FATORES QUE PIORAM A CESSAÇÃO DO ALCOOLISMO NO PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2618Palavras-chave:
abstinência, alcoolismo, Cirrose hepática alcoólica, cessação do etilismoResumo
Introdução: A cirrose hepática é uma das doenças de maior incidência no mundo, além de ser uma das principais causas de morte no Brasil. O abuso de bebidas alcoólicas pode levar a degeneração no fígado, acarretando tal agravo. Entretanto, foram identificados fatores que pioram a cessação do alcoolismo, visto que os aspectos biopsicossociais, intrínsecos e extrínsecos estão correlacionados à dependência alcoólica. Objetivo: Identificar os fatores que pioram a cessação do alcoolismo no paciente cirrótico. Métodos: As informações neste trabalho foram obtidas nas plataformas: Scielo, Google Scholar e PubMed. Resultados: Um dos critérios para o transplante hepático é a abstinência alcoólica por no mínimo 6 meses. Levando em conta o contexto psicossocial relacionado ao paciente, é válido destacar que essa tarefa se torna desafiadora e litigiosa no pré e pós transplante hepático. Os fatores intrínsecos associados são: dependência alcoólica (craving), neuroticismo (raiva, depressão, hipomania ou mania, ansiedade, angústia), extroversão, abertura para experiência, negação do paciente alcoolista crônico em relação aos danos que o álcool tem em sua vida, carência de espiritualidade. Os fatores extrínsecos associados são: influência negativa dos amigos e familiares, questões econômicas (desemprego, fácil acesso à bebida alcoólica), exclusão social, tratamento farmacológico, e a falta de suporte e/ou adesão do suporte profissional. Conclusão: Conclui-se que os fatores intrínsecos e extrínsecos exercem influência direta sob a abstinência alcoólica em indivíduos. A piora da adesão a abstinência é contribuída por fatores psicossociais, devendo esses serem efetivamente enfrentados para que o transplante hepático possa ser findado de maneira coesa, evitando assim riscos.
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Referências
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