ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i10.882Palavras-chave:
saúde da mulher; assistência de enfermagem; penitenciáriaResumo
O sistema prisional é caracterizado por um ambiente com precárias condições de vida, dificultando a atuação do profissional de enfermagem frente à saúde da mulher encarcerada. O objetivo desse trabalho é analisar as evidências científicas acerca das principais dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro para realização de uma assistência de qualidade envolvendo a saúde da mulher no sistema prisional. No presente estudo, foi utilizado o método de revisão integrativa da literatura que estão disponibilizados na íntegra, mediante consultas em publicações cientificas indexadas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A pesquisa resultou em 17 artigos totalizados, com estudos realizados em diferentes estados brasileiros, onde é relatado pelas presidiárias, a dificuldade do acesso a saúde e condições de vida inadequada. Perante o exposto, foi possível expor a realidade vivenciada dentro dos presídios femininos, que vai desde a superlotação das celas, o ambiente insalubre, o contato íntimo sem proteção, resultando na proliferação de doenças e a falta de estrutura para atender as particularidades e fazes da vida de uma mulher.
Downloads
Referências
ARAÚJO, M. M. et al. Assistência à saúde de mulheres encarceradas: análise com base na Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, e20190303, 2020. DOI http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2019-0303. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452020000300209. Acesso em: 23 ago. 2021.
AUDI, C. A. F. et al. Exame de Papanicolau em mulheres encarceradas. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 19, p. 675-678, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-5497201600030017.Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/XMxfsQsS4w3DrgXmmmTSbBr/abstract/?lang=pt. Acesso em: 27 ago. 2021.
BRASIL. Infopen. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias INFOPEN Mulheres. Ministério da Justiça e Segurança Pública Dep Penitenciário Nac, p. 2-79, 2017.Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/infopen-levantamento.pdf. Acesso em: 24 de mar. 2021.
BRASIL. Lei Federal nº 7.210 de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal (LEP). Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal, Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS, 1993). Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm>. Acesso em: 26 de mar. 2021.
FERREIRA, M. C. A. D. S.; FERNANDES, R. A. Q. Mulheres detentas do Recife- PE: saúde e qualidade de vida. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, e20200062, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2020-0062. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452020000400207. Acesso em: 14 set. 2021.
HORTA, Wanda de Aguiar. Enfermagem: teoria, conceitos, princípios e processo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 8, n. 1, p. 7-17, 1974. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62341974000100007&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso: 13 mar. 2021.
LEAL, M. C. et al. Nascer na prisão: gestação e parto atrás das grades no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 2061-2070,2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.02592016. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2016.v21n7/2061-2070/pt/. Acesso em: 20 set. 2021.
LÔBO, M. P. et al. Ações de prevenção e enfrentamento das IST/AIDS vivenciadas por mulheres encarceradas. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 27, e40203, 2019. DOI https://doi.org/10.12957/reuerj.2019.40203. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/40203.Acesso em: 23 ago. 2021.
MARTINS, G. de A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2016
MATOS, K. K, C. et al. Representações de mulheres encarceradas sobre gestar na prisão. Rev. enferm. UFPE on line, p. 3069-3077, 2018. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i11a235006p3069-3077-2018. Disponível em:https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/235006/30509. Acesso em: 12 ago. 2021.
MEDEIROS, M. M. et al. Panorama das condições de saúde de um presídio feminino do nordeste brasileiro. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online), Rio de Janeiro, v. 13, p. 1060-1067, 2021. DOI: 10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9962. Disponível em: http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/9962/10036. Acesso em: 31ago. 2021.
MIRANDA, A. P. et al. A saúde da mulher na colônia penal feminina de Abreu e Lima. Nursing, São Paulo, v. 22, n. 259, p. 3374-3378, 2019. DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2019v22i259p3374-3378. Disponível em:
http://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/revistanursing/article/view/435/410. Acesso em: 23 set. 2021.
OLIVEIRA, R. S. et al. Cômodo do inferno: acesso à Atenção Básica em duas delegacias de uma grande cidade brasileira. Interface (Botucatu, online), Brasil, v. 24, e190524, 2020. Supl. 1. DOI: https://doi.org/10.1590/Interface.190524. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/icse/2020.v24suppl1/e190524/. Acesso em: 29 jul. 2021.
OLIVEIRA, K. R. V. et al. A saúde e sua relação com a ressocialização das presidiárias. Rev. enferm. UFPE (on line), p. 541-545, 2019. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i02a237989p541-545-2019. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/235921/31382. Acesso em 23 set.2021.
SANTANA, A. T. et al., 2. Mães do cárcere: vivências de gestantes frente à assistência no pré-natal. Revista Baiana de Saúde Pública, Bahia, v. 40, n. 1, 2017. DOI: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2016.v40.n1.a778. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-859586. Acesso em: 3 out. 2021.
SANTOS, R. D. C. et al. Saúde de mulheres no climatério em sistema prisional. Cogitare Enfermagem, v. 22, n. 1, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v22i1.48235. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/48235. Acesso em: 10 out. 2021.
SCHULTZ, A. L. V. et al. Limites e desafios para o acesso das mulheres privadas de liberdade e egressas do sistema prisional nas Redes de Atenção à Saúde. Phyisis, Rio de Janeiro, v. 30, n. 3, e300325, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312020300325. Acesso em: 18 ago. 2021.
SILVA, J. B. et al. Mulheres em privação de liberdade: narrativas de des(assistência) obstétrica. REME rev. min. Enferm, Minas Gerais, v. 24, e1346, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1415.2762.20200083. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-27622020000100266. Acesso em: 10 set. 2021.
SILVA, P. A. S. et al. Sífilis em mulheres egressas do sistema prisional: prevalência e fatores associados. Rev Rene, Fortaleza, v. 19, e3321, 2018. DOI:10.15253/2175-6783.2018193321. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33663. Acesso em: 2 out. 2021.
XAVIER, L. D. A. et al. Câncer de colo uterino e infecção sexualmente transmissível: percepção das mulheres privadas de liberdade. Rev. enferm. UFPE on line, p.2743-2750, 2017. DOI: 10.5205/reuol.10939-97553-1-RV.1107201713. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32342. Acesso em: 11 set. 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2021 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.