A INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA NOS CASOS DO USO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO EM PEDIATRIA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2575Palavras-chave:
Remédios, AAS, Ácido, AspirinaResumo
Ácido Acetilsalicílico (AAS), popularmente conhecido como aspirina, é um medicamento de rápida absorção e ação imediata, sendo este da classe (MIP), ou seja, isento de prescrição, vendido de várias formas e sabores, gerando uma preferência por seu consumo exacerbado. Tem como sua principal indicação o alívio sintomático da cefaléia, odontalgia, dor de garganta relacionada a resfriados, dismenorreia, mialgia ou artralgia, lombalgia e dor. O objetivo é descrever a importância do papel do farmacêutico nos casos do uso de ácido acetilsalicílico em pediatria. Trata-se de uma revisão bibliográfica nas bases de dados: Biblioteca Eletrônica Científica Online (SCIELO), na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE). O AAS tem sua ação ante as enzimas COX 1 e 2, onde reduz a produção de prostaglandinas, as quais são de extrema importância como mediadoras endógenas de vários processos fisiológicos. Atualmente, o AAS tem o uso mais comum em doenças cardiovasculares e diabetes e seu efeito inibitório sobre a agregação plaquetária. Conclui-se que o AAS pode estar relacionado ao aumento do risco de sangramento, e o seu uso indiscriminado em longo prazo pode ocasionar distúrbios gastrointestinais, atacando todo o sistema digestivo (estômago, esôfago, intestino grosso, intestino delgado, cólon, reto e ânus), bem como os órgãos que fazem parte da digestão, como o fígado, onde é metabolizado o medicamento, pâncreas e vesícula biliar.
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