A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DA HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v3i5.1491Palavras-chave:
Urgência; Emergência; Enfermagem; Humanização; Acolhimento.Resumo
Introdução: Os serviços de urgência e emergência na assistência à saúde apresentam dificuldades na aplicação da PNH, visto que esses serviços são de alta complexidade e demanda força, tecnologia dura e empenho dos enfermeiros na assistência à clientela. Objetivos: Conhecer a percepção da equipe de enfermagem acerca da humanização nos atendimentos de urgência e emergência. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. Os dados foram extraídos a partir da síntese da literatura na National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), indexadas nas base de dados da Medical Literature Analysis (MedLine), Literatura Latino-Americana (LILACS), foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): urgência; emergência; enfermagem; humanização; acolhimento. Os resultados dos dados serão organizados de forma descritiva e apresentados em tabelas para permitir ao leitor a avaliação crítica dos resultados e sua aplicabilidade. A discussão será organizada em eixos temáticos. Resultados: Foram selecionados 20 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão, sendo 5 da BDENF, 5 da LILACS e 10 da MEDLINE. Pôde-se notar que a maioria dos estudos apontam o Acolhimento com classificação de risco (ACR) como o principal instrumento de humanização da assistência no serviço de urgência e emergência. Conclusão: O ACR é o principal mecanismo para implementar eficazmente a Política Nacional de Humanização, mas existem obstáculos à sua implementação ao nível de organização, das questões estruturais, materiais e do trabalho multidisciplinar da rede de saúde.
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