A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA PARA A GESTÃO EM SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i8.3805Palavras-chave:
Comunicação em Saúde; Gestão em Saúde; Políticas de Saúde;Resumo
A Comunicação Não-Violenta (CNV) busca desenvolver e proporcionar uma relação de autorresponsabilidade e honestidade nas relações pessoais, por meio do desenvolvimento da empatia, escuta profunda e compreensão das necessidades e emoções humanas. A comunicação é o elemento primordial em todas as relações e é a partir dela que se constroem ou se destroem vínculos. Este trabalho teve como objetivo principal apresentar como a CNV pode fazer a diferença na gestão em saúde. Para que esse trabalho fosse realizado, foi realizada uma pesquisa utilizando as bases de dados Lilacs, Scielo e BVSalud, para a pesquisa e seleção dos artigos, também foram utilizados materiais disponíveis em revistas e livros para o desenvolvimento do assunto. A fim de facilitar a busca, foram utilizadas as palavras-chaves: Comunicação Não-Violenta, gestão, trabalho em saúde e equipe. Os estudos mostram que a CNV possui uma base ética para práticas restaurativas, que podem ser usadas pela gestão para diminuir conflitos e auxiliar na construção de um ambiente laboral mais harmônico. Diversos estudos apontaram que a saúde mental dos funcionários de uma organização é afetada significativamente quando as práticas de gestão e de comunicação são inadequadas. Conclui-se, com o estudo, que a utilização da CNV pode trazer benefícios tanto para o gestor, quanto para os trabalhadores e para as instituições de saúde.
Downloads
Referências
ADRIANI, P. A. et al. Construction of educational technology on non-violent communication between health professionals: an experience report. Revista Brasileira De Enfermagem, v. 76, n. 1, p. 1-7, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2022-0414. Acesso em 23 jun. 2023.
ANTONIASSI, C. P.; PESSOTTO, J. G.; BERGAMIN, L. Práticas restaurativas na gestão de uma equipe de Estratégia Saúde da Família: relato de experiência em Pato Branco, PR. Saúde em Debate, v. 43, n. 6, p. 147-153, 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0103-11042019S614. Acesso em 23 jun. 2023.
AYLMER, R. Negociação e liderança: o papel da chefia direta na gestão da pressão. 2010, 183 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro. 2010. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/7957. Acesso em 23 jun. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especial à Saúde. Coordenação-Geral de Atenção Hospitalar. Reforma do sistema da atenção hospitalar brasileira. Brasília: DF, 2004. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-41. Acesso em 23 jun. 2023.
CARÚS, C. S. et al. Barriers to effective health communication. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, p. 1-10, 2021. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16218. Acesso em 23 jun. 2023.
CARVALHO, D. R. S. et al. A importância da Comunicação Não Violenta (CNV) no ambiente organizacional: um
estudo de caso em uma Clínica de Saúde localizada no norte do Piauí. Convibra, v. 27, n. 8, p. 1-14, 2021. Disponível em: https://convibra.org/congresso/res/uploads/pdf/artigo_pdfTxtwXI27.08.2021_19.20.13.pdf. Acesso em 23 jun. 2023.
CASTRO, J. L.; VILAR, R. L. A.; LIBERALINO, F. N. (Org.). Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Natal: EDUFRN, 2012. 271p.
CECÍLIO, L. C. O. A morte de Ivan Ilitch, de Leon Tolstói: elementos para se pensar as múltiplas dimensões da gestão do cuidado. Interface Comunicação, Saúde e Educação, v. 13, n. 1, p. 545-555, 2009.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia Científica, 6ª Ed., Curitiba: Person, 2007.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
COELHO, M. O.; JORGE, M. S. B. Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 14, n. 1, p. 1523-1532, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/F8cMBSY8RtNZw3349gRrLqR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 23 jun. 2023.
CONASS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS. Brasília: CONASS, 2003. 248 p. Disponível em www.conass.org.br/pdfs/gestao.pdf. Acesso em 14 jul. 2023.
CURY, A. Gestão da emoção. 2ª Ed., Curitiba: Benvirá, 2017.
FERNANDES, H.; HORTA, A. L. M. Nursing and light technologies for a peace culture within the Family. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 1, p. 2854-2857, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0756. Acesso em 23 jun. 2023.
FILIAGE, M. A. O maior desafio das empresas: comunicação interna. 2012. Disponível em: https://gerindoareputacao.wordpress.com/2012/04/26/o-que- e-comunicacao-empresarial3/. Acesso em 23 jun. 2023.
GAMEIRO, N. Depressão, ansiedade e estresse aumentam durante a pandemia. Fio Cruz, Brasília, 2020. Disponível em: https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/depressao-ansiedade-e-estresse-aumentam-durante-a-pandemia/. Acesso em 23 jun. 2023.
