LAS DISPUTAS EN TORNO A LA CONSERVACIÓN DEL ARROYO MACEIÓ EN EL AMANECER DE LA NOVA REPÚBLICA: PRENSA, POLÍTICA Y TURISMO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i5.3180Palabras clave:
Arroyo Maceió, Turismo, Situación histórica, Periodico O PovoResumen
Las discusiones sobre turismo, prensa y política implican un proceso que llamamos "turistificación", un elemento que se refiere a una serie de inversiones y políticas urbanas en torno al arroyo Maceió, ubicado en el borde de Fortaleza-CE, Brasil. Con el objetivo de comprender mejor este proceso y su relación con la corriente, este artículo tiene como objetivo analizar la coyuntura histórica de los años 1970-1980, reflexionando sobre cómo esta coyuntura alteró las relaciones de poder del periódico O Povo y el juego político de la época, perceptible a través del análisis de la disputa sobre un muro construido en la desembocadura del arroyo Maceió, en 1988. De esta manera, se percibe que la aplicación de políticas económicas y culturales dirigidas al desarrollo de la actividad turística reforzó un escenario de fuerte especulación inmobiliaria en el borde de Fortaleza y en la composición de alianzas entre la prensa, el sector privado y público. Ante esto, concluimos que el análisis crítico de esta coyuntura, en relación con los desarrollos causados por las disputas en torno a la preservación de Maceió, revela un escenario de intensas disputas políticas que estaban lejos de estar garantizadas por el simple cambio de régimen político. El amanecer de la Nueva República trajo otros desafíos como el turismo, la resignificación cultural, ambiental y paisajística para las comunidades locales. Este artículo está vinculado al Grupo de Estudios e Investigaciones sobre Patrimonio y Memoria-GEPPM/UFC/CNPQ y es financiado por la CAPES.
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