FISIOPATOLOGIA E CONDUTAS TERAPÊUTICAS DA ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i6.5312Palavras-chave:
Esquizofrenia. Fisiopatologia. Condutas terapêuticas. Tratamento e neurobiologia.Resumo
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico que afeta aproximadamente 1% da população mundial, caracterizado por distúrbios no pensamento, percepção e comportamento. Este estudo visa explorar a fisiopatologia e as condutas terapêuticas da esquizofrenia, baseando-se em literatura científica recente. Objetivo: Esta revisão bibliográfica visa sintetizar as evidências atuais sobre a fisiopatologia e as estratégias terapêuticas da esquizofrenia. Métodos: Realizou-se uma busca sistemática na literatura científica publicada de 2004 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus e Google Scholar. Foram incluídos estudos originais e revisões em inglês, português e espanhol. A triagem inicial identificou 770 estudos, dos quais 28 foram analisados detalhadamente. Resultados e Discussão: A revisão destacou anomalias estruturais e funcionais no cérebro de pacientes com esquizofrenia, incluindo redução do volume do hipocampo e disfunção dopaminérgica. Estudos genéticos e epigenéticos sugerem uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais. Intervenções precoces, especialmente durante o primeiro episódio psicótico, mostraram melhorar significativamente os desfechos a longo prazo. Antipsicóticos continuam sendo a base do tratamento, embora terapias psicossociais e técnicas de neuromodulação como rTMS e tDCS emergem como adjuvantes promissores. Conclusão: A esquizofrenia exige uma abordagem multifacetada e integrada para seu manejo eficaz. Avanços na neuroimagem, genética e terapias emergentes oferecem novas esperanças para tratamentos mais eficazes. A pesquisa contínua e a inovação são essenciais para enfrentar os desafios dessa doença complexa e melhorar os resultados para os pacientes.
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