SAÚDE DA CRIANÇA: PANORAMA EPIDEMILÓGICO DE NASCIDOS VIVOS COM BAIXO PESO NO AMAZONAS
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i5.6393Palavras-chave:
Recém Nascido de baixo peso, Atendimento primário à saúde, Assistência à saúdeResumo
Crianças com baixo peso ao nascer representam um grave problema de saúde pública e sua identificação precoce pode proporcionar estratégias preventivas rápidas e eficazes, evitando a possibilidade de complicações gravídicas e resultados perinatais desfavoráveis. Objetivo: Mostrar o panorama epidemiológico de nascidos vivos (RN) com baixo peso no Amazonas nos últimos 5 anos. Metodologia: estudo com desenho retrospectivo, descritivo tendo uma abordagem quantitativa de dados públicos existentes no boletim epidemiológico da FVS/AM. Resultados: De janeiro de 2020 a dezembro de 2024 houve registros de 362.177 nascidos vivos no Amazonas, destes, 30.191 (8,3%) eram recém-nascidos de baixo peso, sendo que a maioria (86,0%) nasceram com peso entre 1.500g a 2.499g. A capital do estado, Manaus, registrou o maior número de casos (N:15.800=52,3%). Outras cidades do Amazonas também registraram um número alto de RN de baixo peso no período, mas nada comparado à capital do estado: Parintins (2,8%), Tefé (2,0%), Itacoatiara (2,3%), Tabatinga (2,0%) e Coari (2,0%). Considerações: Inúmeros aspectos relevantes, tais como o difícil acesso a serviços de saúde, o baixo nível socioeconômico, idade da mãe, comportamentos de risco, hábitos e nutrição inadequada, estão associados à evolução e ao desfecho da gestação. Portanto, há a necessidade de uma particular acompanhamento e atenção à saúde materna para garantir recém-nascidos saudáveis.
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