USO DE OCITOCINA E VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i5.5209Palavras-chave:
Saúde da Mulher. Práticas Obstétricas. Assistência ao Parto.Resumo
A violência obstétrica, uma preocupação global que afeta uma em cada três mulheres, destaca-se pela falta de conscientização e subnotificação. Objetivo: evidenciar a relação entre o uso de ocitocina e a violência obstétrica. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida nas bases de dados National Library of Medicine (MEDLINE/PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO) com foco em estudos publicados entre 2018 e 2024. Resultados: Os resultados revelaram uma lacuna no conhecimento das mulheres sobre a violência obstétrica, com destaque para experiências ligadas ao uso inadequado de ocitocina. A falta de consentimento para a administração deste medicamento, associada a práticas invasivas como a manobra de kristeller e episiotomia, ressaltam a urgência de intervenções para promover uma assistência ao parto mais respeitosa, ética e alinhada aos direitos das mulheres. Conclusão: Os achados demostram a importância de enfrentar a violência obstétrica, especialmente relacionada ao uso de ocitocina, e enfatizam a necessidade de práticas mais humanizadas na assistência ao parto.
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