SEPSE E OS RISCOS DE SEPSE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v3i11.2134

Palavras-chave:

Sepse; Unidade Terapia Intensiva; Cuidados Críticos; Hospitalização; Enfermagem

Resumo

Objetivou-se descrever as estratégias para condução do paciente séptico e os fatores de risco para sepse em uma Unidade Terapia Intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Scientific Electronic Library Online, Base de dados em Enfermagem e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Não houve a necessidade de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Foram selecionados 19 artigos para a revisão. Apesar dos avanços tecnológicos e sua definição, compreende-se a sepse como uma patologia de grande importância dentro da UTI, pois retrata altos índices de casos de sepse e óbitos. O profissional de saúde deve obter tanto do conhecimento teórico quanto prático identificando os casos de infecções o mais precoce, para que não evoluam para sepse, dando início aos cuidados iniciais, garantindo qualidade e segurança na assistência.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografias do Autor

  • Daniel Ghiraldelli

    Graduando do curso de Enfermagem Bacharel em Faculdade de Americana - FAM

  • Luis Eduardo Miani Gomes

    Advogado. Enfermeiro - Especialista em Terapia Intensiva pela PUC Campinas, Especialista em Transplante, Doação de Órgãos e Tecidos pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, Especialista em Docência em Enfermagem. Especialista em Direito Médico e da Saúde. Mestre pelo Departamento de Cirurgia da Unicamp. Doutorando pelo Departamento de Ciências da Cirurgia da Unicamp. Faculdade de Amaricana - FAM

  • Cristiane Pereira de Castro

    Graduação em Enfermagem pela UNICAMP. Aprimoramento em Planejamento e Administração de Serviços de Saúde e Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde  pela UNICAMP. Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva pela FCM/UNICAMP.  Coordenadora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Americana (FAM). 

  • Grace Pfaffenbach

    Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas, especialista em saúde da família pela Universidade Federal de Goiás, especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas. Professora doutora na Faculdade de Americana. Farmacologia Clínica na University of Southern Denmark  dentro do Programa de Doutorado Sanduiche da CAPES. 

Referências

Garrido F, Tieppo L, Pereira MDDS, Freitas RD, Freitas WM de, Filipini R, et al. Ações do enfermeiro na identificação precoce de alterações sistêmicas causadas pela sepse grave. ABCS Health Sci [Internet]. 26 de abril de 2017 [citado 17 de junho de 2022]; 42(1). Disponível em: https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/944

Duarte RT, Oliveira APA de, Moretti MMS, Urbanetto JDS. Associação dos fatores demográficos, clínicos e do manejo terapêutico no desfecho de pacientes sépticos atendidos em uma emergência hospitalar. Rev Enferm UFSM. 14 de outubro de 2019;9:e43. https://doi.org/10.5902/2179769234413

de PAULA AM, Berlet LJ. Os Principais Diagnósticos Enfermagem para o Indivíduo com Sepse: uma revisão de literatura. Revista Saúde Viva Multidisciplinar da AJES [Internet]. 2019 [citado 17 de

junho de 2022]; v. 2, n. 2: 39-55. Disponível em: http://www.revista.ajes.edu.br/revistas- noroeste/index.php/revisajes/article/view/17

Vilela de Sousa T, Morena Rosa Melchior L, Rêgo Bezerra ML, Soares Souza Carvalho Filha F, Pereira dos Santos O, Cândida Pereira M, et al. Conhecimento de enfermeiros sobre sepse e choque séptico em um hospital escola. J Health NPEPS. 2020;5(1):132–46. http://dx.doi.org/10.30681/252610104365

Westphal GA, Pereira AB, Fachin SM, Sperotto G, Gonçalves M, Albino L, et al. An electronic warning system helps reduce the time to diagnosis of sepsis. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2018 [citado 17 de junho de 2022];30(4). Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/0103- 507X.20180059

