O SISTEMA DE SAUDE ESPANHOL: HISTÓRIA, CONTEXTOS E DESAFIOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/recima21.v3i2.1119

Palavras-chave:

Beveridge, Sistema de Saúde, Espanha, Saúde Pública

Resumo

Os Sistemas de Saúde que existem atualmente estão intimamente relacionados com os tipos de proteção social. Na Saúde, a proteção social de tipo social-democrata ou redistributiva institucional, alicerçada na cidadania e inspirada na busca pela aplicação da justiça social, resultou em sistemas nacionais de saúde, de caráter universal e financiados com impostos. O Sistema de Saúde Espanhol vem passando por inúmeras mudanças, nas últimas décadas (sobretudo nos últimos anos). Atualmente, inspirado no Modelo Beveridge de fornecimento à Saúde de sua população, apresenta, até hoje, inúmeros desafios que precisam ser enfrentados e, após isso, apresentar mudanças, para fornecer uma Saúde Pública digna Dessa forma, conhecer a História, o contexto por detrás de sua formação e manutenção são de sua importância para traçar-se melhorias não meramente políticas, mas, sobretudo, que visem um atendimento de qualidade aos seus usuários. A proteção da saúde dos cidadãos configura-se como um direito fundamental consagrado na Constituição espanhola, sendo dever do poder público garantir tais benefícios. O Sistema Nacional de Saúde na Espanha é composto por todas as estruturas e serviços públicos ao serviço da saúde em todos os níveis de governo – estadual, regional e local. Com muitas mudanças em sua estrutura, nos últimos anos, a Saúde finalmente voltou a ser universal – mas, na prática, isso não é facilmente percebido nas Comunidades Autônomas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografias Autor

Mario Angelo Cenedesi Júnior

Médico por el Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-Brasil, MBA en Gestión en Salud por la Universidad de Sao Paulo (USP), doctorando en Salud Pública por la Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES), Buenos Aires-Argentina.

Silvia Elena Vouillat

Psicóloga por la Universidad de Buenos Aires, Doctora en Salud Pública por la Universidad de Ciencias Empresariales y Sociaes (UCES), Buenos Aires-Argentina.

Referências

BARRASA, J.I. (2003). Revisión sistemática de los estudios de satisfacción realizados en España en el período 1986-2001. Rev Calid Asist. 18(7):580-90.

BELENES, R. (2003): Un balance personal de 25 años de gestión moderna en el Sistema Nacional de Salud”. Gaceta Sanitaria; 17: 150-6.

CASTEL, R (2012). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

EL PAÍS (2021). Periódico diario. Access in 11.agosto.2021.

ESPING-ANDERSEN, G (1991). As três economias políticas do Welfare State. Lua Nova, São Paulo, n. 24, p. 85-115.

FOUCAULT, M. (1999). Nacimiento de la medicina social. En: Obras esenciales. Vol. IV: Estrategias de poder. Barcelona: Paidós, 1999.

FRENDE VEGA, M.A.; MARTÍN ALCÁZAR, F.; MARTÍNEZ FIERRO, S. (1999): La reforma del sector sanitario español: Una oportunidad para la cooperación empresarial. XIII Congreso Nacional y IX Congreso Hispano-Francés de la Asociación Europea de Dirección y Economía de la Empresa. Logroño, J

LOBATO, L.V.C.; GIOVANELLA, L (2012). Sistemas de Saúde: origens, componentes e dinâmica. In: GIOVANELLA, Lígia et al. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz.

IMMERGUT, EM (1992). Health politics: interests and institutions in Western Europe. Nova York: Cambridge University Press.

INE (2021). Instituto Nacional de Estadística. España. Informe del Sistema Sanitario.

LAMATA F.; GÁLVEZ R; SÁNCHEZ-CARO, J. (2017). Medicamentos: ¿Derecho humano o negocio?. Díaz de Santos, Madrid 2017.

JIMÉNEZ-PALACIOS, A. (2006).A. El Sistema Nacional de Salud 20 años después. Rev Adm Sanit. (2):311-22.

MARQUES, R.M.; PIOLA, S.F.; ROA, A.C. (2016) Sistema de saúde no Brasil: organização e financiamento. ABrES ; Brasília : Ministério da Saúde, Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento ; OPAS/OMS no Brasil.

MIRA, J.J.; ARANAZ, J. (2000). La satisfacción del paciente como una medida del resultado de la atención sanitaria. Med Clin (Barc). 14 Supl 3:26-33.

PÉREZ-CANTÓ, V.; MACIÁ-SOLER, L.; GONZÁLEZ-CHORDÁ, V.M. (2019). Satisfacción de los usuarios en el sistema de salud español: análisis de tendencias. Rev Saude Publica. 53:87.

PORRAS, P. (1978): Algunos aspectos económicos de la evolución del concepto de hospital. En Temas de Administración Hospitalaria. Subsecretaría de la Salud, Escuela de Gerencia Hospitalaria. Madrid. Edita Ministerio de Sanidad y Seguridad Social.

ROEMER, M. I. (1991). National Health Systems of the World. Nova York: Oxford University Press.

RODRÍGUEZ OCANA, E. (1994). The making of the Spanish Health Administration during the first third of the twentieth century. Quaderni Internationale di Storia della Medicina e la Sanità (Siena), 3, 49-65.

SÁNCHEZ RON, J.M. (1988). La Junta para ampliación de estudios e investigaciones científicas ochenta años después. En: 1907-1987. La Junta para ampliación de estudios e investigaciones científicas 80 años después, Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2 vol.

TRIAS MAXENCS, A. (1975). L’Escola d’Infermeres de la Genera litat de Catalunya. En: Actes del II Congrés Internacional d’Història de la Medicina Catalana, Barcelona 1-5 de juny de 1975. Barcelona, s.e., Vol. 2, 153-157.

WILLIAMS, P. (1991) The Laws of Health: Women, Medicine and Sanitary Reform, 1850-1890. En: Science and Sensibility. Gender and Scientific Enquiry, 1780-1945, Oxford, Basil Blackwell, 61-71.

Publicado

31/01/2022

Como Citar

Cenedesi Júnior, M. A., & Vouillat, S. E. (2022). O SISTEMA DE SAUDE ESPANHOL: HISTÓRIA, CONTEXTOS E DESAFIOS. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218, 3(2), e321119. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i2.1119