ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O ESTILO DE VIDA ATIVO E PREVALÊNCIA DOS TRANSTORNOS DE DEPRESSÃO EM MULHERES JOVENS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i11.4390Palavras-chave:
Depressão. Estilo de vida. Exercício físico. Mulheres.Resumo
Introdução: A depressão é uma doença multifatorial, provocada por um encadeamento de complicações psicológicas e ambientais que podem ocasionar comorbidades e mortalidade. O indivíduo deprimido apresenta desânimo, tristeza, sentimentos de irritabilidade, inutilidade, baixa autoestima, baixo apetite, perda do interesse em atividades que antes eram prazerosas acarretando prejuízos sociais, afetivos e laborais. Objetivo: Analisar a relação entre o estilo de vida ativo e prevalência dos transtornos de depressão em mulheres jovens. Métodos: A pesquisa realizada foi do tipo Revisão bibliográfica descritiva, executada nas bases de dados: BVS, Pubmed e Scielo, utilizando de forma isolada e/ou conjugada os seguintes descritores: Depressão, Depressão em adultos, depressão no sexo feminino, exercício físico, depressão e atividade física, depressão e exercício físico no período de março a novembro de 2023. Resultados: Os dados apontam que mulheres que mantém um estilo de vida ativo manifestaram menores índices de sintomas depressivos, além disso, foram identificados alguns fatores associados à depressão feminina como: diferenças sociais, demasiada cobrança e dupla jornada de trabalho, além da violência, assédio moral e sexual e o excesso de tarefas exercidas dentro do lar. Considerações: Por meio dos dados é possível estabelecer estratégias de prevenção e intervenção para minimizar os efeitos negativos deste transtorno. Espera-se fornecer informações relevantes para a comunidade acadêmica e principalmente para o profissional da saúde, promovendo a conscientização sobre a importância da prática do exercitar-se na busca de uma saúde mental equilibrada.
Downloads
Referências
ANÍBAL, C.; ROMANO, L. H. Relações entre atividade física e depressão: estudo de revisão. Revista Saúde em Foco, v. 12, n. 9, p. 190-199, 2017.
ARAÚJO, L. M. A; LIRA, A. C. L.; PACHÚ, C. O. Consequências negativas da utilização e da comunicação em redes sociais. Cadernos da Escola de Comunicação, v. 18, n. 1, p. 30-44, 2022.
BARBANTI, E. J. A importância do exercício físico no tratamento da dependência química. Educação Física em Revista, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 1-9, 2021.
BARBOSA, C. G. R. et al. Mudanças nos níveis de ansiedade e depressão após dois programas de exercícios com mulheres participantes do Programa Academia de Saúde. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 27, n. 1, p. 1-9, 2022.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Livraria Martins Fontes, 2011.
BARROS, M. B. A. et al. Depressão e comportamentos de saúde em adultos brasileiros – PNS 2013. Revista de Saúde Pública, v. 51, n. 1, p. 1-10, 2017.
BATISTA, W. S.; ORNELLAS, F. H. Exercício físico e depressão: relação entre o exercício físico e o grau de depressão. RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e fisiologia do exercício, v. 7, n. 42, p. 474-82, 2013.
BELVEDERI, M. M. et al. Physical exercise in major depression: reducing the mortality gap while improving clinical outcomes. Fronteiras em psiquiatria, v. 9, n. 1, p. 762-68, 2019.
BEZERRA, H. S. Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e ao acesso aos serviços de saúde mental. 2021. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva). 195f. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
BUENO, D. R. et al. The costs of physical inactivity in the world: a general review. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 4, p. 762-68, 2018.
CARDOSO, L. R. M.; FURTADO, C. M. S.; SOUSA-CARVALHO, L. R. M. Exercício físico como terapia complementar no tratamento da depressão em idosos: uma revisão integrativa, Research, Society and Development, v. 11, n. 16, p.1-10, 2022.
CHADE, J.; PALHARES, I. Taxa de transtorno de ansiedade. Jornal o Estadão, 2017. Disponível em: https://saude.estadao.com.br/noticias/geralbrasil-tem-maior-taxadetranstorno-de-ansiedade-do-mundo-diz-oms,70001677247. Acesso em: 26.abr 2023.
COBO, B.; CRUZ, C.; DICK, P. C. Gender and racial inequalities in the access to and the use of Brazilian health services. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n.9, p. 4021-32, 2021.
ERDOĞAN, Y. G.; MUZ, G. Effect of yoga‐based physical activity on perceived stress, anxiety, and quality of life in young adults. Perspectives in psychiatric care, v. 56, n. 3, p. 697-04, 2020.
FREITAS, F. B. Benefícios psicológicos da prática de dança em pessoas com diagnósticos de ansiedade e depressão: uma revisão bibliográfica. 2019. 80f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2019.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GODINHO, W. D. N. et al. Percepção dos praticantes de exercício físico sobre a relação entre a prática regular do exercício e a diminuição do grau de depressão. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 15, n. 4, p. 149-156, 2016.
