EL PODER JUDICIAL EN LAS POLÍTICAS PÚBLICAS: UN ANÁLISIS DEL TEMA 698 DEL STF Y SUS IMPLICACIONES PARA LA SEPARACIÓN DE PODERES EN BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i12.6041Palabras clave:
Intervención, Competencias, Derechos fundamentales, Principios, Inercia administrativaResumen
En las últimas décadas, ha sido objeto de debate la evolución del papel de los poderes públicos en Brasil, especialmente en relación con el Poder Judicial en la implementación de políticas públicas, con énfasis en el Tema 698, confirmado por el Supremo Tribunal Federal (STF). Antes de la CF/88, la intervención judicial en políticas públicas era limitada, ya que las competencias eran asignadas a los poderes Legislativo y Ejecutivo. Con la promulgación de la CF/88, enfocada en proteger los derechos fundamentales, el Poder Judicial adoptó un rol más activo, fiscalizando y garantizando el cumplimiento de las obligaciones estatales en áreas como salud y asistencia social. Esta intervención ha generado controversias sobre sus límites, ya que algunos juristas consideran que vulnera el principio de separación de poderes. Así, la investigación se centra en el Tema 698 del STF, con el objetivo de examinar el papel y los límites de la actuación judicial en la implementación de políticas públicas en Brasil. Se analizan las teorías clásicas de separación de poderes y checks and balances de Montesquieu y Bolingbroke. La metodología utilizada es cualitativa, con enfoque hipotético-deductivo y una investigación exploratoria y bibliográfica, revisando doctrina y jurisprudencia especializada. Tras el análisis del Tema 698, se concluye que la mayoría de las opiniones sostienen que el Poder Judicial puede intervenir en políticas públicas para garantizar derechos fundamentales en casos de inercia administrativa, pero solo para señalar los objetivos que deben alcanzarse.
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