TÉCNICAS MINIMAMENTE INVASIVAS PARA HÉRNIAS INGUINAIS PEDIÁTRICAS- EXPLORANDO REPAROS LAPAROSCÓPICOS SEM SUTURA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i2.6166Palavras-chave:
Cirurgia pediátrica, Hérnia , SaúdeResumo
O reparo laparoscópico de hérnia inguinal em crianças tem ganhado destaque por sua segurança e eficácia, sendo um dos tratamentos preferidos na literatura médica. A técnica oferece vantagens como a possibilidade de corrigir hérnias contralaterais no mesmo procedimento e a redução quase completa das recidivas. No entanto, a falta de padronização nas abordagens laparoscópicas continua a ser um desafio, e a discussão sobre a eficácia da sutura versus o processo de selamento do peritônio permanece em aberto. Objetivo: O estudo visa analisar as técnicas laparoscópicas minimamente invasivas para o tratamento de hérnias inguinais pediátricas, com ênfase nos reparos sem sutura, avaliando sua eficácia, segurança e impacto na redução de complicações. Métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos anos, selecionados nas bases PubMed, Scielo, Embase e MedLine, considerando critérios específicos de inclusão e exclusão. Ao todo, foram selecionados 6 artigos para análise. Resultados e Discussão: A técnica laparoscópica sem sutura para o reparo de hérnias inguinais pediátricas mostrou-se eficaz, com baixa taxa de recidiva e recuperação rápida. Estudos indicam benefícios como menor risco de complicações, diminuição de cicatrizes visíveis e resultados a longo prazo promissores. No entanto, a padronização e o treinamento contínuo são essenciais para garantir o seu sucesso clínico. Conclusão: O reparo laparoscópico sem sutura é uma alternativa segura e eficaz para o tratamento de hérnias inguinais pediátricas. Apesar dos resultados promissores, mais estudos e treinamento especializado são necessários para confirmar a durabilidade dos resultados e facilitar a adoção generalizada desta técnica.
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