LA PROGRESIÓN DEL RÉGIMEN PENAL Y LA REINCIDENCIA PENAL: RETOS PARA LA SEGURIDAD CIUDADANA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v6i6.6492Palabras clave:
Ejecución penal. Progresión de régimen. Reincidencia. Seguridad pública. Paquete Anticrimen.Resumen
Este artículo analiza los desafíos que enfrenta la seguridad pública brasileña a partir de la relación entre la progresión del régimen penal y la reincidencia criminal. Con base en la legislación vigente, especialmente en la Ley nº 7.210/1984 (Ley de Ejecución Penal) y las modificaciones introducidas por la Ley nº 13.964/2019 (Paquete Anticrimen), se discute el impacto de la flexibilización o del rigor en la concesión de la progresión del régimen sobre la efectividad de la pena y la protección de la sociedad. La investigación adopta un enfoque cualitativo y dogmático, con revisión doctrinaria y normativa. El estudio demuestra que, aunque la progresión sea una herramienta necesaria para la individualización de la pena y la resocialización del condenado, su concesión automática y desvinculada de criterios técnicos contribuye a altos índices de reincidencia. Esta realidad debilita la confianza de la población en el sistema de justicia penal y genera riesgos concretos para la seguridad pública. El Paquete Anticrimen, al reformular el artículo 112 de la Ley de Ejecución Penal, trajo avances importantes al establecer fracciones mínimas escalonadas para el cumplimiento de la pena, además de reintroducir, de forma opcional, el examen criminológico. Tales medidas tienen como objetivo hacer que la progresión sea más criteriosa, justa y compatible con la gravedad del delito y el perfil del condenado. Se concluye que el fortalecimiento de la ejecución penal requiere no solo reformas legales, sino también políticas públicas integradas de reintegración social, con énfasis en la educación, el trabajo y el acompañamiento del egresado.
Descargas
Referencias
AVENA, Norberto. Execução penal. São Paulo, Método, 2019.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: abr. 2025.
BRASIL. Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação penal e processual penal. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 24 dez. 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13964.htm. Acesso em: abr. 2025.
BRASIL. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 13 jul. 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: abr. 2025.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Políticas Penais. Depen divulga relatório prévio de estudo inédito sobre reincidência criminal no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/senappen/pt-br/assuntos/noticias/depen-divulga-relatorio-previo-de-estudo-inedito-sobre-reincidencia-criminal-no-brasil. Acesso em: 12 abr. 2025.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Políticas Penais. Reincidência criminal no Brasil: relatório prévio. Brasília: SENAPPEN, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/senappen/pt-br/assuntos/noticias/depen-divulga-relatorio-previo-de-estudo-inedito-sobre-reincidencia-criminal-no-brasil/reincidencia-criminal-no-brasil-2022.pdf. Acesso em: 12 abr. 2025
CANANÉA, Lilian Frassinetti Correia; VILAR, Peterson Rodrigues Macêdo. A Progressão de Regime Após a Entrada em Vigor do Pacote Anticrime–Lei n. 13.964/2019, Progressão de Regime Especial e seus Aspectos Benéficos. LUMEN ET VIRTUS, v. 15, n. 41, p. 6145-6156, 2024. DOI: https://doi.org/10.56238/levv15n41-089
CANOLA, Bruno César et al. O pacote anticrime e seus reflexos na execução penal–alterações e inconstitucionalidades do novo sistema de progressões de regime. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, n. 26, p. 240-263, 2020.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: Parte geral. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2023. Vol. 1.
CARVALHO, Salo de. Execução penal e (in)segurança pública. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
DE BARROS HOLANDA, Marcelo José Rodrigues et al. No Brasil o crime compensa? Reflexões sobre a progressão de regime e o sentimento social de impunidade. UniLS Acadêmica, v. 1, n. 2, p. 27-27, 2024.
DOS SANTOS, Juliana Coelho; DA SILVA JUNIOR, Carlos Reis. A importância da realização do exame criminológico quando da progressão de regime prisional. Revista JurisFIB, v. 10, n. 10, 2019. DOI: https://doi.org/10.59237/jurisfib.v10i10.417
FONSECA, Luiza Gomez de Souza da et al. Exame criminológico como requisito obrigatório para a progressão de regime: A influência do populismo penal no retorno da obrigatoriedade estabelecida pela Lei 14.843/2024. 2024. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2004.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1975.
GRECO, Rogério. Curso de direito penal: parte geral. 23. ed. Niterói: Impetus, 2020.
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. São Paulo: Atlas, 2004.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Brasil). Habeas Corpus n. 612.672/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª Turma, julgado em 17 nov. 2020. Disponível em: https://processo.stj.jus.br. Acesso em: abr. 2025.
ZANOTELLO, Marina. Os impactos da lei 13.964/2019 na execução penal. Direito Penal e Processo Penal, v. 2, n. 1, p. 77-90, 2020.
Descargas
Publicado
Licencia
Derechos de autor 2025 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.