O CUIDADO DA ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS EM MORTE ENCEFÁLICA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i11.972Palavras-chave:
Enfermagem, Hemodinâmica, Morte encefálica, Obtenção de tecidos e órgãos, Unidade de terapia intensivaResumo
A instabilidade hemodinâmica é um dos principais desafios no processo de manutenção do paciente em morte encefálica. Isso denota a necessidade de conhecimento científico abrangente sobre as alterações fisiológicas e hemodinâmicas da morte encefálica, e das condutas relacionadas a correção desses desequilíbrios. Objetivos: discutir com base na literatura atual o papel da enfermagem na manutenção hemodinâmica do potencial doador; para tanto, busca-se identificar as principais alterações fisiológicas do paciente em morte encefálica; apontar o manejo para correção das alterações do potencial doador e identificar as implicações da enfermagem relacionadas a manutenção hemodinâmica. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, mediante a busca de estudos nas seguintes bases de dados: BVS, LILACS, MEDLINE e BDENF, publicados entre 2016 e 2021. Resultados: Observou-se que as principais alterações fisiopatológicas do Potencial doador são hipotensão, hipovolemia, hipernatremia, diabetes insípido e hipotermia. Diante dessas alterações os cuidados necessários incluem monitorização hemodinâmica, suporte ventilatório, administração de drogas vasopressoras, corticoides, hormônios antidiuréticos, reposição volêmica e controle de temperatura. Conclusões: Conclui-se que as principais alterações fisiopatológicas desencadeadas na morte encefálica estão relacionadas a hemodinâmica. Diante destas, o enfermeiro deve monitorar constantemente o potencial doador e realizar os cuidados necessários para manter o equilíbrio homeostático e a preservação dos órgãos.
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