DEPENDÊNCIA DE DROGAS SOB A PERSPECTIVA DO COMPORTAMENTO OPERANTE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i4.1309Palavras-chave:
Dependência de drogas, Modelo de causalidade, Análise do comportamentoResumo
Este artigo pretende discutir a dependência de drogas a partir do conceito de comportamento operante do campo científico da Análise Comportamental, ciência fundamentada na filosofia do Behaviorismo Radical de Skinner. Inicialmente é apresentado o modelo moral para a causalidade da dependência química e, em seguida, a perspectiva do campo biomédico que compreende a dependência química enquanto doença. Na oportunidade, é exposta à definição disponibilizada pela Associação Americana de Psiquiatria, a qual descreve o uso, o abuso e a dependência como sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos, além de indicativos de que o indivíduo continua utilizando as substâncias apesar dos problemas a ela relacionados. Finalmente é apresentada uma compreensão funcional da dependência química, na qual se verifica que o uso de substâncias é um tipo de comportamento mantido por controle de estímulos antecedentes e por suas próprias consequências.
Downloads
Referências
ALVES, S. Q; GOMES, G. C; XAVIER, D. M. Causas da dependência química e suas consequências para o usuário e a família. Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(3):641-8, mar., 2014.
ARAÚJO, J. R.; MEDEIROS, C. A. Classificação Diagnóstica: O que a Análise do Comportamento tem a dizer?. In: H. M. SADI; N. M. S. CASTRO (Orgs.). Ciência do Comportamento: Conhecer e Avançar. Santo Andre: Esetec, 2003.
BOGO, A. C; LAURENTI, C. Análise do Comportamento e Sociedade: Implicações para uma Ciência dos Valores. Psicologia: ciência e profissão, 2012, 32 (4):956-971.
BORLOTI, E. B.; HAYDU, V.B.; MACHADO, A. R. Crack: Análise comportamental e exemplos das funções da dependência. Acta Comportamentalia:Vol. 23, Núm. 3 pp. 323-338, 2015.
BRITTO,I. A. G. de S. BRITTO, A.L.G.S; ALVES, J.C; SOUSA, N.R. Sobre o comportamento de consumir e depender de substâncias. Vox Faifae: Revista de Teologia da Faculdade FAIFA Vol. 4 N° 1 (2012).
BRASIL. DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 2019, n. 70-a, 11 abril 2019. Seção I Extra, p.7.
GARCIA-MIJARES, M; SILVA, M. T. A. Dependência de drogas. Psicologia USP,17 (4):213-240, 2006.
MACHADO, L. V.; BOARINI, M.L. Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 33, n. 3, p. 580-595, 2013.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. (2007). Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed.
MUNDIM, M. M.; BUENO, G. N. Análise comportamental em um caso de dependência à nicotina. Rev. Bras. de Ter. Comp. Cogn. 2006, Vol. VIII, nº 2, 179-181
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório sobre a Saúde no Mundo 2001 – Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança. OMS, Genebra, 2001.
Organização Mundial da Saúde. CID-10- Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde; tradução Centro Colaborador da OMS para a Classificação de Doenças em português. 9. ed. Ver. – São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, 2003. 312-314 p.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
PRATTA, E. M. M.; SANTOS, M. A. dos. O processo saúde-doença e a dependência química: interfaces e evolução. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 25, n. 2, p. 203-211, June 2009 .
SCHNEIDER, D. R.; LIMA, D. S. de. Implicações dos modelos de atenção à dependência de álcool e outras drogas na rede básica em saúde. Psico, Porto Alegre, PUCRS, v. 42, n. 2, pp. 168-178, abr./jun. 2011.
SILVA, M. T. A. et al. Análise Funcional das Dependências de Drogas. In: GUILHARDI, Hélio José et al. Sobre Comportamento e Cognição: Expondo a Variabilidade. 1 ed. Santo André: ESETec Editores Associados, 2001. 422-442 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.