PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SAÚDE BUCAL DE ADULTOS CEGOS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i4.5023Palavras-chave:
Epidemiologia descritiva, Inquéritos de saúde bucal, Pessoas com deficiência visual, Processo saúde-doença, Saúde bucalResumo
Trata-se de análise quantitativa sobre a condição de saúde bucal de 34 adultos deficientes visuais, atendidos pelo projeto de extensão “Atenção odontológica aos deficientes visuais: condição de saúde bucal”, no dia 09 de agosto de 2022, no laboratório de saúde bucal. As informações coletadas foram anotadas em prontuário odontológico individualizado contendo dados demográficos, anamnese geral e anamnese bucal e índices para as principais doenças bucais. Os dados anotados foram posteriormente tabulados em planilha Excel, estratificados pelos Gráficos, descritos em documento Word e apresentados pelo PowerPoint. A maioria das pessoas é do sexo feminino (59 %); residente na 17a regional de saúde do Paraná (97 %); declarantes brancas (65 %) e solteiras (37 %); com grau de instrução no ensino médio completo (35,29 %) onde apenas 17,65 % estão inseridas no mundo do trabalho e com doenças crônicas (85 %). A avaliação clínica bucal detectou alta prevalência de cálculo dentário e de bolsas periodontais com perda de inserção entre 0 a 3 mm; a condição de higiene oral foi considerada boa, apesar do elevado índice CPO-D com vários sextantes excluídos. Foram referenciadas, à unidade básica de saúde, cinco pessoas com necessidade de próteses e três pessoas para exames anatomopatológicos de mucosa bucal. A pesquisa ressaltou que a epidemiologia descritiva auxilia o aprimoramento da prestação dos serviços odontológicos e aponta a necessidade de mudanças do processo de trabalho da equipe de saúde bucal para atender as necessidades deste grupo populacional, visto que não se mostram resolutivos para as pessoas deficientes visuais.
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