REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE FATORES RELACIONADOS A ABORTO ESPONTÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.47820/recima21.v4i1.2576Palavras-chave:
Gestação interrompida, Aborto espontâneo, Causalidade do abortoResumo
O aborto espontâneo refere-se à interrupção gestacional, de maneira involuntária, antes de sua vigésima semana, sendo sua ocorrência entre 15 e 20%. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é, a partir de uma revisão sistemática, abordar alguns fatores que podem ser desencadeantes desse evento, enfatizando as etiologias heterogêneas do aborto espontâneo e abrangendo causas genéticas e não genéticas, bem como fatores socioeconômicos e demográficos. Portanto, o método de pesquisa foi realizado com base em informações científicas disponibilizadas através de plataformas digitais como Brazilian Journal, Scielo, Repositório FURG, PUC-Goiás e UNIARP, incluindo os estudos que traziam as causas do abortamento espontâneo e excluindo aqueles em que o texto não estava disponível na íntegra ou não respondia ao objetivo principal do artigo. Dessa forma, evidenciou-se como principais fatores causais do aborto espontâneo as anomalias cromossômicas e as condições socioeconômicas e demográficas - como idade, escolaridade, fatores endócrinos e infecciosos. Assim sendo, pode-se concluir que é fundamental o estabelecimento das causas e fatores de risco de um abortamento espontâneo, a fim de que se tenha um melhor prognóstico gestacional e menor ameaça de abortamento, além de uma atenção integral que tenha como objetivo minimizar danos psicológicos àqueles que tenham passado por este evento.
Downloads
Referências
ALBERNAZ, A. A. S.; ALVES, D. M. R. Alterações cromossômicas como causa de aborto espontâneo no primeiro trimestre de gestação: revisão sistemática. 2021. 17 f. TCC (Medicina) - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas, Goiânia, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1875/1/TCC-Andrea-Deyse-FINAL.pdf. Acesso em: 07 jul. 2022.
ALVES, M. T. S. S. de B. et al. Atenção ao aborto no Sistema Único de Saúde no Nordeste Brasileiro: a estrutura dos serviços. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, v. 14, n. 3, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292014000300229&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 16 dez. 2022.
BABA S. et al. Risk factors of early spontaneous abortions among Japanese: A matched casecontrol study. Hum Reprod., v. 26, n. 2, p. 466-472, 2011. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21156724/. Acesso em: 11 nov. 2022.
BARBARESCO A. A. et al. Infecções de transmissão vertical em material abortivo e sangue com ênfase em Toxoplasmose gondii. Rev Bras Ginecol Obs., v. 36, n. 1, p. 17-22, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/YGVBF3y5YJ7Dxkbv7gJvDnB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 nov. 2022.
BARBOSA, T. et al. A causalidade do abortamento espontâneo: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 4, n. 4, p. 16045-16057, 2021. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/33659. Acesso em: 06 jul. 2022.
BAZOTTI, K. D. V.; STUMM, E. M. F.; KIRCHNER, R. M. Ser cuidada por profissionais da saúde: percepções e sentimentos de mulheres que sofreram abortamento. Texto contexto - Enferm. Florianópolis, v. 18, n. 1, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072009000100018&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 16 dez. 2022.
BONNIE, N. G. et al. Systematic review and meta-analysis of female lifestyle factors and risk of recurrent pregnancy loss. Scientific reports, v. 11, n. 1, p. 1-10, 2021. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41598-021-86445-2. Acesso em: 12 out. 2022.
CORREIA L. L. et al. Tendência de abortos espontâneos e induzidos na região semiárida do Nordeste do Brasil: uma série transversal. Rev Bras Saúde Mater Infant., v. 18, n. 1, p. 133-142, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/sjM3T34HnLd9sDspwKfqGFn/?lang=pt. Acesso em: 11 nov. 2022.
DALY D. C. et al. Endometrial biopsy during treatment of luteal phase defects is predictive of therapeutic outcome. Fertil Steril, v. 40, p. 305-310, 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6884533/. Acesso em: 11 nov. 2022.
