OFICINA DE MÚSICA COMO FERRAMENTA DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL: UM RELATO EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.697Palavras-chave:
Discorrer sobre o uso da música como instrumento reabilitador, Saúde mental, Reabilitação psicossocial , MusicoterapiaResumo
Objectivo: Discutir a utilização da música como instrumento de reabilitação para indivíduos com perturbações mentais graves. Metodologia: Este é um relatório de experiência com uma abordagem qualitativa, uma vez que apresenta um estudo que visa dar sentido aos factos, de acordo com a perspectiva dos participantes na situação analisada. Resultados: A música actua como um canal expressivo capaz de proporcionar expressão de conflitos emocionais; oferece conforto e constitui uma forma de lidar com uma doença mental, pois resgata-os como memórias vividas e actua como um meio de conflitos internos e subjectividades, tendo um workshop como um espaço potenciador. Conclusão: A partir da experiência vivida, é possível garantir que a utilização da música como instrumento no processo de reabilitação psicossocial é positiva, pois permite ao sujeito expressar as suas emoções e exigências sem julgamentos ou imposições, permitindo-lhe assim ser co-participante no processo. de reabilitação psicossocial
Downloads
Referências
LUSSI IA, Pereira MA, Pereira Junior A. A proposta de reabilitação psicossocial de Saraceno: um modelo de auto-organização?. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2006 [Acesso em: 10 Mai 2019]; 14 (3): 448-56. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000300021
Amarante P. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007.
Neves JL. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisas em administração. 1996; 1(3):1-5
Batista EC, Ferreira DF. A música como instrumento de reinserção social na saúde mental: um relato de experiência. Rev Psicol Foco [Internet]. 2015 [acesso em 16 Jun]; 7 (9):67-79. Disponível em: http://revistas.fw.uri.br/index.php/psicologiaemfoco/article/view/1593/0
Nascimento ED, Bittencourt VL, Pretto CR, Dezordi CC, Benetti SA, Stumm EM. Oficinas terapêuticas com música, em saúde mental. Rev Cont Saúde [Internet]. 2018 [acesso em: 13 Mai 2019];18 (34):15-9. Disponível em: https://doi.org/10.21527/2176-7114.2018.34.15-19
Zanello V, Sousa G. " Mais música, menos Haldol": uma experiência entre música, Phármakon e loucura. Mental [Internet]. 2009 [acesso em: 05 Jun 2019]; 7(13). Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-44272009000200009&lng=pt&nrm=iso
Brasil. Lei 10.216, de 06 de abril de 2001. “Dispõe sobre a proteção e os direitos das”, 2001. Diário Oficial da União, 2001.
Brasil. Ministério da saúde. Portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002. Diário Oficial da União, 2002.
Pitta AM. Reabilitação psicossocial: um novo modelo. A psiquiatria e suas conexões: política biologia filosofia. Belo Horizonte. Associação Mineira de Psiquiatria; 1996.
Brasil. Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPES. Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas. Saúde Mental no SUS: Cuidado em Liberdade, Defesa de Direitos e Rede de Atenção Psicossocial. Relatório de Gestão 2011‐2015. Ministério da Saúde: Brasília. Maio, 2016, 143 p.
Bréscia VP. A música como recurso terapêutico. In: Encontro Paranaense Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais, XIV, IX. 2009. Disponível em: www.centroreichiano.com.br/artigos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Categorias
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.