DETECÇÃO DA AUTOEFICÁCIA EM AMBIENTES COMPUTACIONAIS DE APRENDIZAGEM
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i1.6174Palavras-chave:
Aprendizagem, Autoeficácia, Ambientes Computacionais de AprendizagemResumo
Este estudo tem por objetivo principal desenvolver um modelo para diagnosticar, acompanhar e instruir sobre a Autoeficácia dos alunos em Ambientes Computacionais de Aprendizagem (ACA), com intuito de contribuir para o aperfeiçoamento e aprimoramento de estratégias de aprendizagem. A pesquisa se insere na área de Computação Afetiva, que investiga a relação entre emoções e aprendizado, considerando como as emoções podem impactar de forma positiva ou negativa nas ações do cotidiano dos alunos. A Autoeficácia é entendida como a crença do aluno em sua capacidade de desempenho, afetando diretamente sua motivação e comportamento. Optou-se por um estudo do tipo quanti-qualitativo, com delineamento exploratório e descritivo. Assim, o estudo compreende três etapas: diagnóstico da Autoeficácia, uso da ferramenta Orange para criação de padrões de comportamento, instrução e monitoramento contínuo dos alunos. O estudo visa ajudar no autoconhecimento dos alunos e ainda melhorar a organização e planejamento, resultando em escolhas acadêmicas mais assertivas, bem como a melhoria do desempenho. Com o foco no avanço da aprendizagem e na redução de evasão escolar, o modelo destaca-se pela abordagem preventiva da autoeficácia, especialmente relevante para o ensino a distância.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. E. B. de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 327-340, jul./dez. 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022003000200010
ARROYO, I. et al. A multimedia adaptive tutoring system for mathematics that addresses cognition, metacognition and affect. International Journal of Artificial Intelligence in Education, [S. l.], v. 24, n. 4, p. 387–426, 30 dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.1007/s40593-014-0023-y
ASHINSKY, B. G.; BOUHRARA, M.; COLETTA, C. E.; THAM, S. C.; AKBARIPOUR-DEHKORDI, M.; SPENCER, R. G. Predicting early symptomatic osteoarthritis in the human knee using machine learning classification of magnetic resonance images from the Osteoarthritis Initiative. Journal of Orthopaedic Research, v. 35, n. 10, p. 2243–2250, 2017. DOI: https://doi.org/10.1002/jor.23519
BANDURA, A. Self- Efficacy - The exercise of control. New York: Freeman. 1997.
BANDURA, A. Self-efficacy. In: RAMACHANDRAN, V. S. (Ed.), Encyclopedia of human behavior. New York: Academic Press, 1998. Vol. 4, p. 71–81.
BANDURA, A. Self-efficacy. In: RAMACHAUDRAN, V. S. Encyclopedia of human behavior. New York: Academic Press, 1994. Vol. 4. p. 71-81. Disponível em: http://www.uky.edu/~eushe2/Bandura/BanEncy.html. Acesso em: 9 fev. 2023.
BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1986.
BEKER, R. S.; SIEMENS, G. Educational Data Mining and Learning Analytics. Journal of Educational Data Mining, v. 6, n. 1, p. 1-8, 2014.
BERCHT, Bertold. Diário de Trabalho. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. Vol 1. p. 1938-1941.
BERCHT, M. Em Direção a Agentes Pedagógicos com Dimensões Afetivas. 2001. Tese (Doutorado) – UFRGS - Instituto de Informática, Porto Alegre, 2001.
BUDGEN, D.; BRERETON, P.; KITCHENHAM, B. A.; TURNER, M.; KHALIL, M. Lessons from applying the systematic literature review process within the software engineering domain. Journal of systems and software, v. 80, n. 4, p. 571-583, 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jss.2006.07.009
CASANOVA, J. R.; CERVERO, A.; NÚÑEZ, J. C.; BERNARDO, A.; ALMEIDA, L. S. Abandono no Ensino Superior: Impacto da autoeficácia na intenção de abandono. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 19, n. 1, p. 43- 51, 2018. doi:1026707/1984-7270/2019v19n1p43
CHAKRABARTI, S., COX, E.; FRANK, E.; GÜTING, R. H.; HAN, J.; JIANG, X.; KAMBER, M.; LIGHTSTONE, S. S.; NADEAU, T. P.; NEAPOLITAN, R. E.; PYLE, D.; REFAAT, M.; SCHNEIDER, M.; TEOREY, T. J.; WITTEN, I. H. Data Mining: Know It All. Morgan Kaufmann, 2009.
