INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i5.1500Palavras-chave:
Assistência à saúde, Infecções sexualmente transmissiveis, Saúde públicaResumo
O estudo tem como objetivo analisar a literatura existente acerca das infecções sexualmente transmissíveis no sistema público de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Baseou-se nos dados de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que teve como questão norteadora: “O que a literatura aborda acerca das infecções sexualmente transmissíveis no sistema público?”. Foram utilizados os descritores: “Assistência à saúde”, “Infecções sexualmente transmissíveis” e “Saúde pública”, como critério de inclusão foram considerados: texto completo, idioma português, espanhol e inglês, que retratassem a temática em estudo, publicados nos anos 2012 a 2022, e como critério de exclusão: textos duplicados, incompletos e que não focaram no tema exposto. Os descritores foram cruzados através do operador booleano “AND” para busca simultânea dos assuntos. A avaliação de risco pode orientar o rastreamento das IST, e, no caso específico de pessoas diagnosticadas, é imprescindível a convocação e tratamento das parcerias sexuais, que tem como objetivo realizar a interrupção da cadeia de transmissão. Conclui-se que as Infecções Sexualmente Transmissíveis são de difícil estimativa, sendo em nível global ou nacional, devido aos problemas enfrentados nos registros dessas infecções nos sistemas das secretarias de saúde, podendo gerar grandes impactos tanto na população quanto em outros casos.
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