PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

Resumo

Introdução: A definição patológica de Doença de Parkinson (DP) é a perda ou degeneração dos neurônios dopaminérgicos (produtores de dopamina) na substância negra e o desenvolvimento de corpos de Lewy (uma marca patológica) em neurônios dopaminérgicos. Alterações patológicas podem preceder sintomas óbvios em duas décadas ou mais. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes com diagnóstico de Doença de Parkinson. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, com mensuração por métodos estatísticos validados no Brasil, e com coleta de material através de aplicação de questionários e testes funcionais, onde foram avaliados indivíduos rotineiramente atendidos em Centro Clínico Municipal na cidade de Teresina-PI de referência no tratamento da Doença de Parkinson, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, com diagnóstico médico confirmado, que forneceram consentimento informado para inclusão neste estudo. Resultados e discussão: Participaram da coleta de dados 18 participantes no período de agosto a outubro de 2023, onde mostraram como principal sintoma o déficit de equilíbrio, incapacidade leve a moderada, alto risco de queda, maior independência funcional, não tendo maior prevalência entre homens e mulheres. Conclusão: Conclui-se a partir das informações coletadas, que a Doença de Parkinson afeta tanto homens quanto mulheres, tendo uma maior prevalência entre idosos, tendo como principal sintoma déficit de equilíbrio, com incapacidade leve a moderada, com alto risco de queda e com maior independência funcional.