COIMBRA, S.; FONTAINE, A. M. Adaptação da escala de autoeficácia generalizada percebida (Schwarzer & Jerusalem, 1993). [S. l.: s. n.], 1999.
CORRY, Michael; STELLA, Julie. Teacher self-efficacy in online education: A review of the literature. Research in Learning Technology, v. 26, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.25304 /rlt.v26.2047. Acesso em: 12 mar. 2023. DOI: https://doi.org/10.25304/rlt.v26.2047
COSTA, E. R.; SIMÕES, B. A. Educação e Crenças de Auto-eficácia: Revisão de Artigos de 2007 a 2016. Poíesis Pedagógica, v. 18, p. 199-210, 2020. DOI: https://doi.org/10.69532/2178-4442.v18.64242
DILLENBOURG, P. Collaborative Learning: Cognitive and Computational Approaches. [S. l.]: Elsevier, 1999.
D'MELLO, S., CRAIG, S.; WITHERSPOON, A.; MCDANIEL, B.; GRAESSER, A. Automatic detection of learner's affect from conversational cues. User Modeling and User-Adapted Interaction, v. 18, n. 1-2, p. 45–80, 2008. DOI: https://doi.org/10.1007/s11257-007-9037-6
DORNELES, F. E.; DAL’MOLIN, R.; KUCMANSKI, V. N.; GUARDA, C.; LUTINSKI, J. A.; BUSATO, M. A.; SÁ, C. A. Percepções da População de Chapecó (SC) Sobre Áreas Verdes Urbanas. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 8, n. 56, p. 85-99, 2020. DOI: https://doi.org/10.17271/2318847285620202267
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
FREITAS, M. F. R. L. Autoeficácia: evidências de validade de uma medida e seu papel moderador no desenvolvimento de dotação e talento. 2011. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, 2011.
GAMBOA, Silvio Sánchez. Pesquisa em Educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Ed. Argos, 2007.
GATTI, Bernadeti Angelina, BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Professores do Brasil: Impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2014.
GONÇALVES, Anna Beatryz Vieira; ESCARIÃO, Andréia Dutra; CORREIA, Victoria Ramos Uchôa; HOLANDA, Beatriz Meireles Waked de; BARBOSA, Adriana de Andrade Gaião. Importância da autoeficácia no ensino superior e o papel das instituições: uma revisão da literatura. In: VII CONEDU - Conedu em Casa... Campina Grande: Realize Editora, 2021.
GRAESSER, A. C. Intelligent tutoring systems. In: LEVIN, J. R.; SHAPIRO, M. R. (Eds.). The Cambridge Handbook of Cognitive Science. Cambridge University Press, 2019. p. 412-432.
HATTIE, J.; TIMPERLEY, H. The power of feedback. Review of Educational Research, v. 77, n. 1, p. 81-112, 2007. https://doi.org/10.3102/003465430298487. DOI: https://doi.org/10.3102/003465430298487
JAQUES, P. A.; VICCARI, A. BDI Approach to Infer Student´s Emotions. In: Proceedings do IX Ibero-American Conference on Artificial Intelligence. Puebla Mexico, 2004. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-540-30498-2_90
JOHNSTON, J.; KRAJCIK, J. The role of simulations in education. In: Handbook of Research on Science Education. [S. l.]: Routledge, 2018. p. 1-21.
LEITE, S. R.; TASSONI, E. C. M. Afetividade e avaliação da aprendizagem escolar. Campinas, SP: Alínea, 2002.
LEMOS, A. Epistemologia da comunicação, neomaterialismo e cultura digital. Galáxia, (São Paulo), v. 43, p. 54–66, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-25532020143970
LIMA, W. S. R.; VIANA, M. A. P.; MERCADO, L. P. L. 100 Anos da Educação a Distância no Brasil: a Contribuição da Ufal para o Desenvolvimento do Processo Formativo em Alagoas. EaD em foco, v. 14, n. 2, e2209, 2023. DOI: https://doi.org/10.18264/eadf.v14i2.2209. DOI: https://doi.org/10.18264/eadf.v14i2.2209
LONGHI, S. On-the-Job Search and Job Competition: Relevance and Wage Impact in the UK. [S; l.]: ISER Working Paper 2007.
