PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE NO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE CANOAS (RS), TESTADAS PELO ANTÍGENO VIRAL DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i7.3437Palavras-chave:
Covid-19. Anticorpos. Vacinação. Apenados. Sistema prisional. Pecan.Resumo
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretava a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No Brasil, a confirmação do primeiro caso ocorreu em 26 fevereiro daquele ano. Foram desenvolvidas estratégias para conter o avanço da doença no país. Apesar do número elevado, pesquisas têm apontado que há uma subnotificação no número de casos e de mortes por Covid-19 no país, haja vista a realização de poucas testagens e as dificuldades no cumprimento das medidas de isolamento social. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico da população privada de liberdade testada; quantificar o número de IgG anti-SARS-CoV-2 da população testada; verificar a incidência de pessoas vacinadas e não vacinadas na população testada bem como analisar quais os principais argumentos da recusa da vacinação; verificar a exposição biológica ao Covid-19 de pessoas privadas de liberdade. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória e quantitativa realizada em uma unidade básica de saúde localizada em uma instituição prisional da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de setembro a outubro de 2022. Resultados: Verificou-se que com a vacinação houve uma grande redução de contágio devido à detecção de anticorpos na corrente sanguínea dos apenados. Conclusão: A partir do estudo desenvolvido apresenta-se a divulgação da ação realizada para controle do perfil epidemiológico para os privados de liberdade, assim, que sirvam de incentivo a continuação da vacinação contra o vírus SARS- CoV-2 para essa população.
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