INFLUÊNCIA DA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO EQUILÍBRIO E NA SAÚDE MENTAL DE IDOSAS ACIMA DE 70 ANOS DE IDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v1i1.831

Palavras-chave:

fatores limitantes a saúde do idosos, déficits cognitivos

Resumo

Atualmente existem fatores limitantes a saúde do idosos, déficits cognitivos e desequilíbrio motor, tem sido fatores de incidências de quedas em idosos. Com base nisso, a presente pesquisa busca analisar a atuação da fisioterapia nas disfunções do equilíbrio e cognitivo do idoso a partir de 70 a 80 anos através da aplicação da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e Mini Exame do Estado Mental (MEEM), visando apresentar quais são os aspectos fisiológicos em função da senilidade e as limitações que acompanham o envelhecimento. Trata-se de uma pesquisa comparativa, descritiva, exploratória de natureza básica utilizando o método quantitativo, onde foram entrevistados vinte idosos do sexo feminino. A partir do resultado da pesquisa, foi realizado um estudo comparativo, buscando analisar a resposta do equilíbrio em pessoas que realizam e que não realizam tratamento fisioterapêutico. Observou-se que 10% dos participantes sem atendimento fisioterápico tem um equilíbrio aceitável e 90% bom equilíbrio, enquanto 20% dos participantes com atendimento fisioterápico tem um equilíbrio aceitável e 80% bom equilíbrio, em relação avaliação das funções cognitivas observou-se que os resultados têm influência ao grau de escolaridade de cada indivíduo. Conclui-se que os indivíduos em tratamento fisioterápico têm uma resposta positiva maior que os não praticantes, os integrantes contêm um índice mediano na premeditação de quedas e os indivíduos com testes acompanhamento do fisioterapeuta desenvolvem maior resposta positiva dentro dos testes, dessa maneira atuação fisioterapêutica tem como intuito de promover avanços no equilíbrio e cognitivo dos idosos com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ícaro Santana

Graduando em Fisioterapia pela Fundação Educacional de Caratinga e Centro Universitário de Caratinga, Campus de Nanuque-MG.

Patrícia Brandão Amorim

Doutora em Saúde Pública pela Universidade Americana-Paraguai. Possuí mestrado em Meio Ambiente e Sustentabilidade e graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Caratinga (2001); Especialização em Autogestão em Saúde pela fundação Oswaldo Cruz e Fisioterapia Aplicada à Saúde da Mulher pela Universidade Gama Filho. Atualmente é coordenadora do Curso de Fisioterapia do Centro de Caratinga, na Unidade de Nanuque/MG e professora titular nos demais cursos da área da saúde. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Dermato-Funcional e Uroginecologia. Centro Universitário de Caratinga - UNEC

Referências

ABREU, S. S. E.; CALDAS, C. P. Velocidade de marcha, equilíbrio e idade: um estudo correlacional entre idosas praticantes e idosas não praticantes de um programa de exercícios terapêuticos. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 12, n. 4, p. 324-330, 2008.

ARGIMON IIL, Stein LM. Habilidades cognitivas em indivíduos muito idosos: um estudo longitudinal. Rev Saúde Pub 2005; 21:64-72.

BALDONI, A. O.; PEREIRA, L. R. L. O impacto do envelhecimento populacional brasileiro para o sistema de saúde sob a óptica da farmacoepidemiologia: uma revisão narrativa. Revista Ciência Farmacêutica Básica Aplicada, v. 3, n. 32, p. 313-321, 2011;

BIANCO, Viviane da Silva et al. Quedas sofridas por moradores de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos. 2008.

BITENCOURT, Eduarda Machado et al. Doença de alzheimer: aspectos fisiopatológicos, qualidade de vida, estratégias terapêuticas da fisioterapia e biomedicina. Inova Saúde, v. 8, n. 2, p. 138-157, 2019.

BRASIL, LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Estatudo do Idoso. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.741.htm.

BRASIL. Cadernos de atenção básica n° 19 – envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006, p. 68.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº CNE/CES 4, de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 mar. 2002. Seção 1, p. 11.

BRITO, José Nazareno; MARTINS, Maria do Carmo. MORBIMORTALIDADE EM IDOSOS POR FRATURA PROXIMAL DO FÊMUR ,2009, p.68.

BRUCK, Sonia MD. Mini-exame do estado mental: influência da escolaridade sobre o escore total e subitens. Revista Neurociências, v. 4, n. 1, p. 15-20, 1996.

Bertolucci PHF. et al. O mini-exame do estado mental em uma população geral:

CARVALHO; GONÇALVES, F. O trabalho da fisioterapia na assistência ao idoso na atenção básica. Caderno Saúde e Desenvolvimento, v. 3, n. 2, p. 21–34, 2013.

CENSO IBGE 2021, idosos indicam caminhos para uma melhor idade, 2021, p. 02. Disponível em: https://censo2021.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/24036-idosos-indicam-caminhos-para-uma-melhor-idade.html.

CORNILLON, E. et al. Impact d’un programme de prévention multidisciplinaire de la chute chez le sujet âgé autonome vivant à domicile, avec analyse avant–après des performances physiques. In: Annales de réadaptation et de médecine physique. Elsevier Masson, 2002. p. 493-504.

CRUZ, Danielle Teles da et al. Associação entre capacidade cognitiva e ocorrência de quedas em idosos. Cadernos Saúde Coletiva, v. 23, p. 386-393, 2015.VALE, S. G. S. et al. Efeitos do treinamento resistido na força máxima, na flexibilidade e na autonomia funcional de mulheres idosas. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 8, n. 4, p. 52-58, 2006.

DA SILVA SANTOS, Francisca; JÚNIOR, Joel Lima. O idoso e o processo de envelhecimento: um estudo sobre a qualidade de vida na terceira idade. Id on line Revista de Psicologia, v. 8, n. 24, p. 34-55, 2014.

DA SILVA, Sweltton Rodrigues Ramos et al. Benefícios do cuidado fisioterapêutico em idosos com demência de Alzheimer: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 3, p. 4532-4546, 2020.

DE CONTI, Angélica et al. A importância da cinesioterapia na melhora da qualidade de vida dos idosos. 2011.

DE OLIVEIRA, Hévelyn Moreira Lourenço et al. Fisioterapia na prevenção de quedas em idosos: revisão de literatura. Revista Interdisciplinar de Estudos Experimentais-Animais e Humanos Interdisciplinary Journal of Experimental Studies, v. 9, n. 1, 2017.

DIAS, Beatriz Bastos et al. Aplicação da Escala de Equilíbrio de Berg para verificação do equilíbrio de idosos em diferentes fases do envelhecimento. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, v. 6, n. 2, 2009.

DOS SANTOS CAIXETA, Giovanna Cristina; FERREIRA, Andreza. Desempenho cognitivo e equilíbrio funcional em idosos. Revista Neurociências, v. 17, n. 3, p. 202-208, 2009.

FREITAS, E. V. et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011

FOLSTEIN MF.et al. Mini Mental state. J Psychiat. Res. 1975; 12:189-98

GAZZOLA, J. M.; PERRACINI, M. R.; GANANÇA, M. M.; GANANÇA, F. F. Fatores associados ao equilíbrio funcional em idosos com disfunção vestibular crônica. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 72, n. 5, p. 683-690, 2006.

GUIMARÃES, L. H. C. T.; GALDINO, D. C. A.; MARTINS, F. L. M. et al. Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física em idosos sedentários. Revista Neurociências, v. 2, n. 2, p. 68-72, abr./jun. 2004

JACOB FILHO, Wilson; SOUZA, RR de. Anatomia e fisiologia do envelhecimento. Carvalho ET Filho, Papaléo M Netto. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo (SP): Atheneu, p. 31-40, 2000.

JOHNSON, J. Fisioterapia para o idoso. In: KAUFFMAN, T. L. (Org.). Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001;

KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos – fundamentos e técnicas. 4.ed. Barueri-SP: Manole, 2005.

LIMA, L. A. O. et al. Estudo da confiabilidade de um instrumento de medida de flexibilidade de adultos e idosos. Revista de Fisioterapia- Universidade de São Paulo, São Paulo, v.11, n. 2, p. 83-89, jul./dez. 2004.

MARI et al., A EFICÁCIA DA CINESIOTERAPIA QUANDO UTILIZADA PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS, 2016, p.5.

MARQUES, Heloisa et al. Escala de equilíbrio de Berg: instrumentalização para avaliar qualidade de vida de idosos. Salusvitta, v. 35, n. 1, p. 53-65, 2016.

MENDES, Márcia Regina Pinez et al. A influência da fisioterapia, com exercícios de equilíbrio, na prevenção de quedas em idosos. Revista Fisisenectus, v. 4, n. 1, 2016.

MENDONÇA, Talita Campos; MACEDO, Andréia Borges. A importância do lúdico durante o tratamento fisioterapêutico em pacientes idosos com déficit cognitivo–estudo de caso. Revista Eletrônica “Saúde CESUC, v. 1, n. 1, p. 1-11, 2010.

MENEZES, C.; VILAÇA, K. H. C.; MENEZES, R. L. Quedas e qualidade de vida de idosos com catarata. Revista Brasileira de Oftalmologia, v. 75, n. 1, p. 40-44, 2016.

MORSCH P, PEREIRA GN, BÓS AJG. Fisioterapia em Gerontologia. Rio de Janeiro: Rubio. 2018.

O envelhecimento como problema sociológico: o caso das ILPIs de Marília. Disponivel em: https://www.efdeportes.com/efd233/o-envelhecimento-como-problema-sociologico.htm

RAHAL, M. A.; ANDRUSAITIS, F. R.; SGUIZZATO, G. T. Atividade física para o idoso e objetivos. In: PAPALÉO-NETTO, M. Tratado de gerontologia. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 781-794.

REIS, Luciana Araújo dos et al. Rastreamento cognitivo de idosos institucionalizados no município de Jequié-BA. Psicologia

RIBEIRO, Cleris Ferreira. Doença de Alzheimer: a principal causa de demência nos idosos e seus impactos na vida dos familiares e cuidadores. 2010.

RUWER, Sheelen Larissa; ROSSI, Angela Garcia; SIMON, Larissa Fortunato. Equilíbrio no idoso. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 71, p. 298-303, 2005

SANGLARD, Renata Coury Figueredo et al. A influência do isostretching nas alterações do equilíbrio em idosos. Rev. bras. ciênc. mov, p. 63-71, 2007.

SANTOS, Marta Maria. Intervenção psicomotora na Associação Qe-uma Nova Linguagem para a Incapacidade. 2014. Tese de Doutorado.

SARAIVA, L. B. et al. Avaliação Geriátrica Ampla e sua Utilização no Cuidado de Enfermagem a Pessoas Idosas. Journal of Health Sciences, vol. 19, n. 4, p. 262, 2017.

SHULTE, Osa Jackson. Função Cerebral, Envelhecimento e Demência. In: UMPHRED, Darcy A. Reabilitação Neurologica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. p. 812-838.

SIQUEIRA FV, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, et al. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Rev Saúde Pública. 2007;41(5):749-56.

SOUSA, E. M. S.; OLIVEIRA, M. C. C. Viver a (e para) aprender: uma intervenção-ação para promoção do envelhecimento ativo. Revista Brasileira de Geriatria de Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 405-415, 2015

SOUZA, Giselle de Andrade. Causas e consequências das quedas em idosos: formas de prevenção. 2015.

VALENÇA, Samuel Santos. Avaliação cognitiva de idosas institucionalizadas através do mini-exame do estado mental com ou sem tratamento fisioterapêutico. Fisioterapia Brasil, v. 8, n. 4, p. 233-238, 2007.

ZAIONS J. D. C. et al. A influência da fisioterapia na preservação da memória e capacidade funcional de idosos portadores da Demência de Alzheimer. PERSPECTIVA, Erechim, v. 36, n. 133, p. 159, Mar. 2012.

Downloads

Publicado

28/10/2021

Como Citar

Santana, Ícaro, & Brandão Amorim, P. . (2021). INFLUÊNCIA DA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO EQUILÍBRIO E NA SAÚDE MENTAL DE IDOSAS ACIMA DE 70 ANOS DE IDADE. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 1(1), e210831. https://doi.org/10.47820/recima21.v1i1.831