AS EXPERIÊNCIAS AGROECOLÓGICAS DE MULHERES RURAIS DO GRUPO DE TRABALHADORAS ARTESANAIS E EXTRATIVISTAS (GTAE) NO SUDESTE DO PARÁ EM UM CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÕES SOCIOTERRITORIAIS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i8.3819Palavras-chave:
Movimentos SocioterritoriaisResumo
A Produção Agroecológica Sustentável é uma proposta alternativa para a transição da agricultura convencional para uma agricultura baseada na Agroecologia, na busca por atender parâmetros de desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. São inúmeras as estratégicas utilizadas por grupos que fazem uso da agroecologia para atender suas necessidades minimizando o impacto ao ecossistema. Assim, a agroecologia fomenta a participação de mulheres rurais do grupo de trabalhadores artesãos e extrativistas (GTAE) no sudeste do Pará em um contexto de transformações socioterritoriais, comunidades rurais que contribuem na construção do empoderamento das mulheres, onde a cadeia produtiva gira em torno de mulheres empreendedoras, que detém conhecimento ancestral nos moldes de produzir, através de herança familiar destas comunidades, contribuindo para a manutenção do manejo sustentável da biodiversidade, implementados em grupos e espaços sociais de gênero.
Downloads
Referências
ABA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGROECOLOGIA. Carta Sergipana do XI Congresso Brasileiro de Agroecologia (XI CBA). 2019. Disponível em: <https://abaagroecologia.org.br/wpcontent/uploads/2019/11/XICBAAgroecologia_CartaSergipana.pdf>. Acesso em: 21 de novembro de 2022.
ALTIERI, M. A. Agroecologia, agricultura camponesa e soberania alimentar. Revista NERA, ano 13, n. 16, p. 22-32, 2010.
BORSATTO, R. S.; CARMO, M. S. A Construção do Discurso Agroecológico no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). RESR, v. 51, p. 645-660, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-20032013000400002>. Acesso em: 21 de novembro de 2022.
CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
CAMPOLIN, I.A; FEIDEN, A. Metodologias participativas em agroecologia. Embrapa Pantanal, Corumbá, v.1, p.7-13. dez. 2011.
CAPORAL, F. R. Em defesa de um Plano Nacional de Transição Agroecológica: compromisso com as atuais e nosso legado para as futuras gerações, Brasília, [n.s.], p.5-7. 2009
EDUARDO, M. F. Território, trabalho e poder: por uma geografia relacional. Campo - Território: Revista de geografia agrária, v. 1, p. 173-195, 2006.
FACCO, V. A. B. Alternativas aos impérios agroalimentares a partir do campesinato agroecológico: as experiências do acampamento agroflorestal José Lutzenberger (MST-Antonina/PR). Revista NERA, ano 18, n. 29, p. 70-100, 2015.
FINATTO, R. A.; RIBAS, K. C. S. Desenvolvimento Territorial e Agroecologia: considerações sobre o acampamento Herdeiros da Terra de 1° de Maio. In: VIII Simpósio Internacional de Geografia Agrária E IX Simpósio Nacional de Geografia Agrária, 2017, Curitiba. Anais […] Curitiba/Paraná, p. 1-12, 2017.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
FONSECA, M. A. S. Questão agrária e produção de alimentos orgânicos no Distrito Federal – o caso do acampamento Chapadinha. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) – Brasília: UnB. 2017.
GLOBO REPORTER. Plantas medicinais e outros remédios naturais. ReportagemGlobo,11/03/2022.Disponívelem:<https://www.youtube.com/watch?v=KS83aq3Lebw>. Acesso em: 11 de janeiro de 2023.
GUZMÁN, E. S. Uma estratégia de sustentabilidade a partir da Agroecologia. A Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.2, n.1, p.35-45 jan./mar.2001
INCRA – INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Incra nos Estados - Informações gerais sobre os assentamentos da Reforma Agrária. Disponível em: <http://painel.incra.gov.br/sistemas/index.php>. Acesso em: 12 dezembro de 2022.
MAPA – MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Como regularizar a produção orgânica. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/regularizacaodapRoducao. Acesso em: 21 de novembro de 2022.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2012.
MARTIM, N. Aagroecologia e a conquista do território: O caso do acampamento Dom Tomás Balduíno, Quedas do Iguaçu (PR). In: VIII Simpósio internacional de geografia agrária e IX Simpósio nacional de geografia agrária, 2017, Curitiba. Anais [...] Curitiba/Paraná, p.1-14, 2017
NDIAYE, A. Produção Agroecológica Integrada e Sustentável, enquanto estratégia para geração de renda e segurança alimentar e nutricional de sistemas de produção familiares: estudo realizado nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. 2016. 50 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2016. Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Declaração de Roma Sobre a Segurança Alimentar Mundial e Plano de Ação da Cimeira Mundial da Alimentação. Roma: [s.n.], 1996.
OLIVEIRA, A. U. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
PEDON, N. R. Movimentos socioterritoriais: Uma contribuição conceitual à pesquisa geográfica. 2009. 240f. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, SP, 2009. Disponível em: <http://www2.fct.unesp.br/nera/ltd/tese_pedon.pdf>. Acesso em: 21 de novembro de 2022.
PLOEG J. D. V. D. Sete teses sobre a agricultura camponesa. Revista Agriculturas: experiências em agroecologia. Rio de Janeiro, [s.n.], p.17-33, out. 2009.
Downloads
Publicado
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.