DIAS, Y. H. F. et al. Aborto recorrente e trombofilia gestacional: de aspectos epidemiológicos à profilaxia. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 12550- 12563, 2021. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/30962/pdf. Acesso: 10 out. 2022
DIP, A. Aborto inseguro é das principais causas de morte materna e mulheres negras sofrem mais. Pública - Agência de Jornalismo Investigativo, 2021. Disponível em: https://apublica.org/2021/05/aborto-inseguro-e-das-principais-causas-de-morte-materna-e-mulheres-negras-sofrem-mais/. Acesso em: 21 jan. 2023.
GUZMAN, V. E. L. Causas del aborto en el primer trimestre del embarazo. 2020. 15 f. Trabalho de Graduação para obtenção do título de médico - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CUENCA, AZOGUES - ECUADOR. 2020. Disponível em: https://dspace.ucacue.edu.ec/bitstream/ucacue/10573/1/VIVIANA%20ESTEFANIA%20LLIGUICOTA%20GUZMAN.pdf. Acesso em: 07 jul. 2022.
LAISK, T. et al. The genetic architecture of sporadic and multiple consecutive miscarriage. Nature communications, v. 11, n. 1, p. 1-12, 2020. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41467-020-19742-5. Acesso em: 11 nov. 2022.
MATTOS, S. B.; CERETTA, L. B.; SORATTO, M. T. Causas relacionadas ao aborto espontâneo: uma revisão de literatura. RIES, Caçador, v. 5, n. 2, p. 176-193, 2016. Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/839/545. Acesso em: 07 jul. 2022.
MENGISTIE Z. et al. Prevalence of bacterial vaginosis among pregnant women attending antenatal care in Tikur Anbessa University Hospital, Addis Ababa, Ethiopia. BMC Res Notes, v. 7, p. 1-5, 2014. Disponível em: https://bmcresnotes.biomedcentral.com/articles/10.1186/1756-0500-7-822. Acesso em: 11 nov. 2022.
NERY, I. S.; GOMES, I. S. G. Motivos e sentimentos de mulheres acerca do aborto espontâneo Metodologia Referencial Teórico. Enferm Obs., v. 1, n. 1, p. 19-24, 2014. Disponível em: http://www.enfo.com.br/ojs/index.php/EnfObst/article/view/6. Acesso em: 11 nov. 2022.
OLIVEIRA, M. T. S. et al. Fatores associados ao aborto espontâneo: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, v. 20 n. 2, p. 373-384, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/tX8xjD4L48d5wRfPnfY6RkF/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 06 jul. 2022.
PEDRAZZI, V.; ANDRIOLLI, T.; RODRIGUES, L. Aborto: a polêmica de sua legalização/descriminalização. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2015. 4 p. (Relatório técnico-científico - XX Jornada de Pesquisa). Disponível em: https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/4678/3874. Acesso em: 21 jan. 2023.
SÁNCHEZ, A. M.; AGUILAR-SALVADOR, D.; NOWAK, I. Towards a gamete matching platform: using immunogenetics and artificial intelligence to predict recurrent miscarriage. NPJ digital medicine, v. 2, n. 1, p. 1-6, 2019. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41746-019-0089-x.pdf. Acesso: 21 out 2022.
TEIXEIRA, A. C. Z. et al. Estudo citogenético de abortos espontâneos. Arq Ciênc Saúde, v. 16, n. 2, p. 59-61, 2009. Disponível em: https://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-16-2/ID309.pdf. Acesso em: 06 jul. 2022.
WATTS D. H. et al. Reproductive tract infections as a cause of abortion and pre-term birth. Semin Reprod Endocrinol, v. 6, p. 205-207, 1980 apud BARINI, R. et al. Fatores Associados ao Aborto Espontâneo Recorrente. RBGO, v. 22, n. 4, p. 217-223, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgo/a/LjRGLphP6YdzpxYMd58MD3y/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 nov. 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Categorias
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECIMA21, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECIMA21 apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.