O USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO NO PREENCHIMENTO FACIAL E DA HIALURONIDASE NO TRATAMENTO DE POSSÍVEIS EVENTOS ADVERSOS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i10.4240Palavras-chave:
Envelhecimento facial, Ácido hialurônicoResumo
Ao longo dos últimos anos, houve uma procura crescente por procedimentos estéticos minimamente invasivos, com o intuito de minimizar as marcas do envelhecimento. Entre todos os procedimentos, destaca-se o preenchimento facial com ácido hialurônico. O objetivo deste estudo foi apresentar as possíveis intercorrências no preenchimento facial com ácido hialurônico e o uso da hialuronidase como tratamento. Foi realizada uma revisão de literatura tendo como fonte artigos localizados a partir dos seguintes descritivos: Envelhecimento facial, Ácido Hialurônico, Preenchimento Facial, Intercorrências. O ácido hialurônico é considerado padrão-ouro no rejuvenescimento facial devido a suas propriedades de biodegradabilidade, biocompatibilidade, não tóxico, não imunogênico e reversível em casos de complicações. Ele está presente naturalmente em vários tecidos do corpo humano e tem a capacidade de absorver mais de 1000 vezes o seu peso em água, com isso possui a função de hidratar e adicionar volume à superfície da pele. Embora seja considerada uma opção relativamente segura, intercorrências estão suscetíveis de ocorrer. O uso da hialuronidase, visando reverter os efeitos do ácido hialurônico, tem demonstrado um aumento significativo. Essa enzima tem a capacidade de despolimerizar o AH, gerando aumento da permeabilidade dos tecidos. Embora o uso da hialuronidase tenha se mostrado eficaz, ainda são necessários estudos adicionais para se determinar um consenso em relação a dose e a técnica de aplicação dessa substância.
Downloads
Referências
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Ambos os Sexos – 2021. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=73097. Acesso em: fev/2023.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade - Ambos os Sexos – 2001. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=73097. Acesso em: fev/2023.
Perez E, Vasconcelos M. Técnicas estéticas corporais. 1ª ed. São Paulo: Editora Saraiva; 2014.
Bernardes IN, Coli BA, Machado MG, Ozolins BC, Silvério FR, Vilela CA, et al. Preenchimento com ácido hialurônico – revisão de literatura. Revista Saúde em Foco. 2018;10:603-612.
Sudha PN, Rose MH. Beneficial effects of hyaluronic acid. Adv Food Nutr Res. 2014;72:137-176.
Junqueira LCU, Carneiro J. Histologia Básica - Texto e Atlas. 13ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan; 2017.
Kierszenbaum AL, Tres LL. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 5ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan; 2021.
Gerson J, D'angelo JM, Lotz S, Deitz S, Frangie CM, Halal J. Fundamentos da estética 3. 1ª ed. Cengage Learning; 2012.
Kede MPV, Sabatovich O. Dermatogia estética. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2015.
Sandoval MHL, Caixeta CM, Ribeiro NM. Avaliação in vivo e in vitro da eficácia de um produto com associação de vitamina C, ácido hialurônico fragmentado e manose na prevenção do envelhecimento cutâneo. Surg Cosmet Dermatol. 2015;7:37-44.
Oliveira ME, Gonzaga M, Cunha MG, Pastore AR, Machado CA. Análise da melhora dos sinais clínicos do envelhecimento cutâneo com o uso da intradermoterapia: análise clínica, fotográfica e ultrassonográfica. Surg Cosmet Dermatol. 2013;5:315–322.
Coimbra DD, Oliveira BS, Uribe NC. Preenchimento nasal com novo ácido hialurônico: série de 280 casos. Surg Cosmet Dermatol. 2015;7:320-326.
Pan NC, Vignoli JA, Baldo C, Celligoi MAPC. Ácido hialurônico: características, produção microbiana e aplicações industriais. Biochemistry and Biotechnology Reports. 2013;2:42-58.
James SP, Oldinski R, Zhang M, Schwartz H. UHMWPE-Hyaluronan microcomposite biomaterials. UHMWPE Biomaterials Handbook. 2016;3:412-433.
Moraes BR, Bonami JA, Romualdo L, Comune AC, Sanches RA. Ácido hialurônico dentro da área de estética e cosmética. Revista Saúde em Foco. 2017;9:552-562.
Chacur R. Ciência e Arte do Preenchimento. 1ª ed. Rio Grande do Sul: Editora AGE; 2018.
