PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO VITILIGO NO BRASIL: PREVALÊNCIA EM DIFERENTES GRUPOS ÉTNICOS E REGIÕES E SEUS EFEITOS NA QUALIDADE DE VIDA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i1.6171Palavras-chave:
Epidemilogia, Qualidade de vida, VitiligoResumo
O vitiligo é uma condição dermatológica crônica caracterizada pela perda de pigmentação, afetando significativamente a qualidade de vida devido a desafios emocionais e sociais. No Brasil, país com ampla diversidade étnica, a análise do perfil epidemiológico é crucial para compreender disparidades regionais e os impactos psicossociais da doença. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática de literatura nas bases MEDLINE e SciELO, considerando estudos publicados entre 2007 e 2024. Foram incluídos artigos sobre o perfil epidemiológico do vitiligo no Brasil, sua prevalência em diferentes grupos étnicos e regiões, e impactos na qualidade de vida. Os dados foram analisados qualitativamente. Resultados: O vitiligo apresentou maior prevalência em mulheres, frequentemente associado a comorbidades autoimunes, como doenças da tireoide. Observou-se significativo impacto psicossocial, incluindo baixa autoestima e estigma, especialmente em regiões com menor acesso ao tratamento. Avanços terapêuticos, como enxertos de melanócitos e terapias com luz Excimer, mostram-se promissores, mas limitados devido a barreiras de acesso. Fatores como traumas cutâneos e deficiência de vitamina D também foram relacionados à progressão da doença. Conclusão: O manejo do vitiligo no Brasil exige estratégias integradas que combinem suporte clínico e psicológico, além de políticas para ampliar o acesso a tratamentos inovadores. A redução das desigualdades no cuidado dermatológico é essencial para melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.
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