A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO OPTOMÉTRICA EM NERVO ABDUCENTE
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.2040Palavras-chave:
Paralisia; Nervo Abducente; Estrabismo; Optometria.Resumo
Os olhos trabalham de maneira conjugada a partir de 6 pares de músculos extrínsecos, objetiva-se nesta pesquisa expor os tipos de paralisia que podem acometer o nervo abducente, seja no seu núcleo ou no trajeto que o mesmo percorre no crânio até o bulbo ocular onde inerva o músculo reto lateral. O optometrista deve aprimorar seu olhar para alterações neurológicas. A partir de revisões realizadas em livros e artigos no Scielo e PubMed, sobre alterações da motilidade ocular com possíveis alterações de face, audição, paladar e hemiplegia, estas situações podem acometer pacientes, dado que são alterações causadas por doenças sistêmicas como no diabetes que no Brasil segundo a OMS são 15,7 milhões de pessoas com a doença, ocupando 6º lugar no mundo. As etiologias das paresias e paralisias do VI par craniano, síndromes e lesões no VI par, principais sintomas, como estrabismo convergente ou esotropia, acompanhado de torcicolo e diplopia. Os tratamentos consistem em; farmacológico com toxina botulínica para diminuir a contratura do RM que fica hipertônificado, e sobre procedimento cirúrgico com o a transposição de Carlsos & Jampolsky. As síndromes que podem apresentar-se de forma adquirida como nas lesões por tumores, vasculares e infecções, e de forma congênita como, por exemplo, a síndrome de Moebius e Duane, estudos recentes apresentaram quadro de paralisia de sexto nervo e alteração no músculo reto lateral por COVID-19 e pós imunização para o vírus.
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