CANDIDÍASE VULVOVAGINAL ENTRE ACADÊMICAS DE MEDICINA DO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i2.2808Palavras-chave:
Saúde da mulher, Vulvovaginites, EpidemiologiaResumo
Este estudo teve por objetivo analisar a prevalência de vulvovaginite (VVG) por Candida entre acadêmicas do 1º ao 6º ano do curso de medicina em um Centro Universitário particular do interior do Paraná. Estudo transversal, exploratório, descritivo, com foco em levantamento de dados mediante aplicação de questionário pela plataforma Google Forms® em acadêmicas de medicina do 1º ao 6º ano em uma universidade privada do Oeste do Paraná. Responderam a pesquisa 81 acadêmicas distribuídas por todos os anos do curso. A maioria apresentou idade entre 21 e 25 anos. Das entrevistadas, 27% afirmaram nunca terem tido VVG por Cândida, as demais 73% responderam positivamente. Quando questionada a situação vivenciada pela estudante durante o aparecimento da candidíase, 29,3% das causas informadas foi a correlação entre problemas na faculdade e o aparecimento da VVG, seguido de nenhuma correlação com 23,9%. A maioria (53%) afirmou utilizar contraceptivo oral. As participantes relataram a presença de 12 sintomas, sendo entre eles, o prurido o mais frequente (22%). E ainda, sobre formas de prevenir a VVG, 47 (59%) entrevistadas responderam saber sobre métodos preventivos e 34 (41%) assinalaram desconhecer. Neste contexto o presente estudo sugere que a VVG é uma condição prevalente no ambiente acadêmico, que este ambiente pode ser um fator desencadeante e que medidas educativas devem ser implementadas no sentido de prevenir esta condição. Além disso cabe a todos os profissionais de saúde contribuírem para disseminação de informação acerca do estilo de vida e modos de prevenção desta patologia.
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