OS RISCOS QUE O USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS PODE OCASIONAR EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i11.901Palavras-chave:
Automedicação;, Crianças;, Antibióticos;Resumo
O presente artigo trata-se de uma revisão de literatura e tem como principal objetivo analisar quais os principais riscos que o uso indiscriminado de antibióticos pode ocasionar em crianças. A metodologia se deu pela seleção de artigos originais buscados nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico e Pubmed, seguindo critérios de inclusão e exclusão, nos idiomas português e inglês, tendo como assunto principal o uso indiscriminado de antibióticos na infância. Os descritores utilizados foram: Antibióticos, Automedicação e Crianças, constantes nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCs). Ao final, 15 artigos foram selecionados para a construção do presente trabalho. Resultados: Na tabela 1, foram apresentadas as características dos 15 artigos quanto ao ano, título, autores e principais considerações para o tema de pesquisa, ressaltando a temática voltada para a automedicação na infância. Conclusão: Foi levado em consideração que muitos são os fatos que levaram ao entendimento que para que haja a diminuição do uso exacerbado de medicamentos, é necessário políticas de saúde que oriente e conscientize sobre as consequências que tais atos podem acarretar em uma criança, podendo esses desenvolverem problemas futuros com a saúde.
Downloads
Referências
ALBARRÁN, K. F.; ZAPATA, L. V. Analysis and quantification of selfmedication patterns of customers in community pharmacies in southern Chile. Pharm World Sci. 30(6):863-8, 2008.
BECKHAUSER, G. C.; SOUZA, J.M.; VALGAS, C.; PIOVEZAN, A. P.; GALATO, D. Medication use in Pediatrics: the practice of selfmedication in children by their parents Rev. Paul Pediatr. 28:262 8, 2010.
BELO, N.; MAIO, P.; GOMES, S. Automedicação em crianças e adolescentes. Nascer e crescer - jornal médico de nascimento e crescimento, v. 26, n. 4, p. 234–239, 2017.
BERTOLDI, A. D.; MIELKE, G. I; GUTTIER, M. C.; NEUMANN, N. A.; DALABONA, C.; BOING, A. C.; SILVEIRA, M. F. Uso de antibióticos no local do atendimento: Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. Rev. de Saúde Pública, São Paulo, v. 53, n. 92, p. 1-13, 2019.
COSTA, P. Q.; REY, L. C.; COELHO, H. L. Carência de preparações medicamentosas para uso em crianças no Brasil. Jornal de pediatria, 85(2):229-35, 2009.
CRUZ, M. J. B.; DOURADO, L. F. N.; BODEVAN, E. C.; ANDRADE, R. A.; SANTOS, D. F. Medication use among children 0-14 years old: population baseline study. Jornal de pediatria, v. 90, n. 6, p. 608-615, 2014.
FERNANDES, P. Nat. Biotechnol. 24, 1497, 2006.
FILHO, P. C. P. T.; JÚNIOR, A. C. P. Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas. Escola Anna Nery, v. 17, n. 2, p. 291-297, 2013.
FIOL, F. S. D. Perfil de prescrições e uso de antibióticos em infecções comunitárias. Revista da comunidade brasileira de medicina tropical, v.43, n. 1, p. 68-69, 2010.
GUIMARÃES, O. D.; MOMESSO, L. S.; PUPO, M. T. Antibióticos: a importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Química Nova, São Paulo, v. 33, n. 3, p. 667-679, 2010.
KOREN, G. “Aspectos Especiais da Farmacologia Perinatal & Pediátrica”, en “Farmacologia Básica e Clínica” (B. G. Katzung), 8ª. Ed., Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, pág. 889-98, 2003.
LIMA, G. B.; NUNES, L. C. C.; BARROS, J. A. C. Uso de medicamentos armazenados em domicílio em uma população atendida pelo programa saúde da família. Ciênc. saúde coletiva 15(3):3517-22, 2010.
LOVEGROVE, M. C.; ANDREW, I.; FLEMING-DUTRA, K.E.; SHEAB, N.; SAPIANO, M. R. P.; BUDNITZ, D.S. US Emergency Department Visits for Adverse Drug Events From Antibiotics in Children, 2011–201. Journal of the Pediatric Infectious Diseases Society, 8 (5): 384-391, 2019.
MANIERO, H. K.; MARTINS, A. A.; MELO, A. C.; PAZ, L. P. S.; SCHRAIBER, R. B.; GALATO, D. Uso de medicamentos em crianças de zero a cinco anos de idade residentes no município de tubarão, Santa Catarina. Revista Paulista de Pediatria, v. 36, n. 04, p. 437-444, 2018.