MEDEIROS, P. C.; LOUREIRO, S. R.; LINHARES, M. B. M. O senso de auto-eficácia e o comportamento orientado para a aprendizagem em crianças com dificuldades de aprendizagem. Estudos de Psicologia, (Natal), v. 5, n. 2, p. 311-340, 2000.
MILGRAM, P.; KISHINO, F. A taxonomy of mixed reality visual displays. IEICE Transactions on Information and Systems, E77-D, v. 12, p. 1321-1329, 1994.
MOORE, M. G.; KEARSEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Censage Learnin, 2008.
MORAES, F.; SILVA, J.; REIS, H.; ISOTANI, S.; JAQUES, P. Computação Afetiva aplicada à Educação: uma revisão sistemática das pesquisas publicadas no Brasil. In: XXVIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação SBIE (Brazilian Symposium on Computers in Education). Recife: Recife.org.crossref.xschema.1.Title@482889ac, 2017. p. 163. DOI: https://doi.org/10.5753/cbie.sbie.2017.163
PAJARES, F.; SCHUNK, D. H. Self-beliefs and school success: self-efficacy, self-concept and school achievement. In: Riding & Rayner (Eds.). Perception. London: Ablex, 2001. p.239-266.
PETERS, O. Educação a distância em transição. São Leopoldo: Unisinos, 2002.
PETERSEN, K.; VAKKALANKA, S.; KUZNIARZ. L. Guidelines for conducting systematic mapping studies in software engineering: An update. Information and Software Technology, v. 64, 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.infsof.2015.03.007
PICARD, R. W. Affective Computing. Cambridge: MIT Press. 1997. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/1140.001.0001
PINA NEVES, S.; FARIA, L. Auto-eficácia acadêmica e atribuições causais em Português e Matemática. Análise Psicológica, 2006. (submetido a publicação).
POLYDORO, Soely Aparecida Jorge. (org.) Autoeficácia em diferentes contextos. Campinas, SP: Alínea, 2010.
SÁ, A. P. Propriedades psicométricas de uma escala de auto-eficácia acadêmica e suas relações com desempenho estudantil e interação social. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 2, n. 2, p. 61–72, 2006.
SAGIROGLU, S.; SINANC, D. Big Data: A Review. In: 2013 International Conference on Collaboration Technologies and Systems (CTS), p. 42-47, 2013. DOI: https://doi.org/10.1109/CTS.2013.6567202
SCHERER, K. (Ed). Les Emotins. Paris: Delachaux et niestlé, 2000.
SHEN, D., CHO, M-H.; TSAI, C. L.; MARRA, R Unpacking online learning experiends: Online learning selt-efficacy and learning satisfaction. The internet and Higler Education, v. 19, n. 3, p. 10-17, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.iheduc.2013.04.001
SIMÕES, D. J.; COSTA, D. J. S. Educação e crenças de autoeficácia. Poiesis, v. 14, n. 24, p. 1–15, 2020.
SOBOL-SHIKLER, T.; ROBINSON, P. Classification of complex information: Inference of co-occurring affective states from their expressions in speech. IEEE Trans. Pattern Anal. Mach. Intell, v. 32, n. 7, p. 1284–1297, 2010. DOI: https://doi.org/10.1109/TPAMI.2009.107
TANI, G. Formação profissional em educação física: mercado em transformação e competências. Motriz: Revista de Educação Física, v. 19, n. 3, p. 552–557, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S1980-65742013000300004
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011.
TEIXEIRA, M. O. A abordagem sócio-cognitiva no aconselhamento vocacional: Uma reflexão sobre a evolução dos conceitos e da prática da orientação. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 9, n. 2, p. 9-16, 2018. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902010000200006
TENÓRIO, M.; MELLO, G. A.; VIANA, A. L. Gestão e percepção de pesquisa em rede: uma visão a partir da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 1-11, jul./set. 2016. DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v10i3.1158
TORISU, E. M.; FERREIRA, A. C. A teoria social cognitiva e o ensino-aprendizagem da matemática: considerações sobre as crenças de autoeficácia matemática. Ciências & Cognição, v. 14, n. 3, p. 168–177, 2009.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
VAN LEHN, K. The relative effectiveness of human tutoring, intelligent tutoring systems, and other tutoring systems. Educational Psychologist, v. 46, n. 4, p. 197-221, 2011). https://doi.org/10.1080/00461520.2011.610456. DOI: https://doi.org/10.1080/00461520.2011.611369
Downloads
Publicado
Licença
Copyright (c) 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.