PERCEPÇÃO DOS RISCOS PARA DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS MENTAIS NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DURANTE A PANDEMIA COVID-19

Resumo

Ao longo dos meses após o surgimento dos primeiros casos e óbitos pela nova variante do coronavírus, diversas questões relacionadas às condições de trabalho e jornada exaustiva dos profissionais de saúde que estavam na linha de frente, começaram a surgir. Dentre as equipes atuantes, a ênfase aos profissionais de enfermagem evidenciou duas questões cruciais, a primeira delas relativa ao perfil da enfermagem brasileira e a segunda ao agravamento dos diversos riscos da rotina desses profissionais para o desenvolvimento de doenças mentais. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas bases: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), MEDLINE e Scielo, com base em periódicos publicados entre os anos de 2020 e 2022, cujos 3 descritores foram utilizados: Transtornos mentais, COVID-19, papel do Profissional de Enfermagem. Resultados: Duas etapas foram estabelecidas para leitura na íntegra dos periódicos e, por fim, inclusão no presente estudo, a primeira delas baseia-se na análise dos artigos, ano de publicação e idioma e a segunda em uma análise de conteúdos em que foram elencados periódicos que respondessem o questionamento norteador a respeito do perfil da Enfermagem no Brasil, e os agravos que a pandemia da COVID-19 trouxe à vida dos profissionais de enfermagem. Considerações Finais: Fica evidente, portanto, que fatores como as condições de trabalho, a perdas de parentes, colegas de profissão e pacientes de forma rápida, somados à exaustão pelo trabalho, às condições insalubres e ao medo do contágio e adoecimento pela COVID-19 contribuíram sobremaneira para o adoecimento mental dos profissionais de enfermagem.