VERIFICAÇÃO DE CONTAMINANTES EM ÁGUA DA “MINA PALMERÁ” (CATURAMA-BA) ORIUNDOS DO PROCESSO DE MINERAÇÃO DO GRANITO

Resumo

A água é essencial para a vida no planeta, mas as ações humanas estão tornando-a escassa e imprópria para o consumo humano e sobrevivência animal. Essas ações antrópicas na maioria dos casos são resultantes das atividades agrícolas, industriais e de mineração. Essas  ações podem contaminar não só o solo, mas também os lençóis freáticos com substâncias tóxicas, que se forem consumidas diariamente podem causar riscos à saúde e até provocar a morte. Nesse sentido, verificou-se a necessidade de realizar análises da água subterrânea da Mina Palmerá (município de Caturama-BA), pelo fato de ocorrer atividade de mineração de granito nessa região, e também por essa mina ser a única fonte de água local. Foram analisados alguns parâmetros físico-químicos, como a presença de íons nitrato (NO₃^-) e chumbo (Pb²⁺), benzeno, sólidos totais (ST) e sólidos totais dissolvidos (STD), comparando com o Valor Máximo Permitido (V.M.P) pela legislação de águas subterrâneas e para o consumo humano. Os resultados obtidos permitiram observar que não houve a detecção dos íons chumbo (Pb²⁺). A concentração média de íons nitrato foi de 2,36 mg.L^-1. O teor médio de sólidos totais dissolvidos foi de 395, 47 mg.L^-1 e de sólidos totais foi de 462, 07 mg.L^-1. A análise do benzeno resultou em uma concentração média muito superior ao máximo permitido por lei; a justificativa para esses valores é a presença de matéria orgânica dissolvida que apresenta absorbância característica em 254 nm, assim como o benzeno.