MARQUIOTI, C. M. J; LANES, L.C; CASTRO, G. F. P. Uso irracional de antibióticos na infância: contribuição do profissional farmacêutico para a promoção da saúde. Revista transformar. Rio de Janeiro, v. 1, n. 15, p. 1-15, 2015.
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Acolhimento demanda espontânea. Brasília - DF: Ministério da Saúde; 2013. (Cadernos de Atenção Básica, 28, v.1).
Ministério da Saúde. Uso racional de medicamentos. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/ area.cfm?id_area=1141. Acesso: 11/04/2008.
MONTEIRO, A. B. Perfil de prescrição antibiótica no tratamento das Infecções das Vias Aéreas Superiores. Rev. Port Clin Geral, v. 27, n. 6, p. 502-506, 2011.
PAGANOTTI, A. M. Prescrição de antibióticos a crianças atendidas no inverno em Unidade de Saúde de município paulista. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v. 34, n. 3, p. 441- 444, 2013.
PEREIRA, F. S. V. T.; BUCARETCHI, F.; STEPHAN, C.; CORDEIRO, R. Automedicação em crianças e adolescentes. Jornal de pediatria, v. 83 n. 5, p. 1-6, 2007.
PINTO, M. C. G. L. Manchamento por tetraciclina: como tratar? Revista da faculdade de odontologia de Porto Alegre, v. 46, n. 1, p. 54-55, 2005.
PIZZOL, T. S. D.; TAVARES, N. U. L.; BERTOLDI, A. D.; FARIAS, M. R.; ARRAIS, P. S. D.; RAMOS, L. R.; OLIVEIRA, M. A.; MENGUE, V. L. L. S. S. Uso de medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica entre crianças no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 50, 2016.
SÁEZ-LLORENS, X; CASTREJÓN W. M. M; CASTAÑO, E.; SUMAN, O.; MORÖS, D.; ATENCIO, I. Impact of an antibiotic restriction policy on hospital expenditures and bacterial susceptibilities: a lesson from a pediatric institution in a developing country. Pediatr Infect Dis J, 9(3):200-6, 2000.
SILVA, A. L. C; HERTEL, V. L. Perfil epidemiológico de crianças hospitalizadas em uso de antibióticos. Revista REENVAP, São Paulo. v. 1 n. 6, p. 1-14, 2017.
SILVA, C. H.; GIUGLIANI, E. R. Consumo de medicamentos em adolescentes escolares: uma preocupação. Jornal de pediatria. 80:326-32, 2004.
SILVA, F. F. A. V; BANDEIRA, I. C. J. Uso de antibiótico na pediatria. Mostra Cientifica da Farmácia, Ceará, v. 6, n. 1, p.1, 2019.
SOUZA, F. R. L.; XAVIER, K. P.; GONÇALVES, R. L.; DIAS, N. M. C. A importância do uso racional de antibióticos. Repositório Goyazes, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/giova/Downloads/ORIGINAIS/ARTIGO%209.pdf>
SOUZA, M.T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Integrative review: what is it? How to do it? Einsten. São Paulo: v. 8, n, 1, 2010.
TOURINHO, F. S. V.; BUCARETCHI, F.; STEPHAN, C.; CORDEIRO, R. Home medicine chests and their relationship with self-medication in children and adolescents. Jornal de pediatria 84 (5): 416-22, 2008.
TOVANI-PALONE, M. R.; SALDIAS-VARGAS, V. P.; SILVA, T. R. Viabilidade na prescrição de antibióticos para crianças com fissura labiopalatina durante o tratamento odontológico. Rev. Fac. Med, v. 63, n. 2, p. 331-333, 2015.
VALENÇA, A. M. G.; MEDEIROS, A.L.; SOUSA, S.A. Terapêutica medicamentosa adotada por cirurgiões-dentistas para pacientes pediátricos na atenção básica. Rev. Bras Ciênc Saúde. 13(1):53-65, 2009.
WALSH, C.; Antibiotics: Actions, Origins, Resistence, ASM Press: Washington, 2003.
WIECZORKIEVICZ A. A. M.; SOARES, P; JUNKES, C. H. G. Realidade e desafios das ESFs para a execução da primeira dose imediata de antibiótico para crianças em situação de doença. Saúde Meio Ambiente. 5(1):78-88, 2016.
World health organization. The world medicines situation, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2021 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.
