A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v1i1.359Palavras-chave:
História da Salvação, Espírito Santo, Igreja.Resumo
Segundo a Bíblia, desde a criação até a consumação final, o Espírito é atraído pelo que é corpóreo e histórico: faz viver o cosmo (Gn 1,2), habita num povo até o ponto de descansar num corpo humano, o do Cristo; com o Pentecostes, é infundido "sobre toda a carne" (At 2.17) e, no final. será o agente da "redenção do corpo"(Rm 8,23). Ele é verdadeiramente o poder de Deus de fazer História; no seu sopro, tudo se transfigura: o cáos primordial se transforma em glória, o corpo dilacerado do Crucificado torna-se o corpo glorioso do Ressuscitado; a Palavra humana traduz a Palavra de Deus, o pão torna-se o corpo de Cristo; a Igreja torna-se antecipação do Reino; o mundo torna-se a transparência restaurada da Pátria. A história teve o seu prólogo celeste e terá o seu epílogo celeste. A história é unificada com o seu começo, na profundidade do mistério do espírito humano. A manifestação do Paráclito se realiza somente na união com Cristo. O tempo do Espírito não é tempo histórico, mas um estado de interioridade até a comunhão trinitária. O itinerário não se decompõe e é muito preciso: do Deus absconditus ao Espírito, mediante o Filho e pelo Espírito, no inefável abismo do Pai. A história da Igreja, desde o dia de Pentecostes, já é a época última, o princípio da escatologia, e pode-se falar, além disso, ao mais da ação particular do Espírito Santo durante essa época (At 2,17-21).
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