GONÇALVES, A. M. C. et al. Prevalência de depressão e fatores associados em mulheres atendidas pela Estratégia de Saúde da Família. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 67, n. 2, p. 101-109, 2018.
GONÇALVES, G. S. Prática da hidroginástica como terapêutica alternativa no tratamento de mulheres com depressão. 2021. 28f. Monografia (Bacharelado em Educação Física). Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Go, 2021.
GONÇALVES, M. P. et al. Mulheres brasileiras que praticam com maior frequência o treinamento resistido apresentam menores escores de ansiedade e depressão. Saude & Pesquisa, v. 15, n. 2, p. 1-11, 2022.
GORDON, B. R. et al. Association of efficacy of resistance exercise training with depressive symptoms: meta-analysis and meta regression analysis of randomized clinical trials. JAMA Psychiatry, v. 75, n. 6, p. 566-76, 2018.
LIMA, I. A. S.; RIBEIRO, L. C. G.; PRIETO, A. V. Efeitos do exercício físico nos sintomas de depressão, ansiedade e estresse em mulheres adultas do Distrito Federal. Brazilian Journalof Health Review, v. 6, n. 1, p. 1479-1494, 2023.
MENDES, T. B. et al. Atividade física e sintomas de ansiedade e depressão entre estudantes de medicina durante a pandemia. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 27, n. 6, p. 582-587, 2021.
MIRANDA, M. J. C.; MONTEIRO, E. R. Exercício físico como ferramenta adjuvante para prevenção da saúde. Epitaya E-books, v. 1, n. 8, p. 1-67, 2021.
MONTEIRO, F. C. et al. Factors associated with adherence to sports and exercise among outpatients with major depressive disorder. Trends in psychiatryand psychotherapy, v. 43, n. 2, p. 108-15, 2021.
NASCIMENTO, F. W. A. SANTOS, A. A. Os benefícios do exercício físico em pacientes com doença renal crônica: uma revisão bibliográfica. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 8, n. 1, p. 1446–55, 2022.
NEVES, A. P. R. et al. Benefícios do treinamento de força na depressão: uma revisão de literatura. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar, v. 3, n. 11, p. 1-13, 2022.
OLIVEIRA, W. F. Os benefícios do treinamento de força para controle da ansiedade e depressão em jovens e adultos. Revista Brasileira de Reabilitação e Atividade Física, v. 10, n. 2, p. 49-61, 2021.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Depression and other common mental disorders: global health estimates. Genebra: World Health Organization, 2017. Disponível em: https://who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/WHO-MSD-MER-2017.2-eng.pdf?sequence=1. Acesso em: 05 maio 2023.
PACAGNELLI, F. L. et al. Níveis de ansiedade e depressão em gestantes submetidas a um programa de hidroterapia. ConScientia e Saúde, v. 14, n. 3, p. 440-448, 2015.
PATIAS, N. D. et al. DepressionAnxietyand Stress Scale (DASS-21)-Short Form: Adaptation and Validation for Brazilian Adolescents. Psico-USF, v. 21, n. 3, p. 459–69, 2016.
SANTIAGO, J. O. Os benefícios do exercício físico no controle e prevenção da depressão e ansiedade. 2017. Monografia (Graduação em Educação Física). Faculdade de Educação e Meio Ambiente –FAEMA, Ariquemes, 2017.
SANTOS, E. C. G. et al. Alimentação e depressão: uma revisão bibliográfica. Revista Higei@-Revista Científica de Saúde, v.2, n.4, p.1-13, 2020.
SANTOS, M. C. B. O exercício físico como auxiliar no tratamento da depressão. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, v. 8, n. 2, p. 108-15, 2019.
SANTOS, M. G. Treinamento aeróbico e qualidade de vida em indivíduos com esclerose múltipla. 2022. 20f. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário FADERGS, Porto Alegre, 2022.
SERRA, R. et al. Exercícios resistidos para o bem estar e saúde: benefícios, frequência semanal e aderência aos programas. Revista UNIANDRADE, v. 16, n. 3, p. 144-152, 2015.
SILVA FILHO, J. N. Treinamento de força e seus benefícios voltados para um emagrecimento saudável. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 7, n. 40, p. 329-338, 2013.
SILVA, I. E. H.; LAUX, R. C.; MARTINS, A. O. O efeito agudo da prática da dança no estado de humor de mulheres. BIOMOTRIZ, v. 15, n. 1, p. 81-90, 2021.
SILVA, J. M. S. et al. A feminização do cuidado e a sobrecarga da mulher-mãe na pandemia. Revista Feminismos, v. 8, n. 3, p. 149-165, 2020.
SILVA, L. C.; SANTOS, N. M. L. Efeitos do exercício físico nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais em pessoas com depressão. Revista Científico Eletrônica de Ciências Aplicadas FAIT, v. 14, n. 2, p.1-13, 2019.
WITTER, C. et al. Envelhecimento e dança: análise da produção científica na Biblioteca Virtual de Saúde. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 191-199, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.
Clique para ver detalhes 