GIL, C. R. R. et al. Gestão pública em saúde: o processo de trabalho na gestão do SUS. São Luís:
EDUFMA, 2016. 46p. Disponível em: http://www.unasus.ufma.br/site/files/livros_isbn/isbn_gp02.pdf. Acesso em 23 jun. 2023.
GRIEBELER, M. P. D. Dicionário de Desenvolvimento Regional e Temas Correlatos. 2ª Ed., Uruguaiana: Editora Conceito, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.29327/542272. Acesso em 23 jun. 2023.
KOFMAN, F. Liderança e propósito: o novo líder e o real significado do sucesso. Tradução de William Zeytounlian. 1. ed. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2018.
LALOUX, F. Reinventando as organizações: um guia para criar organizações inspiradas no próximo estágio da consciência humana. Tradução de IsabellaBertelli. Curitiba: Voo, 2017.
LIMA, M. L. M. Ser aprendiz de si mesmo: reflexões sobre o processo do autoconhecimento para o desenvolvimento humano nas organizações. 2ª Ed., Salvador: Quarteto. 2007.
LIMA, N. Curso de Comunicação Não Violenta (CNV). Brasília: Escola de Governo do Distrito Federal, 2020. 33 p. Disponível em: https://egov.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/02/Apostila-2.pdf. Acesso em 23 jun. 2023.
IPP, M. Sentimentos que causam estresse: como lidar com eles. Papirus Editora, 2015.
LORENZETTI, J. et al. Health management in Brazil: dialogue with public and private managers. Texto & Contexto - Enfermagem, v. 23, n. 2, p. 417–425, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-07072014000290013. Acesso em 23 jun. 2023.
MACEDO, I. Z. Gestão de pessoas. Editora FGV, 2015.
MORETTI, S. A.; BATISTA, E. C. Saúde mental no ambiente organizacional: os desafios de uma comunicação não violenta e eficaz com os trabalhadores. Saber Humano: Revista Científica Da Faculdade Antonio Meneghetti, v. 10, n. 17, p. 124–140, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.18815/sh.2020v10n17.424. Acesso em 23 jun. 2023.
NASCIMENTO, D. Mediação de conflitos na atualidade mudando paradigmas na saúde; 6(supl.2): 517-524, dez. 2017.
OLIVEIRA, A. P. Quais são os objetivos da Gestão em Saúde? Zelas Saúde, 2023. Disponível em: https://saude.zelas.com.br/artigos/gestao-em-saude. Acesso em 23 jun. 2023.
PEGORARO, P. B. B. Desgaste Psíquico Moral na Atenção Primária à Saúde: uma proposta de
enfrentamento para a gestão local do Município de Campinas - SP. 2015. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Paulo, 2015.
PEREIRA, E. H. P.; BARROS, R.D.B. Humanização. Verbete. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. 2009. Disponível em http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/hum.html. Acesso em 25 jun. 2023.
REIMAN, J. Propósito: porque ele engaja colaboradores, constrói marcas fortes e empresas poderosas. Tradução de Marcela Andrade. 1ª ed., Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
ROSENBERG, M. B. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. 4ª Ed., São Paulo: Ágora, 2006.
SCHERER, M. D. A. et al. Trabalho coletivo: um desafio para a gestão em saúde. Revista De Saúde Pública, v. 43, n. 4, 721–725, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000400020. Acesso em 23 jun. 2023.
SILVA, P. Desafios e Potencialidades do Desenvolvimento Humano na Gestão das Organizações Públicas: um olhar sobre a comunicação e o autoconhecimento. In: Anais da III ABRAPCORP. Fundação Visconde de Cairu-FVC/Ba, 2009.
SILVA, R. M. C. R. A.; OLIVEIRA, D. C.; PEREIRA, E. R. The discursive production of professionals about humanizing health: singularity, rights and ethics. Revista Latino-americana De Enfermagem, v. 23, n. 5, p. 936–944, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-1169.0505.2634. Acesso em 23 jun. 2023.
SOUZA, R. R. O sistema público de saúde brasileiro. Seminário Internacional Tendências e Desafios dos
Sistemas de Saúde nas Américas, São Paulo: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sistema_saude.pdf. Acesso em 14 jul. 2023.
TOBASSE, L. et al. Comunicação não violenta como tecnologia leve no contexto da enfermagem: revisão integrativa. Enfermagem Brasil, v. 21, n. 5, p.621-635, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.33233/eb.v21i5.4936. Acesso em 01 jun. 2023.
TSUKAMOTO, S. A. S. et al. Violência ocupacional na equipe de enfermagem: prevalência e fatores associados. Acta paulista de enfermagem, v. 32, n. 4, p. 425-432, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-0194201900058. Acesso em 23 jun. 2023.
XAVIER, R. Gestão de pessoas na prática: Os desafios e as soluções. São Paulo: Gente, 2006.
Downloads
Publicado
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.