A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO OPTOMÉTRICA EM NERVO ABDUCENTE

Autores

  • Marcela Bruna da Silva
  • Alline Figueiredo Sanches
  • Rodrigo Trentin Sonoda

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.2040

Palavras-chave:

Paralisia; Nervo Abducente; Estrabismo; Optometria.

Resumo

 Os olhos trabalham de maneira conjugada a partir de 6 pares de músculos extrínsecos, objetiva-se nesta pesquisa expor os tipos de paralisia que podem acometer o nervo abducente, seja no seu núcleo ou no trajeto que o mesmo percorre no crânio até o bulbo ocular onde inerva o músculo reto lateral. O optometrista deve aprimorar seu olhar para alterações neurológicas. A partir de revisões realizadas em livros e artigos no Scielo e PubMed, sobre alterações da motilidade ocular com possíveis alterações de face, audição, paladar e hemiplegia, estas situações podem acometer pacientes, dado que são alterações causadas por doenças sistêmicas como no diabetes que no Brasil segundo a OMS são 15,7 milhões de pessoas com a doença, ocupando 6º lugar no mundo. As etiologias das paresias e paralisias do VI par craniano, síndromes e lesões no VI par, principais sintomas, como estrabismo convergente ou esotropia, acompanhado de torcicolo e diplopia. Os tratamentos consistem em; farmacológico com toxina botulínica para diminuir a contratura do RM que fica hipertônificado, e sobre procedimento cirúrgico com o a transposição de Carlsos & Jampolsky. As síndromes que podem apresentar-se de forma adquirida como nas lesões por tumores, vasculares e infecções, e de forma congênita como, por exemplo, a síndrome de Moebius e Duane, estudos recentes apresentaram quadro de paralisia de sexto nervo e alteração no músculo reto lateral por COVID-19 e pós imunização para o vírus.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcela Bruna da Silva

    Faculdade Elo

Referências

ALVES, M.R. et al. Estrabismo. CBO – Série Oftalmologia Brasileira. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2013.

BICAS, H. Oculomotrocidade e seus fundamentos, Arquivo Brasileiro de Oftalmologia.66: 687- 700; (2003). Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/9m4xcLFTNfKYc55LPQdWVfS/abstract/?lang=pt acesso em: 14 set.2022.

CURI R. L. N.; COSTA I.C. B. O.; BARROSO T. G. M. Paralisia do VI nervo (artigo de revisão). Rio de janeiro: revista brasileira de oftalmologia, 2013. https://doi.org/10.1590/S0034-72802013000100014 . Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbof/a/Gtw6KnT84VkTYQgMBhkG9Wc/?format=html&lang=pt

DIAZ-FLORES, T. et al. Frequência e evolução das paralisias oculomotoras em pacientes diabéticos no Instituto Mexicano de Oftalmología. Revista mexicana de oftalmologia. [online]. 2019, vol.93, n.1, pp.26-30. Epub 06-Ago-2021. ISSN 2604-1227. https://doi.org/10.24875/rmo.m18000055 . Disponível em: https://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S260412272019000100026&script=sci_abstract&tlng=en acesso em: 14 set.2022.

EJZENBAUM, F.et al. Treatment outcomes in VI nerve palsy corrected by Carlson & Jampolsky technique. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia. 2007;70(6):967-70. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/HXxRxhVxb4hbnBcLW37wNbn/?lang=en acesso em:14 set.2022.

FELIX, F. et al. Tratamento conservador da síndrome de Gradenigo (relato de caso). Rio de janeiro: revista brasileira de otorrinolaringologia, 2003.Disponível em: https://www.scielo.br/j/rboto/a/DrVKhb44HHLbWZMLp5DCCsm/?lang=pt acesso em: 14 set.2022.

GAMA, R. ABC da Diplopia, Lisboa, 1st Ed; Lisboa, 2016.

KANSKI, J. J. Oftalmologia Clínica. 6°. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

LÓPEZ SOBRINO, G. Síndrome de Duane (monografia). Revista web pediátrica. Madrid: hospital infantil la paz, 2013. Disponível em: http://www.webpediatrica.com/casosped/pdf/123_duane.pdf. acesso em: 14 set.2022.

LAJME, H. et al. Paralisia oculomotora em diabéticos. Fr Oftalmol. 2018 janeiro;41(1):45-49. doi: 10.1016/j.jfo.2017.06.010. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29290461/ acesso em: 14 set.2022.

LUVIZUTTO G.J.; PASCUCCI, L. A. Avaliação Neurológica funcional. 1 ed. Curitiba: Appris, 2022.

MOREIRA A.T.R.; et al. Síndrome de Moebius associada a artogripose: relato de caso e revisão da literatura. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia, 2001;64:576-9. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/gJ8CrKh6LbCBzwcc56wtyMM/?lang=pt acesso em: 14 set.2022.

VON NOORDEN, G. Binocular vision and ocular motility: theory and management of strabismus, 6th Ed, 2002.

REYRES-CAPO, D.P.; STEVENS, S.M.; CAVUOTO, K.M. Paralisia Aguda do Nervo Abducente após a vacinação COVID-19. 24 de maio 2021, DOI: https://doi.org/10.1016/j.jaapos.2021.05.003. Disponível em: https://www.jaapos.org/article/S1091-8531(21)00109-9/fulltext acesso em: 14 set.2022.

ROWE, F. Clinical Orthoptics, Liverpool, 3ª Ed, 2012.

SANTOS, A. Toxina Botulínica. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia. 60(5), outubro, 1997. http://dx.doi.org.10.5935/0004-2749.19970039 Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/tscGSvs54QWBFyS6WQjwwvw/?format=pdf&lang=pt

acesso em: 14 set.2022.

SORIA M. El diagnóstico de las parálisis oculares extrínsecas. Academia de Medicina de Barcelona. Sesión científica del día 15 de febrero de 1932. Disponível em: https://raco.cat/index.php/AnnalsRAMC/article/view/207494 acesso em: 14 set.2022. nervo abducente após a

Downloads

Publicado

29/09/2022

Como Citar

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO OPTOMÉTRICA EM NERVO ABDUCENTE. (2022). RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 3(1), e392040. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.2040