ESTRUCTURA POBLACIONAL Y POTENCIAL ALELOPÁTICO DE LA ESPECIE EXÓTICA INVASORA Hyparrhenia rufa (Ness) Staph
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i9.4005Palabras clave:
Invasión biológica, Poaceae, Pasto JaraguáResumen
Las invasiones biológicas conllevan varias consecuencias, entre ellas la pérdida de biodiversidad. El presente estudio tuvo como objetivo evaluar la estructura poblacional de H. rufa en sitios de la Mata Atlántica en Sergipe y probar la existencia de sustancias alelopáticas en sus tejidos. Para ello, se trazaron 10 unidades de muestreo de 1 m², subdivididas en 100 subparcelas. Se contaron, midieron y clasificaron todos los individuos de la especie según su etapa ontogenética. Con los datos obtenidos, se calcularon la densidad y la cobertura total. Los individuos también se agruparon en clases de frecuencia de diámetro y altura. Se recolectaron partes vegetativas y reproductivas de H. rufa y luego se llevaron a cabo los procedimientos habituales para los ensayos de alelopatía. Se muestrearon 151 individuos de H. rufa, de los cuales 57 eran adultos y 94 eran regenerantes. La especie presentó una cobertura del 76%, con la mayoría de los individuos concentrados en las primeras clases de frecuencia de diámetro y altura. Todas las variables analizadas en el bioensayo de alelopatía se vieron afectadas a partir de una concentración del 5%, y la inhibición total se produjo a partir de una concentración del 15%. Por lo tanto, se concluye que H. rufa tiene una alta densidad poblacional, se encuentra estable en el entorno y posee potentes aleloquímicos en sus tejidos, lo que sugiere la necesidad urgente de un manejo para minimizar sus efectos perjudiciales sobre la biota local.
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