NEOPLASIA MALIGNA DO ENCÉFALO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO BRASIL EM 2023
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v5i10.5822Palavras-chave:
Neoplasia maligna do encéfalo, Neurologia, EpidemiologiaResumo
A neoplasia maligna do encéfalo, ou câncer cerebral, é caracterizada pelo crescimento descontrolado de células malignas no tecido cerebral ou estruturas adjacentes, afetando funções vitais do sistema nervoso central. Embora seja menos comum que outros tipos de câncer, sua alta morbidade é preocupante. O glioma, que se origina das células da glia, é um dos tumores encefálicos malignos mais frequentes. Os sintomas incluem cefaleia, náuseas, vômitos e déficits neurológicos, e o tratamento envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O estudo descrito analisou o perfil epidemiológico das internações e óbitos por neoplasia maligna do encéfalo no Brasil em 2023. Houve 16.328 internações e 2.266 óbitos, com uma taxa de mortalidade de 13,88%. O sexo masculino apresentou maior número de internações e óbitos, e a faixa etária mais acometida foi de 60 a 69 anos. A análise também destacou disparidades raciais, com a população indígena apresentando a maior taxa de mortalidade. A região Sudeste registrou o maior número de casos, sendo São Paulo o estado mais afetado. O estudo sugere a necessidade de políticas públicas para melhorar o acesso à saúde de populações vulneráveis, além de um maior monitoramento a população idosa.
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