AVALIAÇÃO E MANEJO DOS NÍVEIS DE DOR NA CRIANÇA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i3.2832Palavras-chave:
Manejo da dor, Dor na criança, Avaliação da dor, Pediatria.Resumo
A dor tem sido um dos maiores fatores que influenciam o curso da história humana. A avaliação efetiva da dor em pediatria tem sido um desafio para a equipe de enfermagem, pois, é importante que ela compreenda as características do desenvolvimento e comportamento da criança para avaliar e quantificar a dor em crianças. Objetivos: Identificar evidências científicas de estudos publicados sobre como a equipe de enfermagem realiza a avaliação e o manejo da dor em crianças; classificar os tipos de dor; identificar e descrever os meios terapêuticos para amenizar a dor. Método: Revisão integrativa da literatura, nos idiomas português e inglês disponíveis na íntegra na base de dados indexada na BVS, no período de 2018 a 2022, relacionados a estudos que abordem a assistência de enfermagem na dor em crianças. Resultados: Foram obtidos 13 artigos que após a análise resultaram em 3 categorias temáticas: falha na utilização de instrumentos para avaliação da dor, intervenções não farmacológicas para o tratamento da dor e abordagens lúdicas para o alívio da dor. Conclusão: A equipe de enfermagem possui conhecimento acerca do tema, porém, a utilização de instrumentos para a avaliação da dor é insuficiente para identificar, quantificar e manejar a dor em crianças e/ou neonatos. Esse assunto não é frequentemente incluído nos cursos de enfermagem, seja em nível técnico, superior, ou ainda de educação permanente. Existem lacunas na educação básica e na educação continuada, dificultando a comunicação efetiva com as crianças, com as famílias e entre os grupos multidisciplinares.
Downloads
Referências
Raja SN, Car DB, Cohen M, Finnerup NB, Flor H, Gibson S, et al. Definição revisada de dor pela associação internacional para o estudo da dor: conceitos, desafios e compromissos. Sociedade Brasileira Para Estudo Da Dor. (Online), 2020;74: 11-18. Disponível em: <https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2020/09/Jornal-Dor-n-74.pdf>. Acesso em: 01.04.2022.
Ulisses LD, Santos LF, Araújo CN, Oliveira EF, Camargo CL. O manejo da dor em crianças percebido pela equipe de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ. 2017; 25:e15379.
Faccioli SC, Tacla MTGM, Rossetto EGI, Collet N. O manejo da dor pediátrica e a percepção da equipe de enfermagem à luz do modelo sócio comunicativo da dor. BrJP. 2020; 12(2):109-15.
Kraychete, DC, Wanderley SBC. Dor na criança - avaliação e terapêutica. Sociedade Brasileira Para O Estudo Da Dor (Online). 2019. Disponível em:. Acesso em: 03.04.2022.
Sousa MR, Chaves EMC, Tavares ARBS. Representações sociais dos profissionais de enfermagem sobre a avaliação da dor na criança oncológica. BrJP. São Paulo, 2022 jan-mar;5(1):8-13.
Soares RX, Sousa MNA, Filho JLSA, Mariano NNS, Egypto IAS. Dor em neonatos: avaliações e intervenções farmacológicas e não-farmacológicas. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador. Jan./abr. 2019; 18:1, p. 128-134.
Gimenez IL, Rodrigues RF, Oliveira MCF, Santos BAR, Arakaki VSNM, Santos RS, Peres RT, Ferreira HC. Avaliação temporal da dor neonatal após aspiração de vias aéreas. Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):66-71.
Rocha VA, Silva IA, Cruz-Machado SS, Bueno M. Procedimentos dolorosos e manejo da dor em recém-nascidos hospitalizados em unidade de terapia intensiva. Rev Esc Enferm USP. 2021;55:e20210232.
Santos AF, Machado RR, Ribeiro CJN, Neto JMM, Luz LKT, Ribeiro MCO, Menezes MGV. Manejo da dor em crianças submetidas a procedimentos cirúrgicos. O Mundo da Saúde, São Paulo - 2018;42(3): 438-455.
Freitas FC. Necessidades e qualidade de vida dos pais cuidadores principais e das crianças acompanhadas por uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos pediátricos. Tese em português. Coimbra. 2021 (Online). Disponível em: <http://web.esenfc.pt/?url=NBXd5kl6>. Acesso em: 07.07.2022.
Oliveira CR, Santos JMJ, Guarda LEDA, Barbieratto BJ, Dare MF, Leonello DCB, Furtado MCC, Leite AM. Manejo da dor neonatal em uma maternidade de risco habitual: perspectivas de profissionais líderes da equipe de saúde. Rev Min Enferm. 2020;24:e-1289.
Almeida HCC, Candido LK, Harrison D, Bueno M. Seja Doce com os Bebês: avaliação de vídeo instrucional sobre manejo da dor neonatal por enfermeiros. . Rev Esc Enferm USP. 2018;52:e03313.
Paes TV, Silva-Rodrigues FM, Ávila LK. Métodos Não Farmacológicos para o Manejo da Dor em Oncologia Pediátrica: Evidências da Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia 2021; 67(2): e-031027.
Correia SLB. Qualidade na Gestão da Dor em Pediatria: Revisão Sistemática da Literatura. Tese em português. Viseu. 2019 (Online). Disponível em: <http://hdl.handle.net/10400.19/5467>. Acesso em: 07.07.2022.
Coelho HP, Souza GSD, Freitas VHS, Santos IRA, Ribeiro CA, Sales JKD, Oliveira JD, Gonçalves GAA, Castro APR. Percepção da criança hospitalizada acerca do brinquedo terapêutico instrucional na terapia intravenosa. Esc Anna Nery 2021;25(3):e20200353.
Paes TV, Silva-Rodrigues FM, Ávila LK. Métodos Não Farmacológicos para o Manejo da Dor em Oncologia Pediátrica: Evidências da Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia 2021; 67(2): e-031027.
Beserra RA, Nunes MDR, Cibreiros SA, Silva LF, Santos RSFV, Araújo BBM. A terapia do riso como ferramenta de cuidado com a criança hospitalizada: revisão integrativa da literatura. Revista de Enfermagem do CentroOeste Mineiro 2020;10:e3797.
Lopes NCB, Viana ACG, Félix ZC, Santana JS, Lima PT, Cabral ALM. Abordagens lúdicas e o enfrentamento do tratamento oncológico na infância. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2020; 28:e53040.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.