Johns MR, Tang Goh L, Oeggerli A. Effect of pH, agitation and aeration on hyaluronic acid production by Streptococcus zooepidemicus. Biotechnol Lett. 1994;16:507-512.
Lima CC, Machado ARSR, Marson RF. A utilização de implantes faciais a base de ácido hialurônico. Revista Conexão Eletrônica. 2016;13.
Costa A, Coletta LCD, Talarico AS, Fidelis MC, Weimann ETS. Características reológicas de preenchedores dérmicos à base de ácido hialurônico antes a após passagem através de agulhas. Surg Cosmet Dermatol. 2013;5:88-91.
Ruiz RO. Preenchimento dérmico facial com produto à base de ácido hialurônico – metodologia para ensino médico. Dissertação [Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas]. São Paulo: Universidade de Sorocaba; 2013.
Crocco EI, Alves RO, Alessi C. Eventos adversos do ácido hialurônico injetável. Surg Cosmet Dermatol. 2012;4(3):259-263.
Daher JC, da-Silva SV, Campos AC, Dias RCS, Damasio AA, Costa RSC. Complicações vasculares dos preenchimentos faciais com ácido hialurônico: confecção de protocolo de prevenção e tratamento. Rev Bras Cir Plast. 2020;35:2-7.
Ozturk CN, Li Y, Tung R, Parker L, Piliang MP, Zins JE. Complications following injection of soft-tissue fillers. Aesthet Surg J. 2013;33:862-877.
Parada MB, Cazerta C, Afonso JPJM, Nascimento DIS. Manejo de complicações de preenchedores dérmicos. Surg Cosmet Dermatol. 2016; 8:342-351.
Nayfeh T, Shah S, Malandris K, Amin M, Abd-Rabu R, Seisa MO, et al. A systematic review supporting the American Society for Dermatologic Surgery Guidelines on the prevention and treatment of adverse events of injectable fillers. Dermatol Surg. 2021;47(2):227-234.
Glaich AS, Cohen JL, Goldberg LH. Injection necrosis of the glabella: protocol for prevention and treatment after use of dermal fillers. Dermatol Surg. 2006;32:276–281.
Stern R, Jedrzejas MJ. The hyaluronidases: their genomics, structures, and mechanisms of action. Chem Ver. 2006;106(3):818-839.
Lee A, Grummer SE, Kriegel D, Marmur E. Hyaluronidase. Dermatol Surg. 2010;36(7):1071-1077.
Almeida ART, Saliba AFN. Hialuronidase na cosmiatria: o que devemos saber?. Surg Cosmet Dermatol. 2015;7(3):197-204.
Mena MA, Mena GCP, Muknicka DP, Suguihara RT, Pimentel AC. O uso da hialuronidase na harmonização orofacial – revisão narrativa. Res., Soc. Dev.2022;11:1-12.
Kim DW, Yoon ES, Ji YH, Park SH, Lee BI, Dhong ES. Vascular complications of hyaluronic acid fillers and the role of hyaluronidase in management. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2011;64(12):1590-1595.
Furtado GRD, Barbosa KL, Tardni CDR, Barbosa JRA, Barbosa CMR. Necrose em ponta nasal e lábio superior após rinomodelação com ácido hialurônico – relato de caso. Aesthetic Orofacial Science. 2020;1:62-67.
Barbosa KL, Silva LAB, Araújo CLFL, Furtado GRD, Barbosa CMR, Martin EEB. Diagnóstico e tratamento das complicações vasculares em harmonização orofacial: revisão e atualização da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2021;13(4):1-10.
Wollina U, Goldman A. Facial vascular danger zones for filler injections. Dermatol Ther. 2020;33(6):e14285.
Gutmann IE, Dutra RT. Reações adversas associadas ao uso de preenchedores faciais com ácido hialurônico. Revista Eletrônica Biociências, Biotecnologia e Saúde. 2018;20:7-17.
King M, Convery C, Davies E. This month’s guideline: the use of hyaluronidase in aesthetic practice. J Clin Aesthet Dermatol. 2018;11(6):61-68.
Rouanet C, Kestemont P, Winter C, Lerhe B, Savoldelli C. Management of vascular complications following facial hyaluronic acid injection: high-dose hyaluronidase protocol: a technical note. J Stomatol Oral Maxillofac Surg. 2022;123:262-265.
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.