Moretti MMS, Urbanetto J de S, Nascimento AP do, Rodrigues AG, Silva DR da, Ramos T, et al. Sepse e IAM: conhecimento da população frequentadora de parques e acompanhantes de pacientes. Rev Gaúcha Enferm. 2019;40:e20180299. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2019.20180299

César Oliveira S, Taboas Corrêa B, Nogueira Dodde H, Lombardo Pereira G, Gerbassi Costa Aguiar B. The Nurse Approach Towards the Detection of Antecedent Signs and Symptoms of Sepsis in Patients at a Nursing Ward / O Enfermeiro na Detecção dos Sinais e Sintomas que Antecedem Sepse em Pacientes na Enfermaria. Rev Pesqui Cuid É Fundam Online. 4 de outubro de 2019;11(5):1307–11. http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i5.1307-1311

de Menezes LEFJ, de Negreiros, LMV, Maciel, L. B. C., Marques, T. A., Roballo, C. A., & Baffa,

A. M. Perfil epidemiológico e análise da efetividade para prevenção de óbitos de pacientes inseridos em protocolo de sepse. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica [Internet]. 2019 [citado 17 de junho de 2022];17(1), 25-30. Disponível em: https://www.sbcm.org.br/ojs3/index.php/rsbcm/article/view/444

Thaissa Pinto de Melo, Isaac Holanda Mendes Maia, Francisco Adailre Alves da Silva, Iarlla Silva Ferreira, Sara Maria Barbosa, Mônica Cardoso Façanha. Protocolos assistenciais para a redução de mortalidade por Sepse: revisão integrativa. Nurs São Paulo. 1o de fevereiro de 2020;23(261):3577–82. https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i261p3577-3582

Mendes KDS, Silveira RC de CP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto - Enferm. dezembro de 2008;17(4):758–64. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018

Fontela PC, Abdala FANB, Forgiarini SGI, Forgiarini Júnior LA. Quality of life in survivors after a period of hospitalization in the intensive care unit: a systematic review. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2018 [citado 17 de junho de 2022];30(4). Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/0103- 507X.20180071

Leite FCS, Estrela FM, Júnior GMDS, Cerqueira MOS, Miranda MC, De Oliveira TSR, et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem aplicada ao idoso com sepse. Rev Enferm UFPE Line [Internet]. 28 de junho de 2020 [citado 17 de junho de 2022];14. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/244715

Costa MBV, Ponte KMDA, Frota KC da, Moreira ACA. Características epidemiológicas de pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva. Rev Epidemiol E Controle Infecção [Internet]. 9 de outubro de 2019 [citado 17 de junho de 2022];9(4). Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/13442

Barreto MFC, Dellaroza MSG, Kerbauy G, Grion CMC. Sepsis in a university hospital: a prospective study for the cost analysis of patients’ hospitalization. Rev Esc Enferm USP. abril de 2016;50(2):302–8. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000200017

Guliciuc M, Maier AC, Maier IM, Kraft A, Cucuruzac RR, Marinescu M, et al. The Urosepsis— A Literature Review. Medicina (Mex). 25 de agosto de 2021;57(9):872. https://doi.org/10.3390/medicina57090872

Volpáti NV, Do Prado PR, Maggi LE. Perfil epidemiológico dos pacientes com sepse de foco abdominal. Rev Enferm UFPE Line [Internet]. 28 de junho de 2019 [citado 17 de junho de 2022];13. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/240403

Jost MT, Machado KPM, De Oliveira APA, Da Costa Linch GF, Paz AA, Aquino Caregnato RC, et al. Morbimortalidade e custo por internação dos pacientes com sepse no brasil, rio grande do sul e porto alegre. Rev Epidemiol E Controle Infecção [Internet]. 2 de abril de 2019 [citado 17 de junho de 2022];9(2). Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/12723

Morello LG, Dalla-Costa LM, Fontana RM, Netto ACS de O, Petterle RR, Conte D, et al. Assessment of clinical and epidemiological characteristics of patients with and without sepsis in intensive care units of a tertiary hospital. Einstein São Paulo. 2019;17(2):eAO4476. https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2019AO4476

