IMPLEMENTAÇÃO DA PATRULHA MARIA DA PENHA NO 12º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ: ANÁLISE DOS RESULTADOS APÓS UM ANO DE ATUAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i10.5781Palavras-chave:
Polícia Militar do Paraná, Violência doméstica, Estado, Polícia comunitáriaResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar os resultados obtidos da atuação da Patrulha Maria da Penha no âmbito do 12º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Paraná, na condição de equipe especializada e com dedicação exclusiva para o atendimento de casos de violência doméstica, após um ano de implantação no âmbito da Unidade Operacional, que vem atuando com viés eminentemente preventivo, objetivando reduzir a ocorrência de novos casos de violência familiar, mas também contemplando ações repressivas, com fito de prisão em flagrante de criminosos e buscando ofertar o suporte imediato às vítimas, para fins de evitar a repetição dos atos ilícitos. Todavia, para se entender de forma ampla o atual cenário de emprego desta equipe especializada e sua importância para PMPR e para sociedade paranaense, apresenta-se, primeiramente, um apanhado acerca da própria Lei Maria da Penha (desde sua criação, avanços históricos), para, num segundo momento, demonstrar o caminho que a Corporação percorreu nos últimos anos, desde a implementação da filosofia de Polícia Comunitária, adotada há décadas pela PMPR, para então chegarmos à criação das Patrulhas Maria da Penha, que seguem totalmente nesta mesma filosofia.
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Referências
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