among first-year Brasilian university students in São Paulo. Nutr Hosp. 2011; 26(3): 533-59.

World Health Organization. Global recommendations on physical activity for health. Genebra: WHO; 2010. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241599979_eng.pdf Acessado em setembro de 2018.

Ciolac EG, Guimarães GV. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte. 2004; 10(4): 319-24.

Antunes HKM, Santos RF, Cassilhas R, Santos RVT, Bueno OFA, Mello MT. Exercício físico e função cognitiva: uma revisão. Rev Bras Med Esporte. 2006; 12(2): 108-14.

Livingstone MB. Energy expenditure and physical activity in relation to fitness in children. Proc Nutr Soc. 1994; 53(1): 207-21.

Shephard RJ. Custos e benefícios dos exercícios físicos na criança. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 1995; 1(1): 66-84.

Capersen CJ, Powell HE, Christensen GM. Phusical activity, exercice, and fitness: definitions and distinctions for health-related reserch. Public Health Reports. 1985; 100(2): 126-131.

Gomes VB, Siqueira KS, Schieri R. Atividade Física de uma amostra probabilística da população do Município do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública. 2001; 17(4): 969-76.)

Ainsworth BE, Haskell WL, Whitt MC, Irwin ML, Swartz AM, Strath SJ, et al. Compendium of Physical Activities: an update of activity codes and MET intensities. 2000; 32(9): S498-S516.

Coelho-Ravagnani CF, Melo FCL, Ravagnani FCP, Burini FHP, Curini RC. Estimativa do equivalente metabólico (MET) de um protocolo de exercícios físicos baseada na calorimetria indireta. Rev Bras Med Esporte. 2013; 19(2): 134-38.

Pardini R, Matsudo SM, Matsudo VKR, Araújo T, Andrade EL, Braggion GF, et al. Validation of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ): pilot study in Brazillian young adults. Medicine & Science in Sports and Exercise. 1997; 29(6): 5-9.

Bacco MW, Sant’Anna JRM, Bacco G, Sant’Anna RT, Santos MF, Pereira E. Fatores de risco hospitalar para implante de bioprótese valar de pericárdio bovino. Arq Bras Cardiol. 2007; 89(2): 125-30.

Santos LRP, Lima JPV, Fernandes LM, Soares DC, Vilela JBF, Resende LSC. Análise das ações de promoção de saúde e prevenção de agravos no contexto de incentivo à prática de atividade física no Programa Saúde na Escola. Braz J Hea Rev. 2020; 3(6): 18303-22.

Banome-Vanzelli SRC, Verardi CEL. A saúde física e mental de professores de educação física: aptidão física, burnout e estados de humor. A psicologia e suas interfaces na saúde, educação e saúde. Acesso em: 9 nov 2021. Disponível em: https://downloads.editoracientifica.org/articles/210203325.pdf

Ribeiro EAG, Melo RZ, Bacciotti SM. Atividade física em estudantes da educação integral do pantanal sul-mato-grossense: estudo de caso. Revista GeopPantanal. 2020; 15(28): 173-81.

Alves CFA, Silva RCR, Assis AMO, Souza CO, Pinto EJ, Frainer DES. Fatores associados à inatividade física em adolescentes de 10-14 anos de idade, matriculados na rede pública de ensino do município de Salvador, BA. Revista Brasileira Epidemiologia. 2012; 15(4): 858-70

Neto PB, Campos GAL. Avaliação da influência acadêmica sobre a prática de atividades físicas nos estudantes de medicina em uma faculdade do noroeste do estado de São Paulo. Revista Corpus Hippocratium. 2020; 1(1): 1-10.

Borges ISC, Vieira ACN, Campos IS, Machado JK, Raimondi GA. Promoção da saúde e redução de vulnerabilidades por meio da prática da atividade física. Rev bras educ med. 2021; 45(02):1-6.

Oliveira DS, Oliveira IS, Basso L, Cattuzzo MT. Relationshio between perceived athletic competence, maturational status and physical activity in boys and girls. J Phys Edic. 2019; 30: 1-9.

Soar C, Silva PS, Lira JG. Consumo alimentar e atividade física de estudantes universitários da área da saúde. UNIVAP. 2012; 18(31): 41-7.

Pires CGS, Mussi FC, Souza RC, Silva DO, Santos CAST. Consumo de bebidas alcóolicas entre estudantes de enfermagem. Acta paul enferm. 2015; 28(4): 301-7.

Silva RC, Diniz MFHS, Alvim S, Vidigal PG, Fedeli LMG, Barreto SM. Atividade física e perfil lipídico no estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-Brasil). Arq Bras Cardiol. 2016; 107(1): 10-9.

Kraus WE, Houmard JA, Duscha BD, Knetzger KJ, Wharton MB, McCartney JS, et al. Effects of the amount and intensity of exercise on plasma lipoproteins. 2002; 347(19): 1483-91.

Rodrigues ESR, Cheik NC, Mayer AF. Level of physical activity and somiking in undergraduate students. Rev Saúde Pública. 2008; 42(4): 672-8.

Billerbeck NC, Borges LP. Nível de atividade física e tabagismo. International Journal of Movement Science and Rehabilitation. 2019; 1(1): 24-32.

Sumini KL, Oselame GB, Oselame C, Dutra DA, Neves EB. Alimentação, risco cardiovascular e nível de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2017; 11(61): 23-30.

Cichocki M, Fernandes KP, Castro-Alves DC, Gomes MVM. Physical activity and modulation of cardiovascular risk. Rev Bras Med Esporte. 2017; 23(1): 21-5.

Pozzan R, Pozzan R, Magalhães MEC, Brandão AA, Brandão AP. Dislipidemia, síndrome metabólica e risco cardiovascular. Revista da SOCERJ. 2004; 17(2): 97-104.

Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros Neto TLB. Efeitos benéficos da atividade física na ptidão e saúde mental durante o processo de envelhecimento. Atividade Física & Saúde. 2000; 5(2): 60-76.

Fernandes RA, Sponton CHG, Zanesco A. Atividade física na adolescência promove efeitos benéficos na saúde de aldultos. Rev SOCERJ. 2009; 22(6): 365-72.

Downloads

Publicado

22/04/2023

Como Citar

Ribeiro da Costa, A., Ferrari, N., Bublitz, C., Carlos, C. P., & Iembo, T. (2023). PERFIL LIPÍDICO DE ALUNOS INGRESSANTES DO CURSO DE MEDICINA. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 4(4), e443007. https://doi.org/10.47820/recima21.v4i4.3007