Silva MMM, Oliveira-Figueiredo DST de, Cavalcanti A da C. Prevalence and factors associated with sepsis and septic shock in oncological patients in intensive therapy. Rev Bras Enferm. 2022;75 (1):e20201338. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1338

Zhao X, Shen W, Wang G. Early Prediction of Sepsis Based on Machine Learning Algorithm. Schwenker F, organizador. Comput Intell Neurosci. 12 de outubro de 2021;2021:1– 13. https://doi.org/10.1155/2021/6522633

Guirgis FW, Black LP, Henson M, Labilloy G, Smotherman C, Hopson C, et al. A hypolipoprotein sepsis phenotype indicates reduced lipoprotein antioxidant capacity, increased endothelial dysfunction and organ failure, and worse clinical outcomes. Crit Care. dezembro de 2021;25(1):341. https://doi.org/10.1186/s13054-021-03757-5

Seibt E, Kuchler J, Zonta F. Incidência e características da sepse em uma unidade de terapia intensiva de um hospital misto do Paraná. Rev Saúde Pública Paraná. 25 de novembro de 2019;2:97–106. https://doi.org/10.32811/25954482-2019v2n2p97

Santos MR dos, Cunha CC da, Ishitani LH, França EB. Mortes por sepse: causas básicas do óbito após investigação em 60 municípios do Brasil em 2017. Rev Bras Epidemiol. 2019;22(suppl 3):e190012.supl.3. https://doi.org/10.1590/1980-549720190012.supl.3

Cardoso BB, Kale PL. Codificação da sepse pulmonar e o perfil de mortalidade no Rio de Janeiro, RJ. Rev Bras Epidemiol. setembro de 2016;19(3):609–20. https://doi.org/10.1590/1980- 5497201600030011

Arduini RG, Araujo OR de, Silva DCB da, Senerchia AA, Petrilli AS. Sepsis-related acute respiratory distress syndrome in children with cancer: the respiratory dynamics of a devastating condition. Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2016 [citado 17 de junho de 2022];28(4). Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/0103-507X.20160077

Pinheiro KHE, Azêdo FA, Areco KCN, Laranja SMR. Risk factors and mortality in patients with sepsis, septic and non septic acute kidney injury in ICU. Braz J Nephrol. dezembro de 2019;41(4):462– 71. https://doi.org/10.1590/2175-8239-JBN-2018-0240

Pereira H, Grilo E, Cardoso P, Noronha N, Resende C. Fatores de Risco para Sépsis Associada aos Cuidados de Saúde em Recém-nascidos de Muito Baixo Peso. Acta Médica Port. 29 de abril de 2016;29(4):261. http://dx.doi.org/10.20344/amp.6839

Lopes ML, Cordeiro PM, Oliveira BKF de, Silva MA da, Albuquerque FHS, Mata MM da. Higienização das mãos na assistência de enfermagem ao paciente crítico em hospital universitário do

Amazonas. Rev Divulg Científica Sena Aires. 20 de julho de 2020;375–81. https://doi.org/10.36239/revisa.v9.n3.p375a381

Lima JCC, Moraes Filho IM de, Santos TN dos, Silva CS, Melchior LMR, Sousa TV de. Sepse e choque séptico: compreensão de enfermeiros de um hospital escola de grande porte. Rev Divulg Científica Sena Aires. 23 de abril de 2020;254–61. https://doi.org/10.36239/revisa.v9.n2.p254a261

Florentino AO, Duarte AGG, Meira CSM, Júnior IA, Perez FCS, Pereira TACF, Hoelz CMR, Menezes DC, Oliveira EAB, Crivelaro LR. A atuação do enfermeiro na prevenção de microrganismos multirresistentes em unidade de terapia intensiva. Glob Acad Nurs. 2022;3(Sup.1):e238. https://doi.org/10.5935/2675-5602.20200238

Publicado

05/11/2022

Como Citar

SEPSE E OS RISCOS DE SEPSE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA. (2022). RECIMA21 -Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 3(11), e3112134. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i11.2134