“... O ÚNICO PROBLEMA É A AULA SER ‘FRIA’...” UMA ANÁLISE SOBRE O SOFRIMENTO MENTAL DE ALUNOS EM ENSINO REMOTO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i5.363Palavras-chave:
Ergonomia, Ensino remoto, teletrabalho, Ensino ProfissionalResumo
Este artigo se propõe a estudar o sofrimento mental de alunos do ensino profissionalizante. A sua abordagem será centrada na ergonomia francesa e resiste às abordagens tradicionais de formalização do saber prático-profissional da área de saúde e segurança do trabalho. Os sistemas convencionais de ensino, pautados em sala de aula tradicionais, foram adaptados para se adequarem à crise de saúde pública de Covid-19 e passaram adotar salas virtuais. A solução encontrada para continuar com os calendários acadêmicos foi adotar o sistema remoto. O ensino remoto, entretanto, é limitado para atuar na transmissão do conhecimento explícito, mas não com a transmissão do saber-fazer. A hipótese inicial é que essa modalidade de ensino acarreta uma elevação do sofrimento mental dos alunos. O objetivo é aplicar o questionário SQR-20, investigar e pontuar as estratégias adotadas pelos alunos para lidarem com os dilemas no ensino e, com isso, propor soluções que melhor se adequem as demandas apresentadas. Espera-se que os resultados desse estudo possam promover melhorias no ensino-aprendizagem das atividades remotas e, também, propiciar ações que potencialize a saúde dos estudantes das instituições educacionais. Com base nos resultados 75,0% da turma apresentou sofrimento mental e desenvolveu transtornos característicos da ansiedade de acordo com o questionário SQR-20 e, corroboram com os elevados níveis de ansiedade em alunos em ensino on-line verificados na literatura.
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