QUALIDADE DE VIDA DE CUIDADORES DE CRIANÇAS COM SEQUELAS DE PARALISIA CEREBRAL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i10.779Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Cuidadores, Qualidade de vidaResumo
O nascimento de uma criança especial gera nos pais uma série de reações diante do inesperado, que incluem períodos de crises emocionais e de adaptações psicossociais, tornando-os susceptíveis ao desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, angústia, medo, solidão, fuga e rejeição ou superproteção da criança. OBJETIVO: O presente trabalho teve como objetivo analisar a qualidade de vida de cuidadores de crianças com sequelas de paralisia cerebral moradores do município de Nanuque-MG. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A qualidade de vida segundo a Organização Mundial de Saúde, é a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS: Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva quantitativa, realizada com 16 familiares de crianças com sequelas de paralisia cerebral, sobre o tema qualidade de vida de cuidadores de crianças com sequelas de paralisia cerebral. RESULTADOS: Os dados colhidos do presente estudo exploratório, demostrou que os pais são os principais responsáveis nos cuidados diários dessas crianças, de todos os participantes as mães tiveram um percentual de 56,3%, os outros 43,7% foram representados por pais, tios e irmãos. CONCLUSÃO: Conclui-se que os resultados adquiridos nesse estudo demostraram que, os cuidadores apresentam sobrecarga física, emocional e social por cuidarem de uma criança com paralisia cerebral e por dedicarem a maior parte do seu tempo aos cuidados dessas crianças, sofrem sobrecarga física, emocional, psicológico, ausência de vida social e perda material.
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