USE OF MEDICINAL PLANTS IN THE TREATMENT OF DOMESTIC ANIMALS BY POTIGUARA INDIGENOUS PEOPLE OF THE STATE OF PARAÍBA, BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i5.3128Keywords:
Animals. Phytotherapy. Native people.Abstract
The use of medicinal plants in the treatment of diseases in animals is a widespread practice among the original peoples of Brazil, such as the indigenous peoples. Thus, the aim of this study was to understand how to use medicinal plants by Potiguara indigenous people from the state of Paraíba in the treatment of domestic animals. For this, data from a questionnaire applied to the Potiguara ethnic group was used, which inquired about: which plants they use until today, what they use them for and on which animals they usually use treatments based on traditional medicinal plants of their people. A total of 23 Indigenous people participated in the evaluation, where 31% are residents of the city of Baía da Traição and 69% are residents distributed among nine villages. 87% use medicinal plants to treat domestic animals. The medicinal herbs most used in various conditions are: Boldo (Peumus boldus), Canela de velho (Miconia albicans), Capim Santo (Cymbipogon citratus), Erva Cidreira (Melissa officinalia), Hortelã (Mentha spicata), Quebra Pedra (Phyllanthus ninuri).The animal species in which the indigenous people reported using medicinal plants were 57% feline, 84% canine, 14% equine, 14% bovine and 32% are used in birds. 69% report that knowledge about the treatment of illnesses through plant resources is passed from generation to generation (such as from grandparents to grandchildren). Thus revealing a maintenance of traditional culture and emphasizes the importance of medicinal plants for indigenous peoples.
Downloads
References
ALMEIDA K. S. et al. Etnoveterinária: a fitoterapia na visão do futuro profissional veterinário. revista verde de agroecologia e desenvolvimento sustentável grupo verde de agricultura alternativa (gvaa). Mossoró-RN, v.1, n.1, p.67-74 janeiro/junho de 2006.
AMORIM, R. W. et al. Estudo etnoveterinário de plantas medicinais utilizadas em animais da microrregião do Alto Médio Gurguéia – Piauí, Pubvet. Bom Jesus-PI, v.12, n.10, P.1-5, Out. 2018.
AMOROZO, M. C. M.; GÉLY, A. Uso de plantas medicinais por cablocos do baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. São Paulo, f. 85. 131p - (Ecologia) - Universidade Estadual Paulista , São Paulo, 1988. Disponível em: https://repositorio.museugoeldi.br/bitstream/mgoeldi/310/1/B%20MPEG%20BOT%204%20%281%29%201988%20AMOROZO.pdf. Acesso em: 28 ago. 2021
ANDRADE, S. E. O. Estudo etnobotânico e etnoveterinário de plantas medicinais na comunidade várzea comprida dos Oliveiras, Pombal, Paraíba, Brasil. 2012, 54 p. TCC (bacharel em Agronomia) Universidade Federal de Campina Grande, Pombal-PB, 2012.
BARBOSA, J. M. M. M. Uma abordagem da Fitoterapia na Medicina Veterinária. 2011, 40 p. TCC ( Graduação em Veterinária), universidade federal de campina grande centro de saúde e tecnologia rural- Patos-PB, 2011.
CAMPOS, M. M. R. Estudos das plantas medicinais utilizadas em etnoveterinária. 2016. 7 f. 5ª edição do Simpósio de Saúde Ambiental, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), São Paulo, SP. 2016. Disponivel em : file:///C:/Users/C%C3%A1ssia/Downloads/1479-5099-1-SM.pdf. Acesso em: 15 de novembro de 2021.
CARDOSO, T. M.; GUIMARÃES, G. C. Etnomapeamento dos Potiguara da Paraíba. Brasilia-DF: Lorena Soares/COGESC/CGGE/DAGES/FUNAI, 2011. 120 p.
CARVALHO, C. R. S. Potencial antioxidante e teor de compostos fenólicos dos chás de Hortelã (Mentha spicata), Camomila (Matricaria chamomilla) e Capim-cidreira (Cymbopogon citratus). 2019. 43 P. TCC (curso de graduação em biotecnologia)- universidade federal de Uberlândia, Patos de Minas-MG, 2019.
Desafios Da Educação Indígena: Mais Escolas E Mais Professores. Instituto Unibanco. São Paulo. 2021. Disponivel em: https://www.institutounibanco.org.br/conteudo/desafios-da-educacao-indigena-mais-escolas-e-mais-professores/. Acesso em: 22 de outubro de 2021.
FARINHA, N.; PÓVOA, O. SANTOS, R. Etnoveterinária no Alentejo: Recolha de conhecimentos tradicionais sobre utilização de plantas no tratamento de animais. 2014. 67 p.
FIRMO, W. C. A. et al. Contexto Histórico, Uso Popular E Concepção Científica Sobre Plantas Medicinais. São Luis , v. 18, f. 6, p. 95-95 Trabalho de Conclusão de Curso, 2011. Disponível em:file:///C:/Users/Rita%20de%20C%C3%A1ssia/Downloads/Contexto%20hist%C3%B3rico,%20uso%20popular%20e%20concep%C3%A7%C3%A3o%20cient%C3%ADfica%20sobre%20planatas%20medicinais.pdf. Acesso em: 29 ago. 2021.
GAUDÊNCIO, J. S.; RODRIGUES, S. P. J.; MARTINS, D. R . Indígenas brasileiros e o uso das plantas: saber tradicional, cultura e etnociência. São Paulo/São Gabriel da Cachoeira, f. 20, p. 164-182 Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade de Coimbra, 2020. Disponível em: file:///C:/Users/Rita%20de%20C%C3%A1ssia/Downloads/171134-Texto%20do%20artigo-420111-2-10-20200712.pdf. Acesso em: 29 ago. 2021.
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. Os indígenas no Censo Demográfico 2010 primeiras considerações com base no quesito cor ou raça. 2010. 31 f. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Disponível em: file:///C:/Users/C%C3%A1ssia/Downloads/indigena_censo2010.pdf. Acesso em: 03 de novembro de 2021.
LIMA, A. L. Colesterol ruim (LDL): o que é e como saber se está alto. In: Tua Saúde. Pernambuco-PE, abril. 2021. Disponivel em: https://www.tuasaude.com/colesterol-ldl/. Acesso em: 22 de outubro 2021.
MAHBOUBI, M. Administração combinada de extratos de Melissa officinalis e Boswellia serrata em um modelo animal de memória. 2016. 6 f. Microbiology Department, Medicinal Plant Research Center of Barij Essence, Kashan, IR Iran. 2016. Acesso em: 01 nov. 2021.
MARCÊS, P. L. et al. Avaliação da Atividade Cicatricial do Aloe vera em Feridas em Dorso de Ratos. ESTIMA, Goiânia (GO) v.15 n.1, p. 35-42, 2017.
MARINHO, M. L. et al. A utilização de plantas medicinais em medicina veterinária: um resgate do saber popular. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.9, n.3, p.64-69, 2007.
MARQUES, A. G. Efeito de um biopolímero, goma do cajueiro, na colite induzida por ácido trinitrobenzenossulfônico em ratos. 2019. 81 p. Dissertação (mestrado) Universidade Federal do Ceará- Fortaleza, 2019.
MARQUES, L. C. Phyllanthus niruri (Quebra-Pedra) no Tratamento de Urolitíase: Proposta de Documentação para Registro Simplificado como Fitoterápico. 2010. 33 P. Dissertação (e Mestrado Profissional em Farmácia)- Universidade Bandeirante de São Paulo, 2010.
MONTEIRO, M. V. B. Estudo etnoveterinário de plantas medicinais com atividade anti-helmíntica. 2010. 152 P. Tese (Doutor em Ciências Veterinárias) Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza-CE, 2010.
MORESKI, Danieli A B ; MELLO, Eneri Vieira de Souza Leite; BUENO, Fernanda Giacomini . Ação Cicatrizante De Plantas Medicinais: Um Estudo De Revisão, v. 22, f. 7. 69 p - Unipar, 2018.
NASCIMENTO, G. M. et al. Estudo do uso de plantas medicinais na medicina veterinária em plataformas virtuais. Pubvet. Brasilia-DF. v.15, n.04, a789, p.1-13, Abr., 2021.
NICOLETTI, M. A. et al. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Nfarma. São Paulo, v. 18, n. 1/2, p. 32-40, 2007.
OLIVEIRA, L. S. T. et al. uso de plantas medicinais no tratamento de animais. Centro Científico Conhecer - Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.5, n.8, p. 1-8, 2009.
OZAKI, A. T. et al. fitoterápicos utilizados na medicina veterinária, em cães e gatos. Infarma. São Paulo, v.18, nº 11/12, p. 17-25, 2006.
PASSARETTI, et al. Eficácia do uso do Barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) no processo de cicatrização em lesões: uma revisão de literatura. ABCS Health Sc, Santo André- SP, p. 51-54. Setembro.2015.
PIERONI, L. G. Antioxidant Activity and Total Phenols from the Methanolic Extract of Miconia albicans (Sw.) Triana Leaves. Molecules, Bauru-SP, n. 16, p. 9439-9450 10 nov. 2011.
PIRIZ, M. A. et al. Plantas medicinais no processo de cicatrização de feridas: uma revisão de literatura. Pelotas, f. 9, 2012. 636 p - Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpm/a/vhQqk6dWv75JWWhYzZrj4yQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 ago. 2021.
ROCHA, J. A. et al. Etnobotânica: um instrumento para valorização e identificação de potenciais de proteção do conhecimento tradicional. Interações, Campo Grande-Rio de Janeiro-RJ, v. 16, n. 1, p. 67-74, jan./jun. 2015.
ROYER, A.F.B. et al. Fitoterapia Aplicada A Avicultura Industrial, v. 9, f. 19. 2013, p. 1466-1484 Trabalho de Conclusão de Curso, 2013. Disponível em: https://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/CIENCIAS%20AGRARIAS/FITOTERAPIA.pdf. Acesso em: 29 ago. 2021.
SÁ, I. M. A interdisciplinaridade na pesquisa de plantas medicinais de uso tradicional. Revista de ciências agroveterinárias. Rio de Janeiro-RJ. V.5, n.1, p 3-88, 2006.
SALMÓRIA, L. et al. Conheça as plantas medicinais que fazem bem aos animais. In Campo Real Excelência em Ensino Superior. Guarapuava-PR. Centro Universitário Campo Real. Disponível em: https://guarapuava.camporeal.edu.br/blog/plantas-medicinais-animais/ Acesso em: 12 de outubro de 2021.
SANTANA, D.C. Uso de plantas medicinais na criação animal, 2015. 241p. Tese (Pós-Graduada em Agroecologia) Centro Científico Conhecer, Goiânia, 2015. Disponível em: https://www.conhecer.org.br/enciclop/2015E/uso%20de%20plantas.pdf Acesso em: 9 de novembro de 2021.
SILVA, I. F. et al. Atividades biológicas de plantas medicinais utilizadas na Medicina Veterinária no Brasil entre 2000 e 2020: Uma revisão de literatura. Research, Society and Development. Petrolina- Pernambuco. v. 10, n. 8, p. 1-22, Julho 2021.
TARGINO, N. et al. Projeto Vidas Paralelas Indígena: revelando o povo Potiguara da Paraíba, Brasil. Tempus - Actas de Saúde Coletiva. Brasilia-DF. 2012.
TOYANG, N. J.; WANYAMA, J.; NUWANYAKPA, M.; Django, S. Medicina etnoveterinária. Tradução: Rob Barnhoornn; revisão: Láli de Araújo; Agrodok 44, 2007, p.90.
TUSSI, A. C. et al. Tratamento de animais domésticos por meio de práticas tradicionais utilizadas no faxinal dos Kruger, Boa Ventura de São Roque – Paraná. Mundo do trabalho, Paraná, v. 18, n.1, p. 151-171, abril/2017.
VASCONSELOS, M. A. L. In vivo Analgesic and Anti-Inflammatory Activities of Ursolic Acid and Oleanoic Acid from Miconia albicans (Melastomataceae). 2006. 482 f. Tese -Universidade de Franca-SP. 2006. Disponível em: file:///C:/Users/C%C3%A1ssia/Downloads/10.1515_znc-2006-7-803.pdf. Acesso em: 10 de outubro de 2021.
VIEIRA, J. G. Potiguara. In. SESAI- Secretaria Especial de Saúde. Povos indígenas no Brasil. Indígena, Rio Grande do Norte. 25 de jan. 2021. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Potiguara, Acesso em: 13 de outubro de 2021.
VIRAQUE, E. P. Atuação do Silybum marianum l. e da Cynara scolymus l. como fitoterápico para animais: revisão de literatura. 2020. 6 f. (Graduanda da Medicina Veterinária) Centro Universitário da Região da Campanha, 2020. Disponível em: file:///C:/Users/C%C3%A1ssia/Downloads/3698-11303-1-PB%20(1).pdf. Acesso em: 15 de novembro de 2021.
SCHONS, S. V.; ARAUJO, K. F.; MIRA, Á. B.; RODRIGUES, M. F.; BARBOSA, E. F.; BARBOSA, K. C.; SILVA, F. C.. Conhecimento etnoveterinária dos produtores rurais dos municípios de Cacoal e Espigão D’Oeste/Rondônia. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v.11, n.4, p.432-440, 2020. DOI: http://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.004.0036.
Downloads
Published
Issue
Section
Categories
License
Copyright (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.