PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NA CENTRO-NORTE DA BAHIA, NO PERÍODO DE 2012 A 2022

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v6i1.6192

Palavras-chave:

Leishmaniose Tegumentar. Panorama epidemiológico. Bahia.

Resumo

A Leishmaniose Tegumentar (LT) faz parte do grupo de antropozoonoses que integram os problemas de saúde pública do Brasil. A doença que provoca úlceras cutâneas nos indivíduos infectados, possui alto coeficiente de infecção na região Nordeste do Brasil e a Bahia é um dos estados com maior número de casos confirmados. Frente aos dados sobre a LT no estado da Bahia, este trabalho teve como objetivo realizar uma análise do perfil epidemiológico dos casos de leishmaniose tegumentar na macrorregião centro-norte da Bahia, no período de 10 anos (2012-2022). O levantamento das informações foi feito através dos dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), pelo Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao analisar o perfil epidemiológico dos casos da macrorregião, a investigação identificou 404 notificações de LT no período analisado, com a confirmação em 34 municípios. O perfil sociodemográfico identificou casos, principalmente de pessoas declaradas pardas, do sexo masculino, com faixa etária de 20 a 59 anos, escolaridade ignorada ou ensino fundamental incompleto. O estudo também averiguou que a região centro-norte da Bahia possui baixa estrutura de saneamento básico nos municípios com notificações de LT, condições socioeconômicas precárias, além de expansão agrícola e urbana, fatores associados às leishmanioses, que afetam historicamente a região endêmica.

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Biografias do Autor

  • Sabriny Miranda Guedes

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Raiane dos Santos Brito

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA.

  • Lucas Rodrigues da Costa

    Graduando de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA.

  • Laise Matos Oliveira

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Ami Santana Bonfim

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Keila Pereira da Silva Miranda

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Thiago Dias dos Santos

    Graduando de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Ana Júlia Teixeira da Silva

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Gian Lucas Cardoso Dourado Lopes

    Graduando de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia–UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Anne da Silva Miranda

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Jhúlia Pereira Machado

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA.

  • Eliene Desiderio Silva

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Stefani Sodré Matos

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA. 

  • Rodrigo dos Santos Moraes

    Graduando de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA.

  • Steffany Lorrany Barreto Miranda Nunes

    Graduanda de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus DCHT XXIV, Xique-Xique, BA.

  • Ana Carolina dos Santos Gonçalves

    Bióloga, especialista em Análises clínicas e Microbiologia, especialista em Ensino de Ciências, mestre em Biologia e Biotecnologia de Microrganismos, doutora em Genética e Biologia molecular pela Universidade Estadual de Santa Cruz, docente na Universidade do Estado da Bahia - UNEB – Campus DCHT XXIX.

     

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Publicado

29/01/2025

Como Citar

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NA CENTRO-NORTE DA BAHIA, NO PERÍODO DE 2012 A 2022. (2025). RECIMA21 -Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 6(1), e616192. https://doi.org/10.47820/recima21.v6i1.6192