LA DIVISIÓN DE LA POSESIÓN EN EL DERECHO BRASILEÑO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i3.6328Palabras clave:
Posesión; Partición; Derecho Sucesorio; Derecho de FamiliaResumen
El presente artículo analiza el complejo fenómeno de la partición posesoria en el ordenamiento jurídico brasileño, tanto en el contexto de la disolución conyugal como en la sucesión hereditaria. Fundamentado en la concepción de la posesión como un derecho autónomo independiente de la propiedad, el estudio examina la naturaleza jurídica de la transmisión posesoria y los desafíos específicos que surgen cuando la partición ocurre en ausencia de titularidad formal. La investigación evidencia la relevancia del tema ante la realidad brasileña, donde datos del IBGE revelan que el 13,5% de las personas que viven en viviendas propias carecen de documentación formal, un índice que alcanza el 18,5% entre la población de menores ingresos. A través de una metodología dogmática, con análisis bibliográfico y jurisprudencial, el trabajo identifica la influencia de los diferentes regímenes de bienes sobre la división de la posesión y las múltiples consecuencias patrimoniales de este proceso, incluyendo la valoración económica de los derechos posesorios, la división de frutos y mejoras, y las cuestiones relativas a la posibilidad de regularización fundiaria. Se concluye que la correcta efectivización de la partición posesoria demanda un enfoque que trascienda el formalismo tradicional del derecho civil, reconociendo la función social de la posesión y su importancia en la concreción de derechos fundamentales, especialmente el derecho a la vivienda y la dignidad de la persona humana.
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