PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DO SUS: UTILIZAÇÃO, LIMITES E POTENCIALIDADES
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v1i1.864Palavras-chave:
Terapias Complementares, Atenção Primária à Saúde, UtilizaçãoResumo
Refletir nas Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICS) somada àquelas já oferecidas é fundamental para ampliar as formas de cuidado e tratamento, já que são mecanismos naturais de prevenção e de recuperação da saúde. Objetivo geral: analisar as pesquisas brasileiras em PICS na Atenção Primária em Saúde (APS) descritas na literatura científica, no período de 2006 a 2014; objetivos específicos: conhecer como as PICS têm sido utilizadas no cuidado à saúde dos usuários da APS; problematizar os limites e potencialidades das PICS no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da literatura científica estudada. Foi um estudo descritivo de revisão integrativa da literatura de natureza qualitativa. A coleta de dados foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde e foram selecionados 08 artigos para análise. Como fator limitante ao uso da PICS, foram destacados: o reduzido número de recursos humanos capacitados; insuficiente financiamento; poucos espaços institucionais para seu desenvolvimento nos serviços. Em se tratando de potencialidades no uso das PICS: os profissionais sinalizaram que as práticas podem proporcionar o processo de cura tanto quanto a medicação, sendo complementares e não dissociadas entre si. Em suma, espera-se que cada vez mais a PNPIC possa ser incorporada e implementada no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde, contribuindo assim para o aumento da resolubilidade do SUS e ampliação do acesso à PICS, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso.
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