DENGUE EM CRIANÇAS: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL, PARANÁ, NO PERÍODO DE 2014 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i10.4147Palavras-chave:
Dengue, Epidemiologia, CriançasResumo
O diagnóstico da dengue em crianças continua sendo um desafio, especialmente nas fases iniciais, devido à sobreposição dos sintomas clínicos com várias outras doenças comuns nessa faixa etária. Objetivos: Descrever os aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue em crianças no município de Cascavel, Paraná, no período de 2014 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, realizado no município de Cascavel, Paraná, a partir dos dados disponíveis no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificações). Análise dos resultados e discussão: Os resultados evidenciaram uma predominância de casos em pacientes do sexo masculino (n = 1.620; 55,12%), de etnia branca (n = 2.226; 75,74%), e com idades situadas na faixa de 10 a 14 anos (n = 1.490 casos; 50,69%). No entanto, a faixa etária de menores de 1 ano de idade foi proporcionalmente a mais afetada, especialmente no que se refere ao número de internações (13,45%). O ano de 2022 registrou o maior número de notificações (n = 1.529), e os meses de março e abril mantiveram a sazonalidade típica da doença, com maior incidência de casos. Considerações finais: Estes dados fornecem subsídios para a elaboração de estratégias voltadas à prevenção e controle da dengue, com uma ênfase especial na proteção das crianças, que se revelam como um grupo vulnerável a esta enfermidade.
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