O CONCEITO DE CAMPO ORGANIZACIONAL À LUZ DA TEORIA INSTITUCIONAL: UM ESTUDO TEÓRICO SOBRE ISOMORFISMO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i5.6366Palavras-chave:
Teoria Institucional. Campo Organizacional. Legitimidade. Isomorfismo Institucional.Resumo
O presente estudo, que se caracteriza como um ensaio teórico, tem como finalidade elucidar, no contexto da Teoria Institucional, perspectivas teóricas acerca do campo dos estudos organizacionais, tendo como foco central a compreensão do conceito e mecanismos relacionados ao isomorfismo institucional. Para tanto, além da introdução, o ensaio está dividido em quatro partes, que buscam, respectivamente, analisar a teoria institucional do ponto de vista sociológico trazendo a noção de legitimidade; o conceito de campo organizacional; os tipos de isomorfismo e, por fim, expor as conclusões do trabalho. Assim, com o escopo de alcançar o objetivo proposto, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, por meio da qual foram coletados livros e artigos que abordam a perspectiva institucional de análise e que, consequentemente, possibilitaram compreender os elementos essenciais considerados para o estudo.
Downloads
Referências
BARATTER, M. A. A influência da comunidade local na configuração do arranjo produtivo local de louças e porcelanas de Campo Largo/PR. 2014. Tese (Doutorado em Administração) – Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
CANDIDO, S. E. A. et al. Fields in organization studies: relational approaches? Gest. Prod., São Carlos, v. 25, n. 1, p. 68-80, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-530x2122-16
CHAERKI, K. F.; RIBEIRO, G.; FERREIRA, J. M. Entendendo a Teoria Institucional do ponto de vista sociológico. Administração de Empresas em Revista, v. 3, n. 17, 2019.
DEEPHOUSE, D. L.; SUCHMAN, M. Legitimacy in organizational institutionalism. In: GREENWOOD, R. et al. (Ed.). The sage handbook of organizational institutionalism. London: Sage, p. 49-77, 2008. DOI: https://doi.org/10.4135/9781849200387.n2
DIMAGGIO, P. J. Culture e cognition. Annual Review of Sociology, v. 23, p. 263-287, 1997. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.soc.23.1.263
DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, v. 48, n. 2, p. 147-160, 1983. DOI: https://doi.org/10.2307/2095101
DIMAGGIO, P. J; POWELL, W. W. (Orgs.). The new institutionalism in organizational analysis. London: University of Chicago Press, 1991. p. 311-336.
FLIGSTEIN, N. Habilidade social e a teoria dos campos. Revista de Administração de Empresas, v. 47, n. 2, p. 61-80, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75902007000200013
FLIGSTEIN, N. Organizations: theoretical debates and the scope of organizational theory. Berkeley. California: Department of Sociology/University of California, 2001.
FLIGSTEIN, N. Social skill and the theory of fields. California: University of California, 2001. DOI: https://doi.org/10.1111/0735-2751.00132
FLIGSTEIN, N. The Transformation of Corporate Control. Massachusetts, London, England: Harvard University Press Cambridge, 1990.
GRANOVETTER, M. The strength of weak ties: a network theory revisited. Sociological Theory, v. 1, p. 201-233, 1983. DOI: https://doi.org/10.2307/202051
GRANOVETTER, M. Threshold models of collective behavior. AmericanJournal of Sociology, v. 83, n. 6, p. 1420-1443, 1978. DOI: https://doi.org/10.1086/226707
GREENWOOD, R. et al. Introduction. In: GREENWOOD, R. et al. (Ed.). The sage handbook of organizational institutionalism. London: Sage, p. 1-46, 2008. DOI: https://doi.org/10.4135/9781849200387.n1
HALL, P. A.; TAYLOR, R. C. R. As três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova: Revista de Cultura e Política. São Paulo, n. 58, p. 193-224, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64452003000100010
HALL, R. Professionalization and bureaucratization. American Sociological Review, v. 33, n. 1, p. 92-104, 1968. DOI: https://doi.org/10.2307/2092242
HANNAN, Michael T.; FREEMAN, John. Organizational ecology. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1993.
KOCHE, I.; BOBSIN, D.; DE MARCO, D.; ESPINOSA DA SILVEIRA, G. A. Teoria Institucional e seus desdobramentos: um ensaio teórico. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 9, n. 2, 3 mar. 2020.
LAWRENCE, T. B. Power, institutions and organizations. In: GREENWOOD, R.; OLIVER, C.; SAHLIN, K.; SUDDABY, R. (Eds.). Sage handbook of organizational institutionalism. London: Sage, 2008. p. 170-197. DOI: https://doi.org/10.4135/9781849200387.n7
MACHADO DA SILVA, C. L.; FONSECA, V. S. da; FERNANDES, B. H. R. Cognição e institucionalização na dinâmica da mudança em organizações. In: RODRIGUES, S. B.; CUNHA, M. P. (Orgs.). Estudos organizacionais: novas perspectivas na administração de empresas: uma coletânea luso-brasileira. São Paulo: Iglu, p. 123-150, 2000.
MEYER, J. W.; ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structure as myth and ceremony. In: MEYER, J. W.; SCOTT, W. R. (Eds.). Organizational environments: ritual and rationality. London: Sage Publications, 1983.
MEYER, J. W; SCOTT, W. R. Centralization and the legitimacy problems of local government. In: MEYER, J. W; SCOTT, W. R. Organizational environments: ritual and rationality. Beverly Hills: Sage, 1983. p. 199-215.
NORTH, D. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511808678
SCOTT, W. R. Institutions and organizations. London: Sage, 2001.
SCOTT, W. R.; MEYER, J. W. (Eds.). Institutional environments and organizations: structural complexity and individualism. Thousand Oaks, CA: Sage, 1994.
SUCHMAN, M. C. Managing legitimacy: strategic and institutional approaches. Academy of Management Review, v. 20, n. 3, p. 571-610, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/258788
THORNTON, P. Markets from culture: institutional logics and organizational decisions in higher education publishing. California: Stanford, 2004. DOI: https://doi.org/10.1515/9781503619098
WEBER, M. Economy and Society: An Outline of Interpretive Sociology. New York: Bedminster, 1968.
WEBER, M. The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism. New York: Scribner, 1952.
Downloads
Publicado
Licença
Copyright